ORGANOCLORADOS
DDT
CBHPM 4.03.13.28-0
Sinonímia:
DDT. Diclorodifeniltricloroetano.
1,1-bis(p-clorofenil)-2,2,2-tricloroetano.
1,1,1-tricloro-2,2-bis[4-clorofenil]etano.
TDE. Tetraclorodifeniletano.
DFDT. Difluorodifeniltricloroetano. Metoxicloro.
Dimita. Diclorodifeniletanol. DMC. Diclorodifenil metil
carbinol. Neotran. Ovotran. Dilan. BHC.
Hexaclorobenzeno. Isômero gama. Lindano.
Toxafeno. Strobano. Camfenos clorados. Clordano.
Heptacloro. Aldrin. Dieldrin. Endrin. Isodrin. Mirex.
Kepone. Pentaclorofenol.
Fisiologia:
DDT:
Fórmula molecular =
C14H9Cl5
Massa molecular = 292,7637 g/mol
Material Biológico:
DDT:
5,0 ml de soro.
Dieldrin, Endrin e Lindano:
5,0 ml de sangue total (EDTA, heparina).
Pentaclorofenol:
Alíquota de 20 ml de urina.
Valor Normal:
IBPM para pentaclorofenol
2,0 mg/g Creatinina
Método:
Cromatografia gasosa (ECD).
Interpretação:
Avaliação da exposição ocupacional aos inseticidas e
praguicidas organoclorados.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.hclrss.demon.co.uk/class_insecticides.html
ORGANOFOSFORADOS
INSETICIDAS ORGANOFOSFORADOS
CBHPM 4.03.13.11-5
CBHPM 4.03.01.04-4
AMB 28.01.052-3
AMB 28.15.010-4
Sinonímia:
Uma lista exaustiva desses produtos pode ser obtida no site:
http://npic.orst.edu/RMPP/rmpp_ch4.pdf
Fisiologia:
Desde a abolição de uso dos pesticidas
organoclorados, os organofosforados se tornaram os
inseticidas mais amplamente empregados. Mais de 40
deles estão registrados para uso agrícola, doméstico,
horticultural e veterinário.
Os organofosforados intoxicam os insetos e os
mamíferos primariamente por fosforilação da
acetilcolinesterase nas sinapses nervosas resultando
em bloqueio de boa parte da enzima funcionante e
acúmulo da acetilcolina que hiperestimula os órgãos
efetores com efeitos muscarínicos e/ou nicotínicos.
Material Biológico:
Soro, plasma ou sangue total.
Método:
Colinesterase (pseudocolinesterase ou
butirilcolinesterase) em soro ou plasma.
Colinesterase eritrocitária (colinesterase
verdadeira) em concentrado de hemácias.
CONSULTAR SEUS PRÓPRIOS TÍTULOS.
Interpretação:
Avaliação da exposição ocupacional aos inseticidas e
praguicidas organofosforados.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.hclrss.demon.co.uk/class_insecticides.html
http://npic.orst.edu/RMPP/rmpp_ch4.pdf
OSMOLALIDADE
OSMOLARIDADE
CBHPM 4.03.02.27-0
CBHPM 4.03.11.35-0
AMB 28.13.030-8
AMB 28.01.118-0
Sinonímia:
Osmolaridade.
Fisiologia:
Pode-se calcular a pressão osmótica do plasma
dosando os principais eletrólitos e transformando
suas taxas em miliosmolales (ver fórmulas adiante).
Entretanto, dispondo de um osmômetro, pode-se
mais confortavelmente medi-la indiretamente por
crioscopia. O abaixamento crioscópico (∆) do plasma
é ao redor de (-0,56 ± 0,01)ºC. Para converter esse
valor (∆) para miliosmolares (mOsm/l H
2O) basta multiplicar o ∆ expresso em 1/100 de ºC por 100 e
por 5,4:
mOsm / lH2O = 100 x ∆ x 5,4
mOsm/l H2O = Osmolaridade plasmática
∆ = abaixamento crioscópico com precisão de 1/100 de ºC
Exemplo: ∆ = |0,57|
mOsm / lH2O = 100 x ∆ x 5,4 = 307,8
Material Biológico:
Soro ou urina.
Coleta:
2,0 ml de soro ou 20,0 ml de urina.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Glicemia. Sódio. Uréia.
Valor Normal:
Soro
Urina
RN
1 mês a 60 anos
>60 anos
Amostra isolada
24 horas
266 a 295 mOsm/kg H2O
275 a 295 mOsm/kg H2O
280 a 301 mOsm/kg H2O
50 a 1.200 mOsm/kg H2O
300 a 900 mOsm/kg H2O
* Para obter valores em Osmolaridade (resultado em mOsm/l H2O) , multiplicar a Osmolalidade por 0,93. O Fator 0,93 provém de que 1 litro de plasma contém ± 70 g de proteínas e 930 g de água.
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Abaixamento crioscópico em Osmômetro de congelação.
Interpretação:
SORO.
AUMENTO: desidratação, hiperglicemia,
hipernatremia, intoxicações exógenas por etanol,
metanol ou polietilenoglicol, diabetes insipidus.
DIMINUIÇÃO: hiper-hidratação, hiponatremia,
S. da secreção inapropriada do hormônio
antidiurético.
URINA.
AUMENTO: desidratação, S. da secreção
inapropriada do HAD, hepatopatia, cardiopatia.
DIMINUIÇÃO: hiper-hidratação, hipocalemia,
diabetes insipidus.
Cada aumento de 1 mOsm/kg H2O na concentração
do soluto diminui o ponto de congelamento do soro
ou da urina em 0,001858ºC abaixo de Zero.
CÁLCULO ESTIMATIVO DA OSMOLALIDADE URINÁRIA:
Uosm = [(Na + K) x 2] + (Ur x 0,16651) + (Gli x 0,055)
onde:
Uosm = Osmolalidade urinária em mOsm/kg H2O
Na = Sódio em mEq/l ou mmol/l
K = Potássio em mEq/l ou mmol/l
Ur = Uréia em mg/dl
Gli = Glicose em mg/dl (se houver)
Normal de 50,0 a 1.200,0 mOsm/kg H2O
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://medcalc3000.com/
OSTEOCALCINA
CBHPM 4.07.12.38-9
AMB 28.05.091-6/96
Sinonímia:
Ácido gama-carboxiglutâmico ósseo. Proteína Gla
óssea. BGP. Bone Gla Protein. OC. Osteocalcin.
Fisiologia:
Massa molecular = aproximadamente 5,8 kDa.
A Osteocalcina é uma das proteínas não-colágenas
mais abundantes nos ossos, constituindo 3 % da
proteína óssea total. É constituída por 49
aminoácidos, sendo três deles GLA (ácido gama-carboxiglutâmico),
os responsáveis pela ligação do cálcio. A sua síntese é vitamina K dependente. É
produzida pelos osteoblastos e é diretamente
estimulada pelos hormônios reguladores do cálcio
(calcitonina, paratormônio e vitamina D3).
O aumento da osteocalcina representa nova síntese
osteoblásticae não reabsorção óssea.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro coletado em tubo gelado anotando a
hora da coleta. O tubo deve ser mantido em banho
de água com gelo fundente imediatamente após a
coleta. Centrifugar logo após retração do coágulo em
centrífuga refrigerada ou, ao menos, em caçapas pré-refrigeradas,
separar o soro para tubo plástico e
congelar logo em seguida.
Armazenamento:
O soro se conserva até 2 horas entre Zero a +8ºC ou
até 30 dias a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Se for transportado, fazê-lo com gelo seco a quase
–80ºC
Exames Afins:
Calcitonina. Paratormônio. Vitamina D.
Valor Normal:
Homens
18 a 29 anos
30 a 50 anos
51 a 70 anos
Mulheres
20 anos até menopausa
Pós-menopausa
Osteoporose
24,00 a 70,00 ng/ml
14,00 a 42,00 ng/ml
14,00 a 46,00 ng/ml
11,00 a 43,00 ng/ml
15,00 a 46,00 ng/ml
13,00 a 48,00 ng/ml
*ng/ml = µg/l
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Descongelamento.
Método:
Eletroquimioluminescência.
Interpretação:
A osteocalcina serve para monitorar o metabolismo
mineral e ósseo, sendo um indicador prognóstico na
evolução das osteopatias.
AUMENTO: osteomalacia, D. de Paget,
hipertireoidismo, hiperparatireoidismo primário,
osteodistrofia renal, osteoporose pós-menopausa,
carcinoma metastático em osso, sarcoma
osteogênico.
DIMINUIÇÃO: hipoparatireoidismo, osteoporose
senil, corticoterapia de longa duração, S. de Cushing.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
OURO
SAIS DE OURO
CBHPM 4.03.13.19-0
Sinonímia:
Au. AuS. Crisíase. Chrysiasis. Crisoterapia.
Medicamentos IM: Crisinor® e Miocrinsina®
(aurotiomalato), Solganal® (aurotioglicose).
Medicamento VO: Ridaura® (auranofina).
Fisiologia:
Metal.
O ouro é um metal de alta densidade, maleabilidade
e condutibilidade, que não sofre a ação do ar
atmosférico. Nenhum ácido isolado consegue atacá-lo,
a não ser a água régia (mistura de 3 partes de
HCl 35 % + 1 parte de HNO365 %).
Pode ser dissolvido pelo mercúrio e é atacado pelo
cloro e bromo. Tem grande afinidade pelo enxofre,
pequena pelo carbono e nitrogênio e nenhuma pelo
oxigênio.
Os antigos o empregavam para eliminar o prurido
palmar.
No fim do século XIX, Robert Koch descobriu sua
capacidade de inibir in vitro o Mycobacterium
tuberculosis. Em algumas doenças como o Lúpus e a
artrite reumatóide, tidas como de origem tuberculosa
foi tentada com sucesso a crisoterapia.
Os sais de ouro (AuS) param a evolução da artrite
reumatóide e a sua difusão para outras articulações.
Também, in vivo, os sais de ouro têm a capacidade
de suprimir ou prevenir, mas não de curar, artrite e
sinovite induzida por agentes químicos. Na medicina
alopática o ouro coloidal é empregado para
tratamento da forma inicial e muito ativa da artrite
reumatóide, artrose psoríaca, D. de Sjögren e
pênfigo.
As mais recentes pesquisas parecem demonstrar uma
ação de inibição sobre a maturação e função dos
fagócitos, suprimindo assim a resposta imunológica.
Esses sais têm uma grande toxicidade hepática,
gastrintestinal, renal e medular. Em medicina natural
o ouro é empregado devido ao seu efeito de
estabilização da estrutura do colágeno e ação genericamente antiinflamatória.
Como oligoelemento é um tônico geral, muito útil na
astenia e nas deficiências imunológicas.
A modalidade mais indicada para a administração do
ouro é na forma de oligoelementos (soluções iônicas
glícero-aquosas), isoladamente nos casos de algumas
formas artro-reumáticas ou em associação com a
prata e o cobre nos casos de anergia ou deficiência
do sistema imunológico.
Material Biológico:
Soro ou Urina.
Coleta:
2 ml de soro ou Urina de 24 horas.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Exames afins:
Provas de função hepática. Albuminúria.
Valor Normal:
SORO
Sem tratamento
Faixa terapêutica após tratamento IM
Faixa ótima IM
Faixa terapêutica após tratamento oral VO
Faixa “borderline”
Faixa tóxica
URINA DE 24 HORAS
Sem tratamento
Com tratamento
até 100 µg/l
500 a 5.000 µg/l
2.000 a 3.000 µg/l
1.000 a 2.000 µg/l
3.001 a 5.000 µg/l
superior a 5.000 µg/l
até 1,0 µg/24 horas
Não estabelecido, mas 80 % da dose diária deve ser eliminada pela urina.
* µg/l = ng/ml
** Para obter valores em mg/l,
multiplicar os µg/l ou ng/ml por 0,001
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum
Método:
Absorção atômica.
Interpretação:
Esta dosagem serve para monitorar a crisoterapia e
prevenir intoxicação hepática, renal e medular. A
intoxicação pelos sais de ouro inclui diarréia, “rash”,
prurido, estomatite, nefrite e toxicidade em medula
óssea.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e07900.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/tabelaperiodica1.htm
OXALATO
OXALÚRIA
CBHPM 4.03.01.12-5
AMB 28.01.013-2
Sinonímia:
Oxalúria. Oxalato de cálcio na urina. Ácido oxálico. Ácido etanodióico.
Fisiologia:
Ácido oxálico:
Fórmula molecular = C2H2O4
Massa molecular = 90,0338 g/mol
Densidade = 1,02 g/cm³ (20ºC)
Material Biológico:
Urina de 24 horas.
Coleta:
Alíquota de 20 ml de urina de 24 horas. Informar o volume total ao laboratório.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Uricosúria. Citratúria. Teste de Pak.
Valor Normal:
3 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
4 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
5 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
6 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
7 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
8 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
9 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
10 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
11 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
12 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
> 12 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Normal Rhesus
0,6 a 5,0 mg/dl
3,6 a 14,1 mg/24 h
4,9 a 142,9 mg/g Creatinina
4,9 a 166,7 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
4,0 a 15,8 mg/24 h
4,4 a 125,0 mg/g Creatinina
4,5 a 172,4 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
4,5 a 17,4 mg/24 h
4,0 a 119,0 mg/g Creatinina
4,0 a 172,4 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
4,9 a 19,0 mg/24 h
3,8 a 106,4 mg/g Creatinina
3,8 a 135,1 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
5,3 a 20,8 mg/24 h
3,6 a 96,2 mg/g Creatinina
3,6 a 116,3 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
5,7 a 22,5 mg/24 h
3,4 a 90,9 mg/g Creatinina
3,5 a 102,0 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
6,1 a 24,0 mg/24 h
3,2 a 84,8 mg/g Creatinina
3,6 a 92,6 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
6,5 a 25,8 mg/24 h
2,9 a 80,6 mg/g Creatinina
3,3 a 86,2 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
7,0 a 27,8 mg/24 h
2,7 a 73,6 mg/g Creatinina
3,2 a 84,7 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
7,6 a 29,5 mg/24 h
2,6 a 69,4 mg/g Creatinina
3,2 a 84,7 mg/g Creatinina
0,6 a 5,0 mg/dl
10,0 a 40,0 mg/24 h/1,73 m²
2,3 a 61,7 mg/g Creatinina
3,4 a 89,3 mg/g Creatinina
Segundo a Sigma
Crianças
Homens
Mulheres
13,0 a 38,0 mg/24 h
0,4 a 5,5 mg/dl
7,0 a 44,0 mg/24 h
0,2 a 3,9 mg/dl
4,0 a 31,0 mg/24 h
* Para obter valores em mmol/l,
multiplicar os mg/dl por 0,111
**Para obter valores em mmol/24 horas,
multiplicar os mg/24 horas por 0,0111
Preparo do Paciente:
O exame pode ser feito sob duas condições conforme
solicitação do médico.
1 – sem regime: coletar urina de 24 horas de
qualquer dia, mantendo a dieta habitual sem fazer
qualquer restrição alimentar.
2 – com regime: coletar urina de 24 horas após 7
dias sem ingerir os alimentos ricos em oxalato
listados adiante.
Obs.: às vezes é solicitado o exame “sem” e “com”
regime; nesse caso sugere-se coletar a amostra
“sem” de urina de 24 horas num domingo, iniciar o
regime restritivo de 7 dias na 2ª feira e coletar a
amostra “com” de urina de 24 horas no domingo
seguinte.
Interferentes:
Ácido ascórbico e glicina.
A dosagem diminui com o uso de drogas como
nifedipina e piridoxina.
Método:
Dosagem de cálcio após precipitação do oxalato com
CaCl2.
Interpretação:
AUMENTO: Oxalose, hiperoxalúria primária tipo I e
II, calculose renal por oxalato de cálcio, intoxicação
por etilenoglicol, deficiência de piridoxina,
insuficiência pancreática, espru, S. de má absorção
de gorduras, enterites, diabetes mellitus, cirrose,
D. de Crohn
ALIMENTOS RICOS EM OXALATO
>10mg/100g:
Frutas: abricó, ameixa, groselha, amora, laranja, uva passa.
Hortaliças: escarola, alho, cebola, agrião, espinafre,
vagem, salsa, beterraba, ruibarbo, cenoura.
Outros: cacau, chocolate, guaraná, café, chá, mate,
cola, baunilha, gelatina.
Metilxantinas: aminofilina (teofilina-etilendiamina),
cafeína (1,3,7-trimetilxantina), teofilina
(1,3-dimetilxantina), teobromina (3,7-dimetilxantina).
Ácido ascórbico (Vitamina C). Glicina (glicocola).
Dietoterapia anti-oxalato:
É recomendada uma dieta ácida, com alto teor
protéico e sem os alimentos ricos em oxalato
assinalados acima. Recomenda-se também a redução
dos carboidratos, principalmente, batatas, qualquer
pão diferente do branco e vegetais que contêm
celulose digerível a fim de prevenir processos
fermentativos no ceco que podem gerar oxalatos.
Também devem ser evitados os sucos de frutas, os
chás contendo teobromina e as águas minerais
alcalinas.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
OXAZEPAM
SERAX
CBHPM 4.03.01.74-5
AMB 28.01.067-1
Sinonímia:
Oxazepan. Serax.
Ex-nomes comerciais: Miorel AD®, Clisepina®,
Oxasedanium®, Ansiepax AD®.
Fisiologia:
7-cloro-1,3-diidro-3-hidroxi-5-fenil-1,4[2H]-benzodiazepina-2-ona.
Fórmula molecular = C15H11ClN2O2
Massa molecular = 286,717 g/mol Ansiolítico.
Meia-vida (t½) biológica = 5 a 10 horas.
Material Biológico:
Soro ou plasma.
Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma. A coleta é feita pela
manhã ou em outro horário, logo antes da ingestão
do medicamento, sem necessidade de jejum. Essa
amostra representa o ponto mínimo da concentração
diária no soro do paciente.
Valor Normal:
200 a 1.400 ng/ml * Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 3,4878
Preparo do Paciente:
QUESTIONÁRIO PARA O PACIENTE:
1) Nome do paciente
2) Idade, sexo, altura e peso corporal
3) Medicação usada (nome comercial)
4) Concentração usada
5) Quando iniciou o tratamento
6) Horário em que tomou a última dose
7) Horário da coleta
Método:
HPLC.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
OXCARBAZEPINA
TRILEPTAL
CBHPM 4.03.02.28-8
Sinonímia:
10,11-diidro-10-hidroxicarbazepina
10,11 diidro-10,11-transdiidroxicarbazepina
Nomes comerciais: Auran®, Trileptal®.
Obs.: Não confundir com Carbamazepina
(Tegretol®) e nem com carbamida que é
sinônimo de uréia.
Fisiologia:
Derivado do Iminostilbeno.
10,11-diidro-10-oxi-5H-dibenzo-[b,f]-azepina-5-carboxamida Fórmula molecular = C15H12N2O2 Massa molecular = 252,272 g/mol
A Oxcarbazepina é um anticonvulsivante que tem
sido utilizado no tratamento da epilepsia, neuralgia
do trigêmeo, DD. psico-afetivas e na espasticidade.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro. A coleta é feita pela manhã ou em
outro horário, logo antes da tomada da próxima dose
do medicamento, não havendo necessidade de
jejum. Esta amostra representa o ponto mínimo da
concentração diária no soro do paciente. Convém o
paciente tomar o medicamento adequadamente
conforme prescrição médica durante ao menos dois
dias antes da dosagem. Pode ser coletado a qualquer
hora se houver suspeita de intoxicação.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Valor Normal:
Nível terapêutico
Nível “borderline”
Nível tóxico
15,0 a 35,0 µg/ml
35,1 a 40,0 µg/ml
superior a 40,0 µg/ml
Interferentes:
Fenobarbital.
Método:
HPLC. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
Interpretação:
O nível é aumentado por: Triacetiloleandomicina.
O nível é diminuído por: administração simultânea de Fenobarbital, Hidantoína ou Primidona.
Aumenta o nível de: Fenobarbital e Primidona.
Diminui o nível de: Ácido valpróico, Hidantoína e Lamotrigina.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com