VANÁDIO
VANADIUM
CBHPM 4.03.13.19-0
Sinonímia:
V. Vanadium. Vanadina. V2O3. V2O5. Metavanadato de amônia. NH4VO
3. Vanadato de sódio. NaVO3
Fisiologia:
Metal de transição.
O Vanádio é empregado na indústria (ligas,
fotografia, têxtil, química) e na agricultura. É
encontrado em alta concentração no carvão e no óleo
combustível, por isso é considerado um indicador de
fontes de combustão industrial e doméstica.
O Vanádio se acumula essencialmente no coração,
fígado e rins. Ele aumenta a atividade da adenil-ciclase da membrana das células cardíacas. Inibe a
atividade da ATPase Na+K+ dependente das células
renais, cardíacas e cerebrais. Inibe também a síntese
da cistina e da cisteína. Tem importância no
metabolismo dos lípides inibindo a síntese do
colesterol mas aumentando os triglicérides.
Material Biológico:
Urina. Soro.
Coleta:
Urina : Alíquota de 50 ml de urina de 24 horas.
Soro : 3 ml de soro.
Coletar no final do último dia da semana de trabalho.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames afins:
Provas de função hepática. Albuminúria.
Valor Normal:
Vanádio - Soro
Urina
Não expostos
Expostos
até 0,20 µmol/l
até 10 µg/l
até 1,0 ng/ml
até 1,0 µg/l
até 1 µg/g Creatinina
até 50 µg/g Creatinina
* ng/ml = µg/
** Para obter valores em ng/ml ou µg/l, multiplicar
os µmol/l por 50,9415
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Espectrofotometria de absorção atômica a 318,4 nm
Interpretação:
A intoxicação aguda cursa com afecções respiratórias
(bronquite, broncoespasmo, edema pulmonar),
intestinais (enterite hemorrágica) e cutaneomucosas
(conjuntivite, eczema, urticária gigante).
A intoxicação crônica se apresenta com uma
coloração verde-escura da língua, problemas
hepáticos, renais e nervosos. Eventualmente anemia
e leucopenia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e02300.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/ta
belaperiodica1.htm
VANCOMICINA
CBHPM 4.03.01.34-6
AMB 28.01.150-3
Sinonímia:
Aminoglicosídeo (antibiótico). Cloridrato de
Vancomicina.
Nomes comerciais: Amplobac®, Celovan®,
Diatracin®, Vancoabbott®, Vancocid®, Vancoson®,
Vancotrat®.
Fisiologia:
CLORIDRATO DE VANCOMICINA.
Fórmula molecular = C66H75Cl2N9O24.HCl
Massa molecular = 1.485,73 g/mol
A Vancomicina é um antibiótico bactericida do grupo
dos aminoglicosídeos produzido pelo Streptococcus
orientalis, É um inibidor da síntese protéica
bacteriana empregado principalmente para
tratamento de infecções causadas por
microrganismos Gram positivos penicilinorresistentes
(Staphylococcus aureuse outros). Enterococos
Vancomicina-Resistentes (EVR) constituem
atualmente significante causa de morbidade e
mortalidade.
É nefro e ototóxico.
Meia-vida (t½) biológica:
Adultos : 3 a 9 horas
Crianças: 2 a 4 horas
RN : 6 a 10 horas
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de plasma. Não usar tubos com gel
separador.
Para avaliar o vale terapêutico, coletar pouco antes
da próxima dose.
Para avaliação do pico terapêutico, coletar entre 1e
2 horas após terminar a infusão EV de 60 minutos.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
VANCOMICINA
Vale terapêutico
Pico terapêutico
Toxicidade
5 a 10 µg/ml
30 a 40 µg/ml
acima de 80 µg/ml
* µg/ml = mg/l
** Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/ml
por 0,67307
Método:
Imunoensaio de fluorescência polarizada (FPIA).
Interpretação:
A dosagem serve ao monitoramento e otimização da
ose terapêutica.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.labcorp.com/datasets/labcorp/html/chapt
er/mono/td024700.htm
VARICELLA ZOSTER
HHV-3 (VZV)
CBHPM 4.03.07.10-7
CBHPM 4.03.07.11-5
CBHPM 4.03.08.16-2
CBHPM 4.03.08.17-0
CHBPM 4.03.08.18-9
AMB 28.06.236-1/96
AMB 28.06.238-8/96
Sinonímia:
Sorologia para Varicela. Catapora. Alastrim. Tatapora.
Herpes zoster. Cobreiro. Zona. VZV. VVZ. HHV-3.
ICTVdB 00.031.1.02.015
Fisiologia:
Taxonomia:Família Herpesviridae, Subfamília
Alphaherpesvirinae, Gênero Varicellovirus, Espécie
Human herpesvirus 3(Varicela-zona).
DNAvirus com envelope.
A Varicela é altamente contagiosa e acomete, em
geral, crianças após infecção primária pelo VZV.
Durante a gravidez, ela pode causar a infecção
acompanhada de más formações no feto. Se ocorrer
no fim da gravidez, pode ser fatal ao neonato.
O Herpes zoster acomete principalmente adultos por
reativação do VZV que permaneceu latente no
gânglio sensorial da medula. Este quadro evolui com
erupções cutâneas bolhosas e dolorosas que
acompanham o trajeto superficial do(s) nervo(s)
afetado(s).
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 2 dias.
Para mais dias, congelar a amostra a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Citológico da lesão.
Valor Normal:
IFI:
Negativo ou Não reagente
ELISA:
Interpretação
Reagente ou Positivo
“Borderline”
Não reagente ou Negativo
Índice de Imunidade*
> 1,10
0,90 a 1,10
< 0,90
*Obtém-se pela relação:
onde: II = Índice de Imunidade DOpaciente = Densidade óptica do paciente DOcut-off = Densidade óptica do cut-off
Obs.: Nos laudos de exames o Índice de Imunidade pode ser expresso em “UA” ou “AU” – “Unidades Arbitrárias” ou “Arbitrary Units”.
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Descongelamentos repetidos.
Métodos:
Imunofluorescência indireta.
ELISA.
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico das infecções causadas
pelo Varicella-Zoster Vírus (VZV).
Esse vírus provoca duas doenças distintas: a varicela
(catapora) ou o herpes zoster (zona, cobreiro).
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
VDRL
RPR
CBHPM 4.03.07.76-0
AMB 28.06.100-4
Sinonímia:
Venereal Disease Research Laboratory test.
Teste laboratorial de pesquisa de doenças venéreas.
Teste de Harris, Rosenberg e Riedel.
RSS. Reações Sorológicas para Sífilis.
RSL. Reações Sorológicas para Lues.
Pesquisa de anticorpos anti-difosfatidilglicerol.
Treponema pallidum. RPR. Rapid Plasma Reagin.
RSS antigas e obsoletas: Wassermann, Kolmer, Kahn,
Kline, Meinicke, Migliano, Nelson, Porges-Meier,
Porges-Salomon.
Fisiologia:
Esta reação consiste em pesquisar a presença no
soro ou no liquor do paciente, de anticorpos contraa
cardiolipina (fosfolípide) contida nas
fosfolipoproteínas da membrana citoplasmática de
várias bactérias, entre elas, o Treponema pallidum.
Pelo fato de não ser exclusiva do T. pallidumesta
reação é não-específica ou inespecífica.
Cardiolipina = difosfatidilglicerol (fosfolípide único
com estrutura dimérica). Encontrado apenas em
membranas bacterianas e em mitocôndrias, isto é,
naquelas cuja função é a de gerar um potencial
eletroquímico para transporte de substratos e síntese
de ATP. Chama-se “cardiolipina” porque foi isolada
pela primeira vez de coração bovino.
No início do tratamento da sífilis com penicilina, este
antibiótico bactericida bloqueia o fechamento das
membranas externa e citoplasmática do Treponema,
causando a liberação de endotoxinas e a exposição
da cardiolipina das lipoproteínas à ação dos
anticorpos. Esta reação, parecida com uma reação
alérgica, é chamada de Reação de Jarisch-Herxheimer e não é indicação para a interrupção do tratamento.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro. Se o sangue for coletado de cordão
umbilical, tomar muito cuidado para não contaminar
o material com a geléia de Wharton.
Armazenamento:
Congelar a amostra a –20º.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
FTA-Abs. MHA-TP. Elisa para Sífilis. Pesquisa de
treponema. RPR.
Valor Normal:
Não-reagente
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Pesquisa de anticorpos anti-difosfatidilglicerol por
floculação com antígeno não-treponêmico ou
antígeno cardiolipínico (cardiolipina-lecitina-colesterol).
SENSIBILIDADE
Sífilis primária
Sífilis secundária
Sífilis latente
Sífilis terciária
ESPECIFICIDADE
78,0 %
99,9 %
95,0 %
71,0 %
98,0 %
FALSO-NEGATIVOS
22,0 %
0,1 %
5,0 %
29,0 %
FALSO-POSITIVOS
2,0 %
Interpretação:
Monitoramento terapêutico e diagnóstico de
pacientes com sífilis. A presença de títulos baixos
(Reagente 1/1, 1/2 ou 1/4) pode ser infecção
primária inicial devendo o exame ser repetido após
15 dias se houver suspeita clínica; pode ser indicativa
de reação anamnéstica decorrente de infecção
pregressa tratada ou não (cicatriz imunológica) ou
ainda, de falso-positivo por reação cruzada.
Confirmar com FTA-Abs, MHA-TP ou com ELISA.
Muitos anos após tratamento eficaz e cura da
doença, ocasionalmente o VDRL pode Negativar com
FTA-Abs Reagente significando, também, reação
anamnéstica.
Sífilis congênita: S. de Dennie-Marfan, S. de
Hutchinson.
Condições que podem causar falso-positivos:
AIDS, hanseníase, tuberculose, pneumonia
pneumocócica, treponematoses como bejel, bouba,
pinta, angina de Plaut-Vincent; cancro mole, herpes
genital, endocardite bacteriana subaguda,
escarlatina, leptospirose, febre recorrente e da
mordedura do rato, malária, tifo, D. de Chagas,
varicela, vaccínia, pneumonia atípica, sarampo,
linfogranuloma venéreo, hepatite infecciosa,
mononucleose, resfriado comum, lúpus eritematoso
sistêmico, artrite reumatóide, doenças auto-imunes,
perdas ou doações repetidas de sangue, gravidez,
imunização recente, uso de drogas de abuso
injetáveis.
Notas jurídicas:
Num caso de uma paciente grávida com VDRL “não-reagente” e com FTA-Abs “reagente” que processou
o Laboratório por “danos morais”, o Juiz de Direito
indagou ao perito do Laboratório Fleury, Prof. Dr.
Celso F. H. Granato, Professor Adjunto em
Infectologia da Universidade Federal de São Paulo –
UNIFESP, CRM-SP 34.307:
Ver perguntas e respostas no título FTA-Abs.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.wordiq.com/definition/Syphilis#History
http://www.phac-aspc.gc.ca/std-mts/csg-ldcm/lab_e.htm
VEROTOXINA
CBHPM
Sinonímia:
Verotoxina 1 e 2 (toxina Shiga-like I e II) da
Escherichia coliO157:H7. VTEC. VT. SLT I e II.
EHEC. Entero-Haemorrhagic Escherichia coli.
Fisiologia:
Enterobactérias do tipo Escherichia colifazem
parte da flora intestinal normal dos humanos e
da de muitos animais domésticos. Elas
representam um indicador de contaminação por
coliformes fecais na água e nos alimentos. São
bacilos Gram-negativos, anaeróbios facultativos
e móveis com flagelos peritríquios.
Devido aos antígenos “O” (LPS da membrana
exterior) e aos antígenos “H” (dos flagelos), as
E. colipodem ser divididas em diferentes
serovares. Através de vários fatores de
patogenicidade, freqüentemente codificados por
plasmídeos ou transmitidos através de fagos, as
E. colidevem ser consideradas facultativamente
como enteropatogênicas. Desde 1977 as E. coli
são conhecidas como capazes de produzir duas
citotoxinas, Verotoxina 1 e 2. Os genes dessas
verotoxinas (VT) são localizados no
cromossomo na área de um profago. Foram
isoladas E. colique continham ambos os genes
ou apenas um deles. Devido à similaridade da
verotoxina com a toxina Shiga da disenteria
shigellar, ela também é denominada Shiga-like
Toxine I e II (SLT-I e II).
Uma parte desta E. coli (VTEC) formadora de
verotoxina pode causar, através da formação de
outros fatores de patogenicidade, fortes
diarréias hemorrágicas. O "protótipo" desta E.
coli (EHEC) entero-hemorrágica foi descrito pela
primeira vez em 1982; fazia parte do Serovar
O157:H7. Depois disso, foram descritos EHEC
dos mais diferentes O-Serovares. Outros fatores
importantes de patogenicidade que
caracterizam o tipo EHEC, são uma entero-hemolisina codificada por plasmídeo e uma
adesina intimina, cujo gene (eae A), juntamente
com os genes de outros fatores de virulência, é
localizado em uma ilha de patogenicidade (PAI=
Pathogenicity Island) no cromossomo. Os
sintomas clínicos, que são causados pelo EHEC,
vão desde diarréias leves até gastrenterites
fortes ou mesmo colites hemorrágicas, que
ocorrem em aproximadamente 10 a 20 % das
infecções. Como pode ocorrer uma complicação
pós-infecciosa de risco fatal em 5 a 10 % das
infecções, principalmente em recém-nascidos e
crianças pequenas, mas também em pacientes
idosos ou com sistema imunitário enfraquecido,
a formação de uma S. hemolítica-urêmica (HUS)
ou uma púrpura trombocitopênica-trombótica
(TTP).
A letalidade com HUS e TTP é especialmente
alta na infância (10 a 15 %). Pode ocorrer uma
disfunção renal aguda, com obrigatoriedade
transitória de diálise, mas também pode ocorrer
uma perda irreversível da função renal com
obrigatoriedade de diálise freqüente. O
desenvolvimento do quadro clínico depende, por
um lado, da predisposição do paciente e, por
outro, do respectivo fenótipo EHEC; isto
significa que o processo da doença também
depende das diferentes expressões dos fatores
de patogenicidade.
Material Biológico:
Fezes e culturas de enriquecimento.
Coleta:
As amostras de fezes ou coletas anais não devem
ser colocadas em recipientes que contenham meio
de transporte com conservantes, soros animais,
íons metálicos, agentes oxidantes ou detergentes,
pois podem interferir com o teste. Se coletas anais
forem utilizadas, deve-se observar que o material
de fezes disponível para o teste seja suficiente
(aproximadamente 100 mg). Nos exames
ambientais, amostras de fezes das pessoas
contactantes, clinicamente insuspeitas, também
devem ser coletadas para identificar possíveis
portadores assintomáticos.
Armazenamento:
O material para exame deve ser mantido entre +2 a
+8 °C até ser utilizado. Se o material não for
utilizado para o teste dentro de 3 dias, recomenda-se
uma armazenagem a -20 °C ou mais frio.
Exames Afins:
Coprocultura.
Valor Normal:
Cálculo do Valor Marginal (VM):
Fezes:
VMfezes = Abs Controle Neg + 0,200
Cultura:
VMcultura = Abs Controle Neg + 0,100
Negativo
“Borderline”
Positivo
Abs Am ≤(VM x 0,9)
(VM x 0,9) < Abs Am < (VM x 1,1)
Abs Am ≥ (VM x 1,1)
onde: Abs Am = Absorbância da Amostra pelo método ELISA VM = Valor Marginal calculado conforme a amostra e a Absorbância do Controle Negativo pelo método ELISA
Interferentes:
Deve-se evitar congelamento e descongelamento
repetido das amostras.
Método:
RIDASCREEN® Verotoxin - ELISA - enzimaimunoensaio para a detecção qualitativa.
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico das infecções ou
contaminações por Escherichia colienteropatogênica.
Ver Fisiologia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.r-biopharm.com/clinical/instructions/C2201%20Verotoxin%2004-11-23_PT_final.pdf
VIBRIO CHOLERAE
CÓLERA
CBHPM 4.03.10.08-6
AMB 28.10.063-8/92
Sinonímia:
Cólera. Vibrião colérico. Vibrio comma(ant). Vibrio
cholerae.
Fisiologia:
Taxonomia:Reino Prokaryotae, Filo Bacteria
(Eubacteria), Classe Proteobacteria, Subdivisão delta
e epsilon, Subclasse gammaproteobacteria, Ordem
Vibrionales, Família Vibrionaceae, Gênero Vibrio,
Espécie cholerae, Sorogrupos O1 e O139.
Outras espécies freqüentemente isoladas, chamadas
de Sorogrupos não-O1/não-O139 ou vibriões não-coléricos: Vibrio parahaemolyticus, Vibrio vulnificuse
Vibrio alginolyticus.
O vibrião colérico é bactéria Gram-negativa,
habitante de água doce e salobra.
Os vibriões não-coléricos são bactérias Gram-negativas, hóspedes naturais do meio marinho e
transmitidos por contato com a água do mar ou pelo
consumo de frutos do mar, principalmente durante os
meses mais quentes.
Material Biológico:
Fezes recém-evacuadas.
Coleta:
Coletar 1 a 2 ml de fezes liqüefeitas em frasco estéril
enviando-as ao laboratório com urgência ou em meio
de transporte de Cary-Blair.
Armazenamento:
Conservar em temperatura ambiente.
Exames Afins:
Coprocultura, Parasitológico, Pesquisa de rotavírus.
Valor Normal:
Valor Normal:
Interferentes:
Uso de quimioterápicos
Método:
Cultura em meio de TCBS.
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico das infecções
gastrintestinais determinadas pelo vibrião coléricoou
pelos vibriões não-coléricos.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://xoomer.virgilio.it/medicine/pathobacteria.htm
VIGABATRINA
SABRIL®
CBHPM 04.07.12.23-0
Sinonímia:
Vigabatrina. Gama-vinil GABA. GVG.
Nomes comerciais: Sabril®. Sabrilex®.
Fisiologia:
Ácido gama-vinil, gama-amino-butírico.
Fórmula molecular = C6H11NO2
Massa molecular = 129,16 g/mol
Meia vida = 5 a 8 horas.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro. Coletar o material 2 horas após a
última dose da medicação ou 1 hora antes da
próxima tomada. Não usar tubos com gel separador.
Centrifugar logo após a coleta e separar o soro para
tubo de polietileno ou de polipropileno.
Armazenamento:
Congelar a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Nível terapêutico
Nível tóxico
3,0 a 25,0 µg/ml
superior a 40,0 µg/ml
* Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/ml por 7,7423
** µg/ml = mg/l
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas.
Método:
HPLC.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
VÍRUS DA DOENÇA DE NEWCASTLE
VDN
Sinonímia:
Vírus da conjuntivite epidêmica humana. VDN.
Pesquisa de anticorpos IgG e IgM anti-VDN. NDV.
ICTVdB 01.048.1.05.001
Fisiologia:
Taxonomia: Ordem Mononegavirales. Família
Paramyxoviridae. Subfamília Paramyxovirinae. Gênero
Avulavirus. Espécie Newcastle disease virus(Vírus da
Doença de Newcastle).
RNAvirus com envelope.
Transmissão de pessoa a pessoa por contato direto
ou indireto através de objetos contaminados.
Sintomas principais: Sensação de areia nos olhos.
Intolerância à luz. Visão borrada.
Sinais principais: Olhos avermelhados com
lacrimejamento. Secreção nos olhos. Pálpebras
inchadas e geralmente grudadas ao despertar.
Diagnóstico patológico: Conjuntivite.
Material Biológico:
Secreção ocular.
Coleta:
Swab conjuntival.
Valor Normal:
Negativo ou Não Reagente
Método:
Inibição da Hemaglutinação (HI) ou ELISA.
Interpretação:
A conjuntivite epidêmica humana é autolimitante. É
importante o diagnóstico etiológico para não utilizar
antibióticos inutilmente.
O VDN é agente etiológico menos freqüente de
conjuntivite epidêmica virótica do que o Enterovírus e
o Adenovírus.
Recomendações:
Para prevenir o contágio: • Lavar as mãos com freqüência e não colocá-las nos olhos. • Evitar compartilhar maquiagens e toalhas de rosto. • Evitar nadar em piscinas sem cloro ou lagos. • Usar óculos de mergulho para nadar ou óculos de proteção se lidar com produtos químicos. • Não usar medicamentos (pomadas, colírios) sem prescrição médica. Após contaminação: • Lavar as mãos com freqüência. • Evitar aglomerações ou freqüentar piscinas de academias ou clubes. • Evitar exposição a agentes irritantes e/ou alérgenos (pólen) que podem causar conjuntivite. • Não colocar as mãos nos olhos para evitar a recontaminação ou contaminação do outro olho. • Evitar coçar os olhos para diminuir a irritação da área. • Aumentar a freqüência de troca das toalhas do banheiro ou usar toalhas de papel descartável para enxugar o rosto e as mãos. • Trocar as fronhas dos travesseiros diariamente enquanto perdurar a crise. • Não compartilhar o uso de esponjas ou produtos de beleza. • Não usar lentes de contato enquanto estiver com conjuntivite ou estiver em uso de colírios ou pomadas.
Em medicina ocupacional, convém afastar o paciente do ambiente de trabalho.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
VÍRUS DE MARBURG
MARV
Sinonímia:
MARV. Marburgvirus. Lake Victoria marburgvirus.
Febre hemorrágica de Marburg.
ICTVdB 01.025.0.01.001
Fisiologia:
Taxonomia: Ordem Mononegavirales. Família
Filoviridae. Gênero Marburgvirus.
RNAvirus com envelope.
O vírus de Marburg, extremamente infeccioso, foi
identificado pela primeira vez em 1967 num
laboratório alemão situado na cidade homônima.
A transmissão é de pessoa a pessoa por contato
direto através de secreções biológicas (suor, saliva,
sangue, vômitos, urina, esperma, etc.) ou indireto
através de objetos contaminados também por essas
secreções.
Incubação: 5 dias.
Material Biológico:
Secreções.
Coleta:
Valor Normal:
Negativo ou Não Reagente
Método:
Baseia-se na análise laboratorial especializada (não
disponível no comércio) em amostras de sangue para
a pesquisa dos antígenos específicos e/ou dos genes
do vírus ou de anticorpos IgM e IgG, ou pelo
isolamento do vírus em cultura celular.
Interpretação:
Durante o período de incubação do vírus observa-se
um aumento brutal de febre e conjuntivites
permanentes. Na segunda fase, considerada
«aguda», manifestada do quinto ao sétimo dia da
contaminação, o paciente apresenta sintomas de
problemas hepáticos e renais, manifestações
neurológicas graves, hemorragia generalizada e
vômitos.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/250100
01.htm
VÍRUS EBOLA
ZEBOV
Sinonímia:
ZEBOV. EBOV-Z. Ebola vírus Zaire. Zaire ebolavirus.
ICTVdB 01.025.0.02.001
Fisiologia:
Taxonomia:Ordem Mononegavirales. Família
Filoviridae. Gênero Ebolavirus.
RNAvirus com envelope.
O vírus Ebola transmite-se por contato direto com o
sangue, secreções, órgãos ou o esperma dos
indivíduos infectados. A transmissão pelo esperma
pode se produzir até semanas depois da melhoria
clínica, como no caso da febre hemorrágica de
Marburg.
Constatou-se igualmente que o vírus Ebola pode ser
transmitido no momento da manipulação de
chimpanzés, doentes ou mortos, portadores do vírus,
como na confirmação dos casos de Costa do Marfim e
do Gabão.
Os agentes de saúde foram muito contaminados
quando se ocupavam dos seus doentes. Durante a
epidemia de 1976, no Zaire, a evolução foi sempre
mortal quando a febre pelo vírus Ebola havia sido
contraída por contato com seringas e agulhas
contaminadas.
Incubação: de 2 a 21 dias.
Material Biológico:
Secreções.
Valor Normal:
Negativo ou Não Reagente
Método:
Baseia-se na análise laboratorial especializada (não
disponível no comércio) em amostras de sangue para
a pesquisa dos antígenos específicos e/ou dos genes
do vírus ou de anticorpos IgM e IgG, ou pelo
isolamento do vírus em cultura celular.
Interpretação:
A febre hemorrágica pelo vírus Ebola é uma das
doenças virais humanas mais virulentas que se
conhece, provocando a morte entre 50 a 90 % dos
doentes que apresentam os sintomas clínicos.
Sintomas: Caracteriza-se sempre por uma súbita
elevação da temperatura, fraqueza, dores
musculares, cefaléias e dores de garganta. Surgem
em seguida vômitos, diarréia, erupção cutânea,
insuficiência renal, hepática, e hemorragias internas e
externas.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb/ICTVdB/01.025.
0.02.001.htm
VÍRUS SINCICIAL RESPIRATÓRIO
VSR
CBHPM 4.03.07.85-9
CBHPM 4.03.08.19-7
AMB 28.06.260-4/99
Sinonímia:
Vírus respiratório sincicial. VSR. VRS. Anticorpos IgG
e IgM anti-VSR. HRSV.
ICTVdB 01.048.2.01.003
A2: ICTVdB 01.048.2.01.003.00.000.001
B1: ICTVdB 01.048.2.01.003.00.000.002
S2: ICTVdB 01.048.2.01.003.00.000.003
Fisiologia:
Taxonomia: Ordem Mononegavirales, Família
Paramyxoviridae. Subfamília Pneumovirinae. Gênero
Pneumovirus. Espécie Human respiratory syncytial
virus(Vírus Sincicial Respiratório). Grupos A2, B1 e
S2.
RNAvirus com envelope.
Período de incubação médio: 5 dias.
Transmissão por gotículas de Flügge.
Tropismo pelas células cilíndricas ciliadas das
mucosas respiratórias.
Sintoma principal: bronquiolite.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Valor Normal:
IgG e IgM
Índice até 0,90
Índice de 0,91 a 1,10
Índice acima de 1,10
Não reagente
"Borderline"
Reagente
Método:
Imunoenzimático.
Interpretação:
O VSR infecta eletivamente as células cilíndricas
ciliadas da árvore respiratória. No lactente, os
leucócitos mononucleados também podem ser
infectados. Causa surtos anuais de pneumonia,
bronquiolite e traqueo-bronquite em lactentes.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTVdb
VISCOSIDADE
REOLOGIA
AMB 28.01.163-5
AMB 28.04.114-3/96
Sinonímia:
Reologia do sangue.
Fisiologia:
A viscosidade do sangue é função de duas variáveis
principais:
1 – do número de hemácias circulantes e
2 – da taxa de proteínas plasmáticas.
Para hematócritos entre 30 e 70 % pode-se estimar a
viscosidade absoluta do sangue através da equação:
Viscs = 0,0201 X Htc1,2871
onde: ViscS = Viscosidade absoluta do sangue em centipoises Htc = Hematócrito em percentagem
A viscosidade do plasma pode ser estimada a partir da densidade do plasma:
Viscp = (9,13 X dp) - 8,16
onde: VisccP = Viscosidade absoluta do plasma em centipoises dP = densidade do plasma
A densidade do plasma pode ser calculada a partir da
dosagem de Proteínas Totais do plasma:
dP = 1,00701 + (0,0027 x Pt)
onde: dP = densidade do plasma Pt = Proteínas totais em g/dl
A Viscosidade absoluta pode ser transformada em
Viscosidade relativa aplicando:
onde: Viscabs = Viscosidade absoluta em centipoises Viscrel = Viscosidade realtiva em (x visc H2O)
Material Biológico:
Sangue total, plasma ou soro.
Coleta:
2,0 ml de sangue total com heparina, 2,0 ml de
plasma ou 2,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC.
Exames Afins:
Eritrograma. Fibrinogênio. Albumina. Globulinas.
Lípides totais. Proteínas totais e frações.
Valor Normal:
VISCOSIDADE
Sangue
Plasma
Soro
Absoluta (centipoises)
2,46 a 2,94
1,03 a 1,24
0,86 a 1,08
Relativa (x visc H2O)
4,56 a 5,44
1,91 a 2,30
1,60 a 2,00
Interferentes:
Heparina.
Método:
Viscosímetro de Ostwald.
Interpretação:
AUMENTO: policitemia, leucemia, anemia falciforme,
esferocitose, esplenectomia, S. da hiperviscosidade
neonatal, gamapatia monoclonal, macroglobulinemia
de Waldenström, mielomas IgA e IgG, artrite
reumatóide, lúpus eritematoso sistêmico,
hiperfibrinogenemia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
VITAMINA A
RETINOL
CBHPM 4.03.02.60-1
AMB 28.01.172-4/96
Sinonímia:
Retinol. Vitamina A1.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C20H30O
Massa molecular = 286,459 g/mol
Material Biológico e Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma. Deve-se ter especial
cuidado com a amostra para evitar a exposição à luz
intensa. Se não for possível impedir a exposição à luz
natural, envolver a amostra em papel-alumínio.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC protegido da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Caroteno.
Valor Normal:
1 a 6 anos
7 a 12 anos
13 a 19 anos
Adultos
0,70 a 1,50 µmol/l
0,91 a 1,71 µmol/l
0,91 a 2,51 µmol/l
1,05 a 2,80 µmol/l
* Para obter valores em µg/dl, multiplicar os µmol/l
por 28,6459
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não ingerir álcool nas 24 horas antecedentes à
coleta.
Método:
HPLC.
Interpretação:
AUMENTO:contraceptivos orais.
EFEITOS TÓXICOS: queda de cabelo, artralgia,
tontura, cefaléia, vômito, dermatoses, hipertensão
intracraniana anomalias das unhas.
DIMINUIÇÃO: cegueira noturna, ceratomalacia,
xeroftalmia, distúrbios do crescimento, S. de
Andersen.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/a.cfm
VITAMINA B1
TIAMINA
Sinonímia:
Tiamina. Fator anti-beribéri. Aneurina. Fator anti-neurítico. Cloridrato de tiamina.
Fisiologia:
A tiamina ocorre em pequenas quantidades em quase
todos os alimentos. A fonte mais rica de tiamina é a
levedura de cerveja seca. Outras boas fontes incluem
a carne (porco, cordeiro, vaca), aves, cereais de grão
inteiro, nozes, leguminosas, legumes secos e
alimentos animais.
Nos grãos de cereais, o farelo rico em tiamina é
removido durante a moagem do trigo para produzir a
farinha branca e durante o polimento do arroz
integral para produzir o arroz branco.
O homem e outros primatas dependem da ingestão
desses alimentos para cobrir as suas necessidades de
vitamina B1.
Cloridrato de cloreto de 3-(4-amino-2-metil-pirimidin-5-ilmetil)-5-(2 - hidroxietil)-4-metiltiazolio
Fórmula molecular = C12H17ClN4OS.HCl
Massa molecular = 337,2733 g/mol
Material Biológico:
Plasma EDTA ou sangue total EDTA.
Coleta:
3,0 ml de plasma EDTA ou de sangue total EDTA.
Plasma: separar imediatamente e congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Sangue total: congelar imediatamente a -20ºC
Envolver o tubo em papel-alumínio para proteger da
luz.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC protegido da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Plasma
Sangue total
9 a 44 nmol/l
87 a 280 nmol/l
* Para obter valores em µg/l, multiplicar os nmol/l
por 0,33727
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
HPLC.
Interpretação:
A deficiência de vitamina B
1cursa com anorexia,
irritabilidade, apatia, adinamia e neurite, geralmente
causados por DD. crônicas e S. de má absorção no
alcoolismo. A deficiência prolongada causa beribéri.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/b1.cfm
http://www.inchem.org/documents/pims/pharm/pimg
015.htm#SectionTitle:3.2%20%20Chemical%20struc
ture
VITAMINA B2
RIBOFLAVINA
Sinonímia:
Riboflavina. Vitamina G. Vitamina B+72. Beflavina.
Flavaxina. Lactoflavina. Ovoflavina. Hepatoflavina.
Verdoflavina. Uroflavina.
Fisiologia:
A Riboflavina é uma das vitaminas mais amplamente
distribuídas. Todas as células vegetais e animais a
contêm. Entre as fontes mais ricas temos a levedura
e o fígado. As fontes dietéticas mais comuns são o
leite e os seus derivados, a carne, os ovos e os
vegetais de folhas verdes. Os grãos dos cereais,
embora fontes pobres em riboflavina, são
importantes para aqueles que dependem deles como
componente dietético principal. Os cereais
fortificados e os produtos de panificação fornecem
grandes quantidades. As fontes animais de
riboflavina são mais bem absorvidas que as fontes
vegetais. No leite de vaca, ovelha e cabra, pelo
menos 90% da riboflavina está na forma livre; na
maioria das outras fontes apresenta-se ligada a
proteínas.
A Riboflavina atua como um intermediário na
transferência de elétrons em numerosas reações
essenciais de redução e oxidação. Participa, assim,
do metabolismo dos carboidratos, gorduras e
proteínas e na produção de energia através da cadeia
respiratória. As coenzimas da riboflavina são
essenciais para a conversão da piridoxina (vitamina
B6) e do ácido fólico nas suas formas coenzimáticas e
para a transformação do triptofano em niacina.
7,8-dimetil-10-(D-ribo-2,3,4,5-tetraidroxipentil) isoaloxazina
Fórmula molecular = C17H20N4O6
Massa molecular = 376,37 g/mol
Material Biológico:
Plasma EDTA.
Coleta:
2,0 ml de plasma EDTA.
Plasma: separar imediatamente e congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Envolver o tubo em papel-alumínio para proteger da
luz.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC protegido da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Plasma | 6,2 a 39,0 nmol/l
* Para obter valores em µg/l, multiplicar os nmol/l por 0,37637
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
HPLC.
Interpretação:
A deficiência de riboflavina pode produzir glossite
(língua vermelha, língua geográfica), estomatite
angular (fissuras nos cantos da boca), prurido
(comichão), escamação da pele e dermatite
seborréica (inflamação da pele), especialmente no
escroto, vascularização da córnea e fotofobia, visão
diminuída, comichão e uma sensação de areia nos
olhos. Anemia. Alterações da personalidade.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/b2.cfm
http://www.biocheminfo.org/klotho/html/riboflavin.ht
ml
VITAMINA B6
PIRIDOXINA
Sinonímia:
Piridoxina. Piridoxol (álcool). Piridoxal (aldeído).
Piridoxamina (amina). Cloridrato de piridoxol.
Fisiologia:
A vitamina B6 se liga principalmente às proteínas
alimentares e se apresenta sob três moléculas
distintas: o piridoxol que se encontradiço nos
vegetais e o piridoxal e a piridoxamina que são
principalmente encontrados nos tecidos animais.
Galinha, fígado de vaca, porco e vitela são excelentes
fontes de piridoxina. As melhores fontes incluem o
presunto e o peixe (atum, truta, halibute = linguado,
arenque e salmão), nozes (amendoins, avelãs), pão,
milho e cereais de grão integral. Geralmente os
vegetais e as frutas são fontes pobres de vitamina B
6,
embora existam produtos nestas classes alimentares
que contêm quantidades consideráveis de piridoxina,
tais como os feijões, couve-flor, bananas e passas.
A vitamina B
6 é uma coenzima com importante papel
no metabolismo das proteínas, carboidratos e lípides.
As suas principais funções são: produção de
epinefrina, serotonina e outros neurotransmissores,
formação de ácido nicotínico, decomposição do
glicogênio e metabolismo dos aminoácidos.
Massa molecular = 205,6399 g/mol
Fórmula molecular = C8H9NO3
Massa molecular = 167,1631 g/mol
Fórmula molecular = C8H12N2O2
Massa molecular = 168,1948 g/mol
Material Biológico:
Plasma EDTA.
Coleta:
1,0 ml de plasma EDTA.
Plasma: separar imediatamente e congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Envolver o tubo em papel-alumínio para proteger da
luz.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC protegido da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
2 a 17 anos
adultos
3,0 a 35,0 ng/ml
3,3 a 26,0 ng/ml
* Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml
por 4,046
Preparo do Paciente:
Jejum de 12 ou mais horas. Água ad libitum.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas
24 horas precedentes à coleta.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
Há mais de 40 medicamentos que podem causar
deficiência de piridoxina. Entre eles, os principais
são: 4-desoxipiridoxina, isoniazida, hidralazina,
ciclosserina e penicilamina. Alcoolismo.
A deficiência de piridoxina pode causar anemia
hipocrômica, perda da capacidade de conversão do
triptofano em ácido nicotínico, atraso de crescimento,
convulsões durante o primeiro ano de vida,
alterações eletroencefalográficas, produção diminuída
de anticorpos, dermatite seborréica, vômitos, cálculos
renais, neurite periférica e degeneração nervosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/b6.cfm
http://micro.magnet.fsu.edu/optics/olympusmicd/gall
eries/polarized/vitaminb6a.html
VITAMINA B12
CIANOCOBALAMINA
CBHPM 4.07.12.57-5
AMB 28.01.144-9
Sinonímia:
Cianocobalamina. Cobalamina. Fator de maturação.
Fator de maturação dos eritrócitos. Fator antianemia
perniciosa. Fator protéico animal.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C63H88CoN14O14P
Massa molecular = 1355,388 g/mol
A história da Vitamina B
12se confunde com a da
anemia provocada por sua carência. A anemia
perniciosa foi descrita sucessivamente por Combe em
1822, Addison em 1849 e Biermer em 1872.
Essa vitamina, também chamada cobalamina, é
sintetizada por microrganismos.
O estudo da sua estrutura por cristalografia com Raio
X valeu em 1964 o Prêmio Nobel de Química para
Dorothy Crowfoot HODGKIN.
A Vitamina B
12 é um composto complexo corrinóide
contendo quatro anéis pirrólicos que cercam um
único átomo de Cobalto. Para ser absorvida, a
Vitamina B
12 necessita do fator intrínseco (FI),
proteína secretada pelas células parietais da mucosa
gástrica. A Vitamina B
12 e o fator intrínseco formam,
então, um complexo que se une a receptores na
mucosa do íleo, onde proteínas conhecidas como
trans-cobalaminas a transportam das células da
mucosa para o sangue e tecidos. A Vitamina B12 e o
folato são críticos para a síntese normal do DNA, o
que acaba afetando o amadurecimento dos
eritrócitos. Ela também é necessária para a formação
e manutenção das bainhas de mielina. A sua
deficiência, além, de anormalidades neurológicas,
eleva a excreção de ácido metilmalônico e causa a
anemia macrocítica, caracterizada pelo
amadurecimento anormal de eritrócitos na medula
óssea com presença de megaloblastos e um
decréscimo de tempo da sua vida média.
SITUAÇÃO METABÓLICA: Legenda: N5-metilTHF = N5-metiltetraidrofolato THF = tetraidrofolato N5N10-metilenoTHF = N5N10-metilenotetraidrofolato DHF = diidrofolato dUMP = deoxiuridilato monofosfato dTMP = deoxitimidilato monofosfato Na falta de Vitamina B12 ocorre um acúmulo de N5-metilTHF que não consegue ser transformado em THF. Essa perda de THF pela inabilidade de consumir o N5-metil THF é chamado de “the methyl trap”.
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado.
Coleta:
2,0 ml de soro ou de plasma heparinizado.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC por até 24
horas protegida da luz. Para períodos maiores
congelar a -20ºC protegida da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
Hemograma, Ferro, Ácido fólico.
Valor Normal:
Normal
"Borderline"
Deficiente
211,0 a 911,0 pg/ml
179,0 a 210,9 pg/ml
32,0 a 178,9 pg/ml
* Para obter valores em pmol/l, multiplicar os pg/ml
por 0,7378
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não ingerir bebidas alcoólicas na véspera do exame.
Informar ao laboratório medicamentos tomados na
última semana.
Interferentes:
AUMENTO:ácido valpróico.
DIMINUIÇÃO:outros anticonvulsivantes,
aminoglicosídeos, aspirina, neomicina, contraceptivos
orais, nitroprussiatos, colchicina.
Método:
Quimioluminescência.
Interpretação:
Níveis abaixo do valor referencial confirmam o
quadro de anemia megaloblástica (anemia
perniciosa) com déficit de Ácido fólico e de Vitamina
B
12, ratificando os caracteres morfológicos
eritrocitários como macrocitose e policromasia.
DIMINUIÇÃO:déficit dietético; produção de fator
intrínseco diminuída: gastrectomia, anemia
perniciosa; competição por vitamina B
12no intestino:
S. da alça cega, S. de Lichtheim, S. de Putnam-Dana,
infestação por Diphyllobothrium latum; insuficiência
pancreática; absorção ileal diminuída: ressecção
cirúrgica do íleo, D. de Crohn; deficiência de
transcobalamina II.
Obs.: a hipovitaminose B12 não implica
obrigatoriamente em dosagem baixa de folato!
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/b12.cfm
VITAMINA C
ÁCIDO ASCÓRBICO
CBHPM 4.03.01.06-0
AMB 28.01.002-7
Sinonímia:
Ácido ascórbico. Ácido L-ascórbico. Ascorbato.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C6H8O6
Massa molecular = 176,124 g/mol
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado.
Coleta:
Deve-se ter especial cuidado com a amostra para
evitar a exposição à luz intensa. Envolver a amostra
em papel-alumínio. Cuidado para que não haja
hemólise, pois esta provoca uma rápida oxidação do
ácido ascórbico.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC protegido da luz.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
34 a 114 µmol/l
Valor Normal:
* Para obter valores em mg/dl, multiplicar os µmol/l
por 0,0176
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
HPLC.
Interpretação:
Relacionado com o escorbuto, S. de má absorção no
alcoolismo
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/c.cfm
VITAMINA D31,25 DIIDROXI
CALCITRIOL
CBHPM 4.03.05.01-5
Sinonímia:
1,25-diidroxivitamina D3
1,25-D3
1,25-(OH)
2-D3
Calcidifiol
Calcitriol
1,25-diidroxicolecalciferol
1-alfa,25-diidroxicolecalciferol
Fisiologia:
VITAMINA D2:
Ergosterol (Pró-vitamina D2) irradiado com luz UV → Vitamina D2
ou Ergocalciferol + OH →Vitamina D-25-hidroxicalciferol (25-D2ou 25-OH-D
2).
Nomes científicos: 9,10-seco (5Z,7E)-5,7,10(19),22-ergostatetraeno-3 beta-ol OU
(3 beta,5Z,7E,22E)-9,10-secoergosta-5,7,10(19),22-tetraen-3-ol
Ergocalciferol: (origem vegetal)(D2)
Fórmula molecular = C28H44O
Massa molecular = 396,6546 g/mol
VITAMINA D3
7-deidrocolesterol (Pró-vitamina D3) irradiado com luz
solar → Vitamina D3 ou Colecalciferol ou Calciol +
OH →Vitamina D
3-25- hidroxicolecalciferol(25-D3
ou 25-OH-D
3) = Calcidiol + OH →Vitamina D
3-1,25-diidroxicolecalciferol= Calcidifiol ou Calcitriol.
(1,25-D3ou 1,25-(OH)
2-D3) = 1,25-diidroxivitamina
D3
Nomes científicos: 9,10-seco (5Z,7E)-5,7,10(19)-colestatrieno-3 beta-ol
OU
(3 beta,5Z,7E)-9,10-secocolesta-5,7,10(19),-trien-3-ol
Obs.: E, do alemão, Entgegen= oposto, trans.
Z, do alemão, Zusammen= junto, cis.
Colecalciferol:
(origem animal)(D3)
Fórmula molecular = C27H44O
Massa molecular = 384,6436 g/mol
1-α,25-diidroxicolecalciferol: (Calcitriol)(D3).
Fórmula molecular = C
Massa molecular = 416,642 g/mol

O metabolismo das vitaminas D começa com a
ingestão de seus precursores. Se o alimento é de
origem vegetal, o precursor é o ergosterol e se forde
origem animal, o percursor é o 7-deidrocolesterol.
Uma vez absorvidos, esses precursores são
transportados até a pele para serem irradiados pela
radiação UV do sol. O 7-deidrocolesterol, de origem
animal, é então convertido na chamada Vitamina D
3
ou colecalciferol enquanto que o ergosterol, de
origem vegetal, se torna a Vitamina D
2ou
ergocalciferol.
O colecalciferol, mais ativo metabolicamente que o
ergocalciferol, quando alcança o fígado, ali recebe
um grupo hidroxila no carbono 25 transformando-se
em Vitamina D
3-25-hidroxicolecalciferol (calcidiol, 25-D3
ou 25-OH-D
3), enquanto que o ergocalciferol se
transforma na Vitamina D-25-hidroxicalciferol (25-D2
ou 25-OH-D
2).
A 25-OH-D
3depois circula até os rins para sofrer, sob
controle do PTH, a sua ativação final: mais um grupo
hidroxila é adicionado ao carbono 1 para formar o
1,25-diidroxicolecalciferol (calcitriol, 1,25-D
3ou 1,25-(OH)2-D3) que tem a maior atividade sobre o
metabolismo do cálcio. |
Vitamina lipossolúvel.
Material Biológico e coleta:
1,0 ml de soro ou plasma-EDTA.
Armazenamento:
Conserva-se até 3 dias refrigerado entre +2 a +8ºC
Congelado a -20ºC conserva-se até 3 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
1,25-diidroxicolecalciferol (calcitriol) | 15,9 a 55,6 pg/ml
* Para obter valores em UI/ml (Unidades
Internacionais) de Vit D3, multiplicar os pg/ml por
0,00004
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário.
Método:
HPLC.
Interpretação:
A Vit D
3-1,25-(OH)2estimula a absorção de cálcio no
intestino. Na insuficiência renal, sua dosagem é
muito baixa ou indetectável
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/d.cfm
VITAMINA D3 25 HIDROXI
CALCIDIOL
CBHPM 4.03.05.01-5
Sinonímia:
25-hidroxivitamina-D3
25-D3
25-OH-D3
Calcidiol
25-hidroxicolecalciferol
Fisiologia:
Ver no título anterior.
25-hidroxicolecalciferol: (Calcitriol)(D3).
Fórmula molecular = C27H44O2
Massa molecular = 400,642 g/mol
Material Biológico e coleta:
1,0 ml de soro ou plasma-EDTA.
Armazenamento:
Conserva-se até 3 dias refrigerado entre +2 a +8ºC
Congelado a -20ºC conserva-se até 3 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
25-hidroxicolecalciferol (calcidiol) | 8,9 a 46,7 ng/ml
Interpretação:
A Vit D3-25-OH, precusora da Vit D3-1,25-(OH)2
anterior, tem indicação no diagnóstico dos estados de
carência vitamínica com distúrbios do metabolismo
fosfo-cálcico e na intoxicação por Vitamina D.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/d.cfm
VITAMINA E
TOCOFEROL
CBHPM 4.03.02.61-0
Sinonímia:
Alfa-tocoferol. α-tocoferol.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C29H50O2
Massa molecular = 430,717 g/mol
Densidade = 0,95 g/cm³ (20ºC)
Material Biológico:
2,0 ml de soro ou plasma.
Coleta:
Evitar a exposição da amostra à luz,
envolvendo-a em papel-alumínio.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
11,6 a 46,4 µmol/l
* Para obter valores em mg/dl, multiplicar os µmol/l
por 0,0431
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não ingerir álcool nas 24 horas antecedentes à
coleta.
Método:
HPLC.
Interpretação:
Relacionado com neuropatias.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/e.cfm
http://www.chm.bris.ac.uk/webprojects2002/schnepp
/vitamine.html
VITAMINA K
FITOMENADIONA
Sinonímia:
Derivados da 2-metil-1,4-naftoquinona.
Naturais : K1 = Filoquinona. Fitomenadiona. Fitonadiona. Kanakion®. K2 = Farnoquinona. Sintéticas : K3 = Menadiona. Synkavit. K4 = Rutina.
Fisiologia:
Vitamina K1:
2-metil-3-fitil-1,4-naftoquinona. 3-fitilmenadiona.
Fórmula molecular = C31H46O2
Massa molecular = 450,707 g/mol
Densidade = 0,97 g/cm³ (20ºC)
Vitamina K2:
Menatetrenona. Menaquinona 4.
Fórmula molecular = C31H40O2
Massa molecular = 444,659 g/mol
Vitamina K3:
Menadiona. 2-metil-1,4-naftoquinona.
Fórmula molecular = C11H8O2
Massa molecular = 172,183 g/mol
Material Biológico e Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma com EDTA.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC por até 24
horas.
Para períodos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
0,09 a 2,22 ng/ml
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário.
Método:
Cromatografia líquida de alta performance (HPLC).
Interpretação:
Esta vitamina é lipossolúvel. Sua absorção depende
da emulsificação das gorduras no tubo digestivo.
Deficiências podem ser causadas por má absorção
intestinal, bloqueio do fluxo biliar, antibioticoterapia e
no período neonatal.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.roche.pt/vitaminas/vitamina/k.cfm
VMA
VANILMANDELATO
CBHPM 4.07.12.03-6
AMB 28.05.001-0
Sinonímia:
Ácido vanilil mandélico. AVM. Ácido vanil mandélico.
Vanil Mandelic Acid. VMA. Vanilmandelato.
Vanililmandelato. Ácido 3-metoxi 4-hidroximandélico.
Ácido 4-hidroxi-3-metoxi-mandélico
Fisiologia:
Ácido alfa,4-dihidroxi-3-metoxibenzenoacético
Fórmula molecular = C9H10O5
Massa molecular = 198,174 g/mol
O Ácido Vanilil Mandélico é metabólito dos hormônios
medulares. Origina-se da epinefrina e da
norepinefrina sob ação enzimática de duas enzimas,
a catecol-O-metil-transferase (COMT) e a mono-amino-oxidase (MAO) e da metanefrina e
normetanefrina sob ação enzimática da mono-amino-oxidase (MAO).
Material Biológico:
Urina de 24 horas.
Coleta:
Coletar todo o volume de 24 horas. Aliquotar 20 ml e informar ao laboratório o volume total.
Armazenamento:
Manter a urina refrigerada entre +2 a +8ºC durante a coleta.
Exames Afins:
Metanefrinas. Catecolaminas.
Valor Normal:
Adultos
Crianças
1,3 a 12,5 mg/l em alíquota ou 2,0 a 10,0 mg/24 h
0,5 a 3,8 mg/l em alíquota ou 0,8 a 3,0 mg/24 h
* Para obter resultados em µmol/l ou em µmol/24 h, multiplicar os mg/l ou os mg/24 h por 5,0461
Preparo do Paciente:
Durante os 3 dias precedentes e durante o próprio
dia da coleta de urina, o paciente precisa abster-se de comer: baunilha ou vanilina (e qualquer alimento
que a contenha, como biscoitos, doces, cremes de
confeitaria, chantilly artificial, marshmellow, pudins,
bolos, tortas, sorvetes, massas industrializadas etc.),
café, chá, chocolate, guaraná, frutas e verduras
frescas ou em conservas e alimentos industrializados.
Sugestão de alimentação: pão de água, manteiga,
ovos, leite integral, açúcar, arroz, carnes, aves e
peixes.
Medicamentos precisam ser suspensos de acordo
com o médico assistente, principalmente os contendo
fenotiazina, salicilatos, adrenalina e outras
catecolaminas, nitroglicerina, sais de lítio, IMAO,
dissulfiram, alfa-metil Dopa.
Interferentes:
Aumento: fenotiazinas, lítio, drogas liberadoras de catecolaminas.
Diminuição: drogas inibidoras de catecolaminas, contrastes radiológicos, dissulfiram, α-metil Dopa.
Método:
Oxidação pós-extração ácida (Pisano modificado).
Interpretação:
O teste é útil no diagnóstico e seguimento de feocromocitoma, ganglioneuroma e neuroblastoma.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com