MAGNÉSIO
Mg
CBHPM 4.03.02.23-7
AMB 28.01.112-0
Sinonímia:
Mg. Magnesemia. Magnesúria.
Fisiologia:
Metal alcalino-terroso.
Material Biológico:
Soro ou urina.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Alíquota de 20 ml de urina de 24 horas.
Informar o volume total ao laboratório.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Sódio, Potássio, Cálcio, Fósforo.
Valor Normal:
Soro
1 a 30 dias
1 mês a 1 ano
2 e 3 anos
4 a 6 anos
7 a 9 anos
10 a 12 anos
13 a 15 anos
16 a 18 anos
Adultos
Homens mg/dl
1,7 a 2,4
1,6 a 2,5
1,7 a 2,4
1,7 a 2,4
1,7 a 2,3
1,6 a 2,2
1,6 a 2,3
1,5 a 2,2
1,6 a 2,6
Mulheres mg/dl
1,7 a 2,5
1,9 a 2,4
1,7 a 2,4
1,7 a 2,2
1,6 a 2,3
1,6 a 2,2
1,6 a 2,3
1,5 a 2,2
1,6 a 2,6
Urina – alíquota
Volume de 24 h
Urina de 24 h
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
1,5 a 31,9 mg/dl
800 a 1.600 ml §
24,0 a 255,0 mg/24 h
5,86 a 393,52 mg/g Creat.
8,57 a 569,20 mg/g Creat.
* Para obter valores em mmol/l, multiplicar os mg/dl por 0,4114 ** Para obter valores em mEq/l, multiplicar os mg/dl por 0,8229
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Azul de metiltimol automatizado.
Interpretação:
AUMENTO: insuficiência renal aguda ou crônica,
hiperparatireoidismo, hipotireoidismo, D. de Addison,
intoxicação por lítio, hipercalcemia hipocalciúrica
familiar, cetoacidose diabética, lesão tecidual,
excesso de ingestão de sais de Mg (considerar
também laxantes e antiácidos com Mg), altas doses
de vitamina D, iatrogenia (tratamento prolongado da
toxemia gravídica).
DIMINUIÇÃO: ingestão inadequada, nutrição
parenteral total, S. de realimentação, S. de má
absorção, fístula entérica, espru não tropical, D. de
Whipple, linfoma intestinal, insuficiência pancreática
crônica, derivação biliar, giardíase, S. do intestino
curto, diarréia, aspiração nasogástrica, pancreatite,
hiper e hipoparatireoidismo, hipertireoidismo,
aldosteronismo primário, S. de Bartter, cetoacidose
diabética e alcoólica, S. do hormônio antidiurético
inapropriado, hipercalcemia, exceção renal idiopática,
pós-transplante renal, recuperação de necrose
tubular aguda, hiperalcoolemia. DROGAS: anfotericina B, aminoglicosídeos,
cisplatina, furosemida, ácido etacrínico,
acetazolamida, tiazida, ciclosporina, digoxina,
foscarnet, pentamidina.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e02500.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/tabelaperiodica1.htm
http://www.tabelaperiodica.hpg.ig.com.br
MANGANÊS
Mn
CBHPM 4.03.13.19-0
AMB 28.15.027-9
Sinonímia:
Mn. Manganésio. Dióxido de manganês. MnO2.
Fisiologia:
Metal de transição interna.
O Manganês é utilizado em siderurgia, no aço, na
fabricação de tintas, vernizes, fertilizantes, pilhas
secas, baterias, acumuladores, cerâmica, corantes,
curtimento do couro, solda com eletrodos contendo
Mn, produção do KMnO4 e na extração e tratamento
da pirolusita - dióxido de Mn empregado como
oxidante na indústria de vidros.
Material Biológico:
Urina.
Sangue total heparinizado. Soro.
Coleta:
Amostra ao acaso. Alíquota de 20 ml de urina.
5,0 ml de sangue total. 2,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 e +8ºC para até 5 dias.
Valor Normal:
Sangue total
Limite tóxico
Soro
Urina
IBMP §
até 10 ng/ml
superior a 20 ng/ml
0,43 a 0,76 ng/ml
1,0 a 10,0 µg/l
até 10,0 µg/l
* ng/ml = µg/l ** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 18,2023
Método:
Absorção atômica (forno de grafite).
Interpretação:
Os principais sintomas de intoxicação são distúrbios
do S.N.C.
Este indicador biológico é capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e01200.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/tabelaperiodica1.htm
http://www.tabelaperiodica.hpg.ig.com.br
MARCADORES TUMORAIS
CBHPM 4.07.12.37-0
RECOMENDAÇÕES.
* NUNCA tome decisões sobre o resultado de um
único teste.
* Quando fizer testes em série, certifique-se que
sejam feitos sempre no mesmo laboratório e pelo
mesmo método ou kit.
* Certifique-se de que o marcador escolhido para
monitorar o tumor de um paciente já estava elevado
ANTES da cirurgia.
* Leve em consideração a meia-vida (t½) biológica
do marcador ao interpretar o resultado.
* Considere como o marcador é eliminado ou
metabolizado no sangue.
* Avalie a utilidade de solicitar múltiplos marcadores
para aumentar a sensibilidade e a especificidade do
diagnóstico.
* Lembre de solicitar os marcadores inespecíficos por
motivos econômicos e pela sua alta sensibilidade.
* Esteja atento à possibilidade de reações cruzadas.
* Lembre da possibilidade de marcadores acusarem
tumores ectópicos.
* Fazer os pacientes guardarem esses resultados por
toda a vida.
* Coletar as amostras seqüenciais sempre nas
condições pré-analíticas mais semelhantes possíveis:
1 – o mesmo dia da semana,
2 – a mesma hora do dia,
3 – de preferência na mesma fase lunar,
4 – em mulheres com ciclo menstrual, no mesmo dia
do ciclo ou, ao menos, na mesma fase (folicular,
ovulatória ou lútea),
5 – o mesmo tempo de jejum,
6 – o mesmo número de horas dormidas na véspera,
7 – o mesmo período de repouso pré-coleta, se for o
caso,
8 – do mesmo braço ou ponto de punção,
9 – sob o mesmo esquema terapêutico habitual,
10 – no mesmo box de coleta e com o(a) mesmo(a)
coletor(a) de sangue e
11 – situado sob as mesmas ondas eletromagnéticas
e radiações ionizantes.
SIGLA DO MARCADOR
AFP
ß-GCH
ß2-microglobulina
BRCA1 e BRCA2
BTA
CA 125
CA 15-3
CA 195
CA 19-9
CA 242
CA 27-29
CA 50
CA 549
CA 72-4 ou TAG-72
Calcitonina
Catepsina D
CEA
Citoqueratinas
CYFRA 21-1
DUPAN-2
EGF-R
ER
HER-2 ou c-erbB-2
HPV
IL-2 Receptor
Imunoglobulinas monoclonais
Ki-67
LASA-P
DHL ou LDH
MCA
myc (c-myc, N-myc e L-myc)
NMP22
NSE
P53 gene
PAP
Ph1
PR
PSA
S-100
ras
RB gene
SCC-A
TA-90
TdT
Tireoglobulina
TPA
UGP
ÓRGÃO-ALVO
Fígado, testículos
Testículos, tumor trofoblástico
Mieloma múltiplo, linfomas
Mama
Bexiga
Ovário, endométrio, mama
Mama, ovário
Colo, reto, pâncreas
Pâncreas, dutos biliares, estômago, colo, reto
Pâncreas, colo, reto
Mama
Pâncreas, colo, reto, mama, pulmão, próstata
Mama
Estômago, pulmão e ovários
Tireóide (medular)
Mama
Estômago, intestino, colorretal, mama, pulmão, pâncreas
Bexiga, pulmão, cervical
Tumor de pulmão não de pequenas células
Pâncreas, ovário, trato gastrintestinal
Mama, bexiga
Mama
Mama, ovário, estômago
Cervical
Sangue
Mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström
Mama, linfóide
Mama, colorretal, estômago, pulmão, ginecológico
Testículos, sarcoma de Ewing, linfoma não-Hodgkin, leucemias
Mama, ovário
Pulmão, linfóide, colorretal, estômago, cérebro
Bexiga
Neuroblastoma, células endócrinas, pulmão, testículos
Colorretal, mama, pulmão, bexiga, hematopoiético
Próstata, mieloma, pulmão
Sangue
Mama
Próstata
Melanoma
Bexiga, pulmão, colorretal, sangue, mama
Olhos, pulmão, mama, bexiga, próstata
Cérvix, cabeça, pescoço, pulmão
Melanoma
Sangue
Tireóide
Bexiga, próstata, ginecológico, pulmão
Ginecológico
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.thedoctorsdoctor.com/labtests/tumor_markers.htm
http://surged.utmem.edu/residents/lecture/slides/TUMOR%20MARKERS.htm
MCAD NEONATAL
Sinonímia:
Medium Chain Acyl-CoA Dehydrogenase. MCAD.
Acil CoA Desidrogenase de Cadeia Média.
Acil-CoA:(aceptor)2,3-oxidoredutase.
EC 1.3.99.3
Fisiologia:
A deficiência da enzima MCAD é uma doença
hereditária autossômica recessiva que promove uma
má beta-oxidação dos ácidos graxos de tamanho
médio (com 6 a 12 carbonos). Ocorre em
aproximadamente 1 em cada 10.000 a 20.000
nascimentos vivos. Geralmente a doença se
apresenta entre o 2º mês e o 2º ano de vida, embora
possa apresentar-se tão precocemente quanto no 2º
dia de vida ou tão tardiamente quanto no 6º ano.
Essa enzima é encarregada de converter ácidos
graxos em energia. Pacientes com deficiência de
MCAD não podem jejuar muito tempo, pois não
convertem sua gordura em energia durante os
períodos intermediários entre as refeições. O quadro
laboratorial inclui hipoglicemia, acidose metabólica,
acidose láctica, hiperamonemia, hipercarbamidemia e
hiperuricemia. O quadro clínico apresenta vômitos,
letargia, coma, parada cardiopulmonar e SIDS
(Sudden Infant Death Syndrome) - Síndrome da
morte súbita infantil.
Material Biológico:
Sangue em papel de filtro (teste do pezinho).
Coleta:
Gotas de sangue total em papel de filtro. Não
sobrepor as gotas de sangue uma em cima da outra,
mas sim, uma ao lado da outra. Coletar as amostras
entre 3 a 5 dias de nascido. Não ordenhar o local da
punção.
Armazenamento:
Até 72 horas à temperatura ambiente.
Para prazos maiores, até 60 dias, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Ácidos Graxos Livres. Ácidos orgânicos urinários.
Valor Normal:
Negativo para a Deficiência
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário. Após assepsia local com álcool
70ºGL e secar, proceder à punção do calcanhar com lanceta estéril, não penetrando mais de 2 mm.
Limpar a primeira gota com algodão seco e depois
coletar as demais gotas diretamente no papel de
filtro, preenchendo totalmente os círculos. Deixar
secar a amostra de pé, ao ar livre, durante ao menos
3 horas, à temperatura ambiente a ao abrigo da luz.
Obs.: no caso de uma veia ter sido puncionada, gotas
de sangue podem ser aplicadas diretamente da
seringa no papel de filtro, não havendo necessidade
de puncionar o calcanhar.
Interferentes:
Sangue coletado com EDTA não é aceitável.
Círculos não preenchidos uniformemente com
sangue.
Interpretação:
Útil no diagnóstico neonatal da Deficiência de Acil-CoA Desidrogenase de Cadeia Média.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/EC1/3/99/3.html
MEGATESTE
Sinonímia:
Avaliação hipofisária total.
Determinação de Cortisol, TSH, Prolactina, LH, FSH,
HGH e ACTH com estímulo de drogas, em 8 tempos,
correspondendo a 56 dosagens.
Material Biológico:
8 amostras de soro devidamente cronometradas e anotadas.
Coleta:
7,0 ml de soro para cada um dos tempos.
Coletar 2 tubos secos por tempo.
Armazenamento:
Separar os soros e congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Testes de estímulo ou depressão. Cortisol, TSH, Prolactina, LH, FSH, HGH e ACTH.
Valor Normal:
Descrito nos respectivos laudos
Preparo do Paciente:
O paciente deverá permanecer em repouso, com veia
puncionada, durante ao menos uma hora antes do
tempo zero.
Coletar a lª amostra no tempo -30 min
2ª amostra no tempo zero min depois, administrar ao
paciente:
TRH (Lab. Ferring) 200 µg EV
LHRH (Parlib) 100 µg EV
Insulina regular# 0,05 a 0,10 UI EV
Lisina-vasopressina 10 Unidades IM
Coletar as demais amostras de sangue nos tempos:
15, 30, 45, 60, 90 e 120 min
Fazer este teste em presença de médico.
Ter glicose 50 % injetável EV à mão.
# Antigamente chamada Insulina simples ou
cristalina. Insulinas NPH, PZI, lenta e semilenta não
servem.
Método:
Diversos.
Interpretação:
Avaliação do eixo hipotálamo-hipofisário anterior.
Útil no diagnóstico do pan-hipopituitarismo de
qualquer etiologia.
Observação: O Parlib® não é mais produzido no
Brasil. Pode-se substituí-lo pelo Relesact® que é
importado da Alemanha pela Tradfarma. Contato com
Samantha pelos telefones 0800-170539 ou (11)
5539-6677.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MELATONINA
Sinonímia:
Melatonina. 5-metoxi-N-acetiltriptamina.
Fisiologia:
5-metoxi-N-acetiltriptamina
Fórmula molecular = C13H16N2O2
Massa molecular = 232,26 g/mol
Meia-vida (t½) = 32 a 40 minutos
A Melatonina é um neuro-hormônio derivado do
triptofano produzido pelos pinealócitos na glândula
pineal, mas também pela retina e pelo trato
gastrintestinal. A sua principal função é regular o
sono. Esse hormônio é produzido a partir do
momento em que se fecham os olhos. Na presença
de luz, entretanto, é enviada uma mensagem neuro-
endócrina bloqueando a sua síntese, portanto, a
secreção dessa substância é quase que
exclusivamente determinada por estruturas
fotossensíveis, principalmente à noite.
A Melatonina é uma substância classificada como
indolamina e tem como precursora a serotonina, um
importante neurotransmissor. Especula-se que a as
estruturas fotorreceptivas, da retina e da glândula
pineal, produzem a Melatonina, modificando a via de
síntese da serotonina através de uma enzima, a
serotonina-N-acetiltransferase.
Acredita-se, também, que a Melatonina materna
possa ajudar no controle do ciclo do sono do
lactente. Pesquisas mostraram que os bebês
apresentam sincronia com a mãe. Como a Melatonina
está presente no leite materno e sua concentração é
maior à noite, os bebês dormem mais com o leite
oferecido à noite.
A Melatonina apresenta o seu pico máximo de
produção aos 3 anos de idade e declina de forma
importante entre os 60 e 70 anos o que faz com que
o idoso tenha um sono de má qualidade. Aos 60 anos tem-se metade da quantidade de Melatonina que se
tem aos 20 e por volta dos 70 seus níveis são
baixíssimos ou quase nulos.
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado ou com EDTA.
Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma.
Valor Normal:
Idade
Pré-puberdade
Adultos
Senil
Diurno
21,8 ng/ml
18,2 ng/ml
16,2 ng/ml
Noturno
97,2 ng/ml
77,2 ng/ml
36,2 ng/ml
* Para obter valores em µmol/l, multiplicar os ng/ml por 0,004306
Método:
Cromatografia gasosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MERCÚRIO
Hg
CBHPM 4.03.13.19-0
AMB 28.15.016-3
Sinonímia:
Hg. Hidrargírio. Hydrargirium. Hidrargiremia.
Hidrargirúria. Mercúrio inorgânico. Mercúrio metálico.
Sublimado corrosivo. "Prata líquida".
Fisiologia:
Metal de transição interna.
O Mercúrio é utilizado na fabricação de barômetros,
manômetros, termômetros, interruptores, lâmpadas,
válvulas eletrônicas, ampolas de raios X e
retificadores. É empregado, também, em douração e
estanhagem de espelhos, amalgamação de zinco
para eletrodos, pilhas, baterias e acumuladores,
recuperação do mercúrio por destilação de resíduos
industriais (extração de ouro), fungicida para
sementes, vegetais e madeiras, na fabricação de
tintas, soldas, espoletas de fulminato de Hg, extração
e síntese do mercúrio e seus sais, taxidermia e
amálgama dentário.
Material Biológico:
Urina.
Sangue total com EDTA.
Coleta:
Urina: alíquota de 20 ml da primeira urina da manhã.
Adicionar 0,2 ml de HNO3 6N. Recomenda-se iniciar
a monitoração após 12 meses de exposição.
Sangue: coletar 10 ml em tubo estéril e isento de
contaminação por mercúrio.
Exames Afins:
Ácido 5-hidroxi-3-indolacético (5-HIAA).
Valor Normal:
Sangue
IBMP §
Urina - alíquota
Volume de 24 h
Urina de 24 h
Urina ♂
Urina ♀
IBMP §
0,06 a 5,90 µg/dl
até 10 µg/dl
até 0,405 µg/dl
800 a 1.600 ml #
até 3,24 µg/24 h
até 5,00 µg/g Creatinina
até 7,23 µg/g Creatinina
até 35,0 µg/g Creatinina
# Para Superfície corporal ideal = 1,73 m² * Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/dl por 0,04986
Interferentes:
Penicilamina (Cuprimine®). Iodo.
Método:
Absorção atômica.
Interpretação:
Este indicador biológico é capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
(NR-7 - Portaria nº 24 de 29/12/94 - DOU de
30/12/94).
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e08000.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/tabelaperiodica1.htm
http://www.tabelaperiodica.hpg.ig.com.br
METADONA
METADON®
Sinonímia:
Dolophine. Dolofine. Methadone. Metadose. Amidona.
Amidone. Physeptone. Miadona. Butalgin.
Nome comercial: Metadon®.
Fisiologia:
dl-6-dimetilamino-4,4-difenil-heptan-3-ona.
Fórmula molecular = C21H27NO
Massa molecular = 309,45 g/mol
Narcótico. Analgésico.
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado ou com EDTA.
Urina.
Coleta:
Amostra ao acaso.
2,0 ml de soro ou plasma.
Alíquota de 20 ml de urina.
Valor Normal:
Nível terapêutico: 100 a 400 ng/ml
* Para obter valores em µmol/l, multiplicar os ng/ml por 0,003232
Método:
Cromatografia gasosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
META-HEMOGLOBINA
NITROBENZENO
CBHPM 4.03.13.18-2
CBHPM 4.03.04.43-4
AMB 28.04.054-6
AMB 28.15.017-1
Sinonímia:
Anilina. Nitrobenzeno. Met-Hb. MeHb.
Metaemoglobina. Metaemoglobinemia.
Metemoglobina.
Fisiologia:
A meta-hemoglobina se forma quando o ferro do
heme da hemoglobina é oxidado de ferro ferroso
(Fe++)para férrico (Fe+++). Ela é incapaz de ligar-se
ao oxigênio e de transportá-lo e aparece quando o
ritmo de oxidação da hemoglobina excede a
capacidade enzimática de reduzi-la.
A sua determinação é empregada para avaliação da
exposição ocupacional à anilina e ao nitrobenzeno.
A anilina é empregada na síntese de corantes, na
indústria de produtos farmacêuticos, ópticos,
fotográficos, de resinas, vernizes, perfumes,
polimento de calçados e na química orgânica.
O nitrobenzeno é empregado na manufatura de
explosivos e de anilina, em polimento de calçados e
pisos, como solvente de tintas, em curtimento de
couro, na indústria química e como desodorante.
Outros agentes responsáveis por
metahemoglobinemia: benzocaína, cloratos,
cloroquina, Dapsona®(avlosulfona), nitratos, nitritos,
nitrofenol, fenazopiridina, nitroprussiato de sódio
(Nipride®) e 4-dimetilamino-fenol.
Material Biológico:
Sangue total heparinizado ou com EDTA.
Urina.
Coleta:
2,0 ml de sangue total ou de urina.
Amostra única: coletar em fim de jornada de
trabalho.
Duas amostras: coletar no início e no fim da mesma
jornada de trabalho para fazer estudo comparativo.
Recomenda-se evitar a primeira jornada de trabalho
da semana.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Não congelar!
Exames Afins:
p-aminofenol.
Valor Normal:
Normal: até 2 %
IBMP §: até 5 %
Cianose inicia em
Letargia e semi-estupor
Nível letal
10 a 15 %
~ 60 %
> 70 %
> 1,5 g/dl
~ 9,0 g/dl
> 10,5 g/dl
Interferentes:
Congelamento. Contato com ar. Tabagismo.
Hemólise.
Drogas: benzocaína, nitratos, nitritos, fenacetina, sulfonamidas, trimetoprim, cloratos, álcool.
Método:
Espectrofotométrico.
Interpretação:
S. da cianose criptogenética.
Este Indicador Biológico possui significado clínicoou
toxicológico próprio, mas, na prática, devido à sua
curta meia-vida (t½) biológica, deve ser considerado
como Indicador Biológico capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
(NR-7 - Portaria nº 24 de 29/12/94 - DOU de
30/12/94).
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
METANEFRINA E NORMETANEFRINA
NORMETANEFRINA E METANEFRINA
CBHPM 4.03.11.16-3
AMB 28.13.044-8
Sinonímia:
Nefrinas. Metanefrinas. Metanefrina. MN.
Normetanefrina. NMN.
Fisiologia:
”Catecolaminas” é o nome dado a um grupo de
aminas aromáticas (epinefrina, norepinefrina,
dopamina e seus metabólitos) que agem
respectivamente como hormônios e
neurotransmissor. Epinefrina e norepinefrina são
formados a partir da dopamina. A epinefrina age
sobre a musculatura cardíaca e sobre o metabolismo
e também sobre a circulação periférica junto com a
norepinefrina, adaptando o organismo ao estresse
agudo e crônico. Após terem exercido a sua função,
essas moléculas são degradadas a metanefrina e normetanefrina.
METANEFRINA:
Fórmula molecular: C10H15N03
Massa molecular = 197,23 g/mol
NORMETANEFRINA:
Fórmula molecular: C9H13N03
Massa molecular = 183,21 g/mol
Material Biológico:
Urina de 24 horas acidificada com 15 g de ácido
bórico ou com 10 a 20 ml de HCl 6 N para atingir um
pH entre 1 e 3.
Coleta:
Coletar todo o volume de 24 horas. Aliquotar 20 ml e
informar ao laboratório o volume total.
Se o paciente for suspeito de nefropatia é preciso,
também, dosar a creatininúria.
Armazenamento:
Manter a urina ao abrigo da luz e refrigerada entre
+2 a +8ºC durante toda a coleta. Depois, congelar a
amostra a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Catecolaminas urinárias. Ácido Vanil Mandélico.
Valor Normal:
3 meses a 4 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
5 a 9 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
10 a 13 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
14 a 17 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
≥ 18 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
METANEFRINA
5,07 a 37,14 µg/dl
25,0 a 117,0 µg/24 horas
47,76 a 1.681,61 µg/g Creatinina
48,47 a 1.681,61 µg/g Creatinina
NORMETANEFRINA
8,91 a 101,79 µg/dl
54,0 a 249,0 µg/24 horas
65,53 a 5.089,69 µg/g Creatinina
66,51 a 5.089,69 µg/g Creatinina
METANEFRINA + NORMETANEFRINA
15,41 a 135,43 µg/dl
79,0 a 366,0 µg/24 horas
113,29 a 6.771,3 µg/g Creatinina
114,98 a 6.771,3 µg/g Creatinina
METANEFRINA
6,36 a 84,82 µg/dl
49,0 a 408,0 µg/24 horas
40,03 a 1.437,68 µg/g Creatinina
40,54 a 1.570,80 µg/g Creatinina
NORMETANEFRINA
6,46 a 82,74 µg/dl
61,0 a 398,0 µg/24 horas
34,02 a 1.847,29 µg/g Creatinina
36,11 a 2.675,39 µg/g Creatinina
METANEFRINA + NORMETANEFRINA
13,95 a 167,57 µg/dl
110,0 a 806,0 µg/24 horas
83,96 a 2.840,13 µg/g Creatinina
86,00 a 4.062,62 µg/g Creatinina
METANEFRINA
3,80 a 53,19 µg/dl
51,0 a 275,0 µg/24 horas
16,44 a 857,93 µg/g Creatinina
20,31 a 917,10 µg/g Creatinina
NORMETANEFRINA
5,14 a 83,17 µg/dl
67,0 a 503,0 µg/24 horas
22,24 a 1.341,49 µg/g Creatinina
27,48 a 1.434,00 µg/g Creatinina
METANEFRINA + NORMETANEFRINA
8,94 a 109,83 µg/dl
120,0 a 705,0 µg/24 horas
38,68 a 2.199,41 µg/g Creatinina
47,78 a 2.351,10 µg/g Creatinina
METANEFRINA
2,47 a 27,47 µg/dl
40,0 a 189,0 µg/24 horas
10,63 a 366,28 µg/g Creatinina
13,40 a 450,34 µg/g Creatinina
NORMETANEFRINA
4,25 a 74,86 µg/dl
69,0 a 531,0 µg/24 horas
18,34 a 998,06 µg/g Creatinina
23,12 a 1.227,12 µg/g Creatinina
METANEFRINA + NORMETANEFRINA
6,72 a 102,33 µg/dl
109,0 a 715,0 µg/24 horas
28,97 a 1.364,34 µg/g Creatinina
36,52 a 1.667,47 µg/g Creatinina
METANEFRINA
5,38 a 15,55 µg/dl
86,0 a 124,4 µg/24 horas
21,00 a 192,00 µg/g Creatinina
30,72 a 277,71 µg/g Creatinina
NORMETANEFRINA
4,37 a 67,25 µg/dl
70,0 a 538,0 µg/24 horas
17,09 a 830,25 µg/g Creatinina
25,00 a 1.200,89 µg/g Creatinina
METANEFRINA + NORMETANEFRINA
6,50 a 89,75 µg/dl
104,0 a 718,0 µg/24 horas
25,39 a 1.108,02 µg/g Creatinina
37,14 a 1.602,68 µg/g Creatinina
* µg/mg = mg/g ** Para obter valores em mg/g Crea ou em µg/mg Crea, dividir os µg/g Creatinina por 1.000 *** Para obter valores em nmol/24 h, multiplicar os µg/24 h por 5,07
Preparo do Paciente:
Evitar ingestão das drogas interferentes abaixo, antes e durante a coleta da urina, por tempo determinado pelo médico assistente.
Interferentes:
Alfa metil-dopa, descongestionantes nasais,
tetraciclina, clorpromazina, quinidina, isoproterenol,
levodopa, alfa metil-L-tirosina, clonidina,
bromocriptina, teofilina, fenotiazina, alfa e beta-bloqueadores, inibidores da MAO, haloperidol,
cafeína, cocaína, etanol, nicotina, nitroglicerina,
reserpina, prazosina, Vitamina B, piridoxina,
riboflavina.
Método:
ELISA.
Interpretação:
O exame é útil no diagnóstico do feocromocitoma, neuroblastoma e ganglioneuroma.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
METANFETAMINA
PERVITIN
Sinonímia:
N-metilanfetamina. d-desoxiefedrina. “speed” cristal.
Nome comercial: Pervitin®. Desoxyn®.
Fisiologia:
d-1-fenil-2-metilaminopropano.
d-N,alfa-dimetilfenetilamina.
Fórmula molecular = C10H15N.HCl
Massa molecular = 185,698 g/mol
Simpatomimético.
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado ou com EDTA.
Urina.
Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma.
Alíquota de 20 ml de urina.
Valor Normal:
Soro ou plasma
Nível terapêutico
Nível tóxico
Urina
0,01 a 0,05 µg/ml
superior a 0,05 µg/ml
não detectável
* Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/ml por 5,3851
Método:
Cromatografia gasosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://padrejulio.do.sapo.pt/droga/lexico.htm
METANOL
ÁLCOOL METÍLICO
CBHPM 4.03.13.20-4
AMB 28.15.018-0
Sinonímia:
Álcool metílico. Álcool da madeira. Destilado da
madeira. "Espírito" da madeira. “Espírito” colonial.
Carbinol. Metil carbinol. Metil álcool.
Fisiologia:
Fórmula molecular = CH4O
Massa molecular = 32,042 g/mol
Densidade = 0,79 g/cm³ (20ºC)
Utilizado na indústria de solventes e limpadores.
Indústria de líquido anticongelante e como combustível.
Material Biológico:
A) Sangue total ou plasma fluoretado.
B) Urina fluoretada.
Coleta:
A) 5,0 ml de sangue total ou 3,0 ml de plasma.
B) Alíquota de 10 ml de urina.
Amostra única: coletar em fim de jornada de
trabalho.
Duas amostras: coletar no início e no fim da mesma
jornada de trabalho para fazer estudo comparativo.
Recomenda-se evitar a primeira jornada de trabalho
da semana.
Armazenamento:
A) Enviar diretamente ao setor ou congelar; atenção:
sangue total deve apenas ser refrigerado entre +4 a
+8ºC e não congelado.
B) A urina, coletada após período de exposição, deve
ser adicionada de 100 mg de fluoreto de sódio para
cada 100 ml
Valor Normal:
Sangue
Concentração tóxica
Urina
IBMP §
inferior a 0,15 mg/dl
superior a 20,0 mg/dl
até 5,0 mg/l
até 15,0 mg/l
* Para obter valores em mmol/l, multiplicar os mg/dl por 0,3121
Interferentes:
Bebidas alcoólicas.
Método:
Cromatografia gasosa.
Interpretação:
Este indicador biológico é capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
(NR-7 - Portaria nº 24 de 29/12/94 - DOU de
30/12/94).
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
METILETILCETONA
MEK
CBHPM 4.03.13.34-4
Sinonímia:
2-Butanona. Butanona. MEK. Methyl Ethyl Ketone.
MEC. Metil-etil-cetona.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C4H8O
Massa molecular = 72,107 g/mol
Densidade = 0,825 g/cm³
A Metiletilcetona é utilizada como solvente, na
manufatura de tintas, vernizes, removedores,
adesivos, sementes, óleos lubrificantes, couro
sintético, filmes de vinil e na indústria farmacêutica.
Material Biológico:
Urina.
Coleta:
Alíquota de 20 ml de urina com fluoreto de final de
jornada de trabalho.
Recomenda-se evitar a primeira jornada da semana.
Armazenamento:
Para cada 100 ml de urina, adicionar 100 mg de fluoreto.
Congelar imediatamente a urina a –20ºC e enviar
diretamente ao setor.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
IBMP §: até 2,0 mg/l
Método:
Cromatografia gasosa.
Interpretação:
Este indicador biológico é capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
(NR-7 - Portaria nº 24 de 29/12/94 - DOU de
30/12/94).
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
METHOTREXATE
CBHPM 4.03.01.48-6
AMB 28.01.166-0/92
Sinonímia:
Methotrexate. MTX. Metotrexato sódico.
Ametopterina.
Nomes comerciais: Biometrox®, Fauldmetro®,
Metrexato®, Miantrex CS®, Reutrexato®,
Tecnomet®, Trexeron®.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C20H22N8O5
Massa molecular = 454,45 g/mol
Antifolato.
Material Biológico:
Soro ou liquor.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de liquor. Não empregar tubos com
gel separador! A coleta é feita nhoras (determinadas
pelo médico assistente) após perfusão parenteral.
Pode ser coletado a qualquer hora se houver suspeita
de intoxicação.
Importante! Envolver o tubo com papel-alumínio para
proteger da luz.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Normal
Concentração citotóxica mínima
Concentração tóxica 24 horas após perfusão
Concentração tóxica 48 horas após perfusão
Concentração tóxica 72 horas após perfusão
0,00 µmol/l
0,01 µmol/l
5,00 µmol/l
0,50 µmol/l
0,05 µmol/l
Interferentes:
Tubo com gel separador. Material à temperatura ambiente ou descongelado.
Método:
Imunoensaio.
Interpretação:
A dosagem é necessária ao monitoramento e
otimização da dose terapêutica e à prevenção da
intoxicação.
O Metotrexato é empregado como agente
quimioterápico na terapia de neoplasias: leucemia
linfoblástica aguda, leucemia ou linfoma meníngeo,
carcinomatose meníngea, linfoma de Burkitt, linfoma
não Hodgkiniano, coriocarcinoma, câncer do seio,
osteossarcoma, micose fungóide; DD. auto-imunes,
psoríase, gravidez ectópica, tumor trofoblástico
gestacional (mola hidatiforme), como
imunossupressor no transplante alogênico de medula
óssea e de órgãos e para tratamento de
dermatomiosite, artrite reumatóide, granulomatose
de Wegener e D. de Crohn.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.scielo.br/pdf/abd/v79n3/en_v79n3a02.pdf
http://www.hcanc.org.br/acta/2000/acta2k_9.html
MHA-TP
SÍFILIS
CBHPM 4.03.07.75-1
AMB 28.06.052-0
Sinonímia:
Micro Hemagglutination Assay for Treponema pallidum. MHA. TPHA.
Microhemaglutinação para Treponema pallidum.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Congelar a amostra a –20ºC
Exames Afins:
VDRL, RPR, FTA-Abs, TP-PA, ELISA IgG e IgM.
Valor Normal:
Não reagente
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Uso de drogas de abuso injetáveis como heroína.
Método:
Imunofluorescência indireta.
SENSIBILIDADE
Sífilis primária
Sífilis secundária
Sífilis latente
Sífilis terciária
ESPECIFICIDADE
76,0 %
99,9 %
97,0 %
97,0 %
99,0 %
FALSO-NEGATIVOS
24,0 %
0,1 %
3,0 %
3,0 %
FALSO-POSITIVOS
1,0 %
Interpretação:
Diagnóstico da presença de anticorpos Anti-
Treponema pallidum, agente etiológico da Sífilis
(Lues). Um resultado Reagente pode significar
doença atual ativa, doença curada antiga, reação
anamnéstica, "cicatriz imunológica", ou ainda,
presença de anticorpos hereditários. O diagnóstico
diferencial deve ser alicerçado no quadro clínico, no
tratamento efetuado e na evolução dos títulos do
VDRL.
Um VDRL Não reagente com MHA-TP Reagente pode
não representar a doença e não ter significado
clínico. Ocorre em 1 % da população normal e é mais
freqüente durante a gravidez. Falso-positivos
ocorrem patologicamente na presença de globulinas
anormais, na hipergamaglobulinemia, na presença de
anticorpos heterófilos, na presença de anticorpos
anti-nucleares (FAN), na infecção pelo Vírus do
Herpes Simples (HSV), na presença de proteínas de
fase aguda, na presença de crioaglutininas, na
presença de anticorpos anti-Mycoplasma, na D. de
Lyme, em outras treponematoses não-sifilíticas,
nas doenças auto-imunes, no Lúpus Eritematoso
Sistêmico (LES), nas doenças do colágeno, na artrite
reumatóide e também na leptospirose, rickettsioses,
tuberculose, varicela, mononucleose infecciosa e
hanseníase.
Limitações do procedimento:
1 – Um teste sorológico como o MHA-TP serve de
auxiliar na detecção da infecção, mas não deve se
tornar o único critério. O resultado do teste deve ser
analisado em conjunto com as informações
fornecidas pelo paciente, com a avaliação clínica, e
com outros procedimentos diagnósticos disponíveis.
2 – MHA-TP não é recomendado como teste de rotina
de triagem para sífilis. Quando o teste é amplamente
aplicado numa população com baixo risco de sífilis,
ele tenderá a apresentar alto índice de resultados
falso-negativos e falso-positivos. O MHA-TP deve
apenas ser utilizado para confirmar os resultados
“Reagentes” de outros testes de triagem mais
sensíveis mas menos específicos no sentido de
separar os resultados verdadeiramente positivos dos
falso-positivos.O uso prévio de um outro teste de
triagem na população tem o efeito de identificar os
indivíduos aos quais o MHA-TP deve ser aplicado.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.phac-aspc.gc.ca/std-mts/csg-ldcm/lab_e.html
MICOLÓGICO DIRETO
CBHPM 4.03.10.23-0
AMB 28.10.028-0
Sinonímia:
Pesquisa de fungos ou leveduras.
Material Biológico:
Raspado cutâneo, subungueal, cabelos ou secreções em geral.
Coleta:
Pele, pêlos e unhas.
Lesões cutâneas: Realizar anti-sepsia com álcool
70ºGL em toda a lesão e circunjacência. Secar.
Colocar uma lâmina de vidro de microscópio bem
limpa abaixo da lesão e com lâmina de bisturi
descartável raspar com cuidado as bordasda lesão.
Após a coleta, lacrar o raspado entre duas lâminas e
fixar as pontas das lâminas com fita crepe.
Acondicionar em embalagens próprias para
transporte.
Na presença de bolhas: Fazer a limpeza com soro
fisiológico estéril tomando cuidado para não
arrebentá-las. Recortar todo o teto da bolha com
tesoura estéril ou com lâmina de bisturi descartável e
colocá-la em lâmina de vidro junto com o líquido.
Após a coleta, lacrar o material entre duas lâminase
fixar as pontas das lâminas com fita crepe.
Acondicionar em embalagens próprias para
transporte.
Lesões de mucosas: Raspar a lesão com swab de
algodão estéril não-comercial (pois Cotonetes® ou
Palinetes® contêm substância germicida que pode
interferir com o resultado). Realizar dois esfregaços
em lâminas de vidro. Após a coleta, lacrar o material
entre duas lâminas e fixar as pontas das lâminas com
fita crepe. Acondicionar em embalagens próprias para
transporte.
Unhas infectadas: Raspar a superfície subungueal
com lâmina de bisturi descartável.
Após a coleta, lacrar o raspado entre duas lâminas e
fixar as pontas das lâminas com fita crepe.
Acondicionar em embalagens próprias para
transporte.
Pêlos: Retirar os pêlos ou cabelos com pinça clínica
estéril. Após a coleta, lacrar as amostras entre duas
lâminas e fixar as pontas das lâminas com fita crepe.
Acondicionar em embalagens próprias para
transporte.
Escarro: Deve ser coletado pela manhã, logo após o
despertar, após provocação de tosse profunda.
Previamente à coleta, a boca deve ser enxaguada
através de seguidos bochechos e gargarejos com
água potável para diminuir a concentração de
contaminantes da orofaringe. Não empregar anti-sépticos bucais como Cepacol®, Malvatricin®,
Malvona® e outros. Recolher a amostra de escarro
em placa de Petri ou frasco de boca larga estéril.
Obs.: instruir o paciente para não acrescentar saliva
nem muco nasal.
Urina: Coletar o jato médio da primeira micção da
manhã, em frasco estéril.
Lesões subcutâneas.
Lesões fechadas: O pus pode estar localizado
dentro de abscessos ou celulites no tecido celular
subcutâneo profundo. O material deve ser aspirado
com seringa e agulha estéreis. Este procedimento
deverá ser perfeito por médico ou enfermeira.
Lesões abertas: Coletar o material da lesão com
swab de algodão estéril não-comercial (pois
Cotonetes® ou Palinetes® contêm substância
germicida que pode interferir com o resultado), sem
tocar nas bordas da lesão. Acondicionar o material
em tubo contendo soro fisiológico estéril.
Secreção Vaginal: Coletar o material da parede
vaginal e do colo uterino com swab de algodão estéril
não-comercial (pois Cotonetes® ou Palinetes®
contêm substância germicida que pode interferir com
o resultado). Fazer dois esfregaços em lâminas de
vidro e colocar os swabs em tubo com soro fisiológico
estéril. Caso também for solicitado Cultura,
acondicionar o material em meio de Stuart (que só
pode estar azulado na superfície – caso contrário
precisa ser autoclavado de novo).
Secreção Uretral: Coletar o material da uretra com
alça de platina estéril. Perfazer dois esfregaços em
lâminas de vidro. Caso também for solicitado Cultura,
coletar também com swab de algodão estéril não-
comercial (pois Cotonetes® ou Palinetes® contêm
substância germicida que pode interferir com o
resultado) e acondicionar o material em meio de
Stuart (que só pode estar azulado na superfície –
caso contrário precisa ser autoclavado de novo) ou
em tubo com soro fisiológico estéril.
Armazenamento:
Temperatura ambiente.
Exames Afins:
Cultura para fungos, Intradermorreações: Candidina,
Coccidioidina, Esporotriquina, Histoplasmina,
Paracoccidiodina, Tricofitina.
Valor Normal:
Ausente
Preparo do Paciente:
O material deverá ser coletado antes do início da
aplicação de cremes ou pomadas, ou anterior ao
início de terapêutica antifúngica.
Método:
Microscopia a fresco, após coloração ou após tratamento com hidróxido de potássio (KOH).
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico das infecções fúngicas
superficiais, cutâneas, subcutâneas ou profundas
sistêmicas.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MICROALBUMINÚRIA
CBHPM 4.03.11.17-1
AMB 28.13.045-6
Sinonímia:
Dosagem de microconcentração de albumina urinária.
Fisiologia:
A presença de Albumina na urina é chamada de
albuminúria. Quando em baixas concentrações de
37,5 a 375,0 mg/l é chamada de "microalbuminúria"
e é dosada através de método imunoturbidimétrico
(altamente sensível). Quando em concentrações
superiores a 375,0 mg/l é chamada de
"macroalbuminúria" sendo dosada por diversos
métodos bioquímicos.
IMPORTANTE: as dosagens efetuadas por métodos
bioquímicos são menos sensíveis e NÃO DEVEM ser
comparadas numericamente com as dosagens
imunoturbidimétricas.
Material Biológico:
Urina avulsa ou de 12 ou 24 horas.
Tem sido preconizada urina de 12 horas do período
noturno.
Coleta:
Alíquota de 3,0 ml de urina. Informar o volume total em ml e se é amostra de 12 ou 24 horas.
Armazenamento:
Não há necessidade de conservante. Entregar a
amostra até 6 horas após o término da coleta.
Para prazos até 7 dias, refrigerar entre +2 a +8°C
Exames Afins:
Glicemia, Proteína glicosilada, Creatinina, Exame de Urina Tipo I. Índices de seletividade glomerular.
Valor Normal:
Normal
Homens
Mulheres
Microalbuminúria
Homens
Mulheres
Macroalbuminúria
Homens
Mulheres
Volume urinário normal
12 horas noturnas
12 horas diurnas
24 horas
até 37,4 mg/l
até 14,9 mg/12 h
até 29,9 mg/24 h
até 20,7 µg/min
até 23,0 µg/mg Creatinina
até 33,2 µg/mg Creatinina
37,5 a 375,0 mg/l
15,0 a 150,0 mg/12 h
30,0 a 300,0 mg/24 h
20,8 a 208,3 µg/min
23,1 a 146,3 µg/mg Creatinina
33,3 a 214,3 µg/mg Creatinina
sup a 375,0 mg/l
sup a 150,0 mg/12 h
sup a 300,0 mg/24 h
sup a 208,3 µg/min
sup a 146,3 µg/mg Creatinina
sup a 214,3 µg/mg Creatinina
Adultos de 1,73 m² de superfície corporal
330 a 660 ml
470 a 940 ml
800 a 1.600 ml
* Para obter valores em mg/dl, multiplicar os mg/l por 0,1
Preparo do Paciente:
Coletar a urina sem ter feito esforço físico e evitar a ingestão excessiva de líquidos.
Método:
Imunoturbidimetria.
Sensibilidade analítica = 12,5 mg/l
Interpretação:
Utiliza-se no acompanhamento de pacientes
diabéticos. A presença de microalbuminúria indica
comprometimento renal incipiente.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MIELOGRAMA
CBHPM 4.03.04.89-2
AMB 28.04.055-4
Material Biológico:
Medula óssea e sangue total.
Coleta:
3 a 6 esfregaços de medula óssea e 3,0 ml de sangue total em EDTA.
Exames Afins:
Citoquímica, biópsia, cariótipo, imunofenotipagem, ferro medular.
Valor Normal:
SÉRIE VERMELHA
Eritroblastos precoces
Eritroblastos tardios
SÉRIE BRANCA
Granulócitos
Polimorfonucleares
Outras formas
CÉLULAS NÃO IDENTIFICÁVEIS
RELAÇÃO G/E
Células
Pronormoblastos (Proeritroblastos)
Normoblastos precoces
Normoblastos intermédios
Normoblastos tardios
Mieloblastos
Promielócitos
Mielócitos neutrofílicos
M. eosinofílicos
M. basofílicos
Metamielócitos e bastonetes
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Linfócitos
Monócitos
Megacariócitos
Plasmócitos
Células reticulares
Não classificáveis
Fragmentos celulares
(ou M/E)
%
0,2 a 2,2
0,8 a 5,8
5,0 a 18,0
2,0 a 14,0
0,3 a 5,0
1,0 a 8,0
5,0 a 19,0
0,5 a 3,0
0,0 a 0,5
13,0 a 32,0
7,0 a 30,0
0,5 a 4,0
0,0 a 0,7
3,0 a 17,0
0,5 a 5,0
0,03 a 3,0
0,0 a 2,0
0,1 a 2,0
0,02 a 3,3
1,1 a 20,8
3:1 a 5:1
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas.
Interpretação:
Diagnóstico e acompanhamento de anemias, leucemias, plaquetopenias, hipoplasia/aplasia medular, SS. Mielodisplásicas, S. de Di Guglielmo, eritroleucemia e tumores metastáticos.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MINERALOGRAMA
TRICOGRAMA
Sinonímia:
Painel ortomolecular. Oligoelementos. Metalograma.
Capilograma. Tricograma.
Material Biológico:
Cabelo, soro ou sangue total sem anticoagulante.
Coleta:
Ver em seus respectivos títulos.
ELEMENTOS TÓXICOS
ELEMENTOS
ALUMÍNIO
ANTIMÔNIO
ARSÊNICO
BÁRIO
BISMUTO
CÁDMIO
CHUMBO
ESTANHO
MERCÚRIO
NÍQUEL
TÁLIO
URÂNIO
CABELO (ppm)
até 9,0
até 0,030
até 0,100
até 1,45
até 0,2000
até 0,150
até 0,50
até 0,280
até 1,00
até 0,400
até 0,0012
até 0,060
OLIGOELEMENTOS NUTRICIONAIS
ELEMENTOS
BORO
CÁLCIO
COBALTO
COBRE
CROMO
ENXÔFRE
ESTRÔNCIO
IODO
LÍTIO
MAGNÉSIO
MANGANÊS
MOLIBDÊNIO
SELÊNIO
VANÁDIO
CABELO (ppm)
0,15 a 3,00
220 a 780
0,0075 a 0,0400
9,0 a 23,0
0,34 a 0,90
44,200 a 53,000
0,35 a 3,25
0,16 a 1,75
0,0027 a 0,0320
15 a 90
0,14 a 0,40
0,025 a 0,096
0,48 a 1,45
0,014 a 0,150
ELEMENTOS ADICIONAIS
ELEMENTOS
FERRO
FÓSFORO
POTÁSSIO
RUBÍDIO
SÓDIO
TITÂNIO
CABELO (ppm)
6,0 a 18,0
125 a 240
1,5 a 30,0
0,004 a 0,045
8 a 60
0,25 a 1,25
ppm = sigla de parte por milhão, que é uma medida
de concentração expressa pelas partes em peso de
uma certa substância presentes em um milhão de
partes em peso de um sistema. (Aurélio Séc. XXI).
Exemplo: mg/kg = mg (de qualquer substância) por
kg (de cabelo).
QUOCIENTES
ELEMENTOS
Ca/Mg
Ca/P
Na/K
CABELO
5,0 a 15,0
2,5 a 10,0
1,5 a 10,0
Preparo do Paciente:
Soro ou sangue total: jejum de 4 ou mais horas.
Cabelo: lavado e enxaguado 2 x com água comum, depois, 2 x com água destilada e finalmente, 2 x com água destilada deionizada.
Interpretação:
Essas dosagens são feitas para a chamada “medicina
ortomolecular”. A interpretação dos resultados
depende, em geral, dos objetivos terapêuticos do
facultativo.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MIOGLOBINA
CLEARANCE DE MIOGLOBINA
CBHPM 4.03.02.24-5
CBHPM 4.03.11.34-1
AMB 28.01.170-8/96
AMB 28.13.048-0/96
Sinonímia:
"Clearance" de mioglobina.
Fisiologia:
A mioglobina é uma hemoproteína monomérica de
massa molecular ~ 16,7 kDa capaz de ligar o O2 com
uma afinidade maior à da hemoglobina. Ela está
presente no citoplasma das células dos músculos
estriados (músculos esqueléticos e cardíaco). Tem
um papel fundamental no transporte do O2 às
mitocôndrias, permitindo a produção de ATP e o
trabalho muscular. A fraquíssima pO2intracelular
permite à mioglobina ceder eficazmente o O2 às
enzimas da fosforilação oxidativa.
Devido à sua baixa massa molecular, a mioglobina,
nas isquemias cardíacas, é liberada desde o início do
processo, enquanto que as creatinoquinases (CK e
CKMB)(~ 80 kDa) e a desidrogenase láctica (DHL ou
LDH)(~ 130 kDa) são liberadas mais tardiamente.
A mioglobina começa a subir no soro 2 horas após a
isquemia, atinge seu pico com 4 horas e volta ao
normal após 8 horas.
Material Biológico:
Soro e/ou urina.
Coleta:
1,0 ml de soro e/ou 50 ml de urina cronometrada.
Armazenamento:
Refrigerar a(s) amostra(s) entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
CK Total, CKMB, Troponina I e T, TGO, DHL, Aldolase. ECG.
Valor Normal:
SORO - QUANTITATIVO
SORO - QUALITATIVO
URINA - QUANTITATIVO
URINA - QUALITATIVO
CLEARANCE
até 90 ng/ml
Negativo
até 1 mg/l
Negativo
até 4 ml plasma/min significa instalação de insuficiência renal
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Dispensável nas urgências.
Interferentes:
Hemólise.
Método:
Turbidimetria.
Interpretação:
AUMENTO: Isquemia cardíaca, infarto do miocárdio,
patologias da musculatura esquelética: esforço físico
intenso (maratona), trauma muscular, S. de
Bywaters, rabdomiólise, miopatia; processos
infecciosos, convulsões, insuficiência renal grave,
intoxicações.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MOLIBDÊNIO
Mo
CBHPM 4.03.13.19-0
Sinonímia:
Mo. Molibdênio. Chumbo preto. Plumbago. Galena.
Fisiologia:
Metal de transição. Oligoelemento.
Em 1980 evidenciado um raro déficit genético no
cofator do molibdênio causando distúrbios
neurológicos severos e deslocamento dos cristalinos.
Crianças que apresentam este déficit apresentam
retardamento mental e morrem precocemente.
Sabe-se que o molibdênio é ligado fortemente a um
substrato formando o que se chama de molibdo-enzimas.
As enzimas influenciadas pelo molibdênio para agir
são: as nitrogenases, a xantina-desidrogenase, as
oxidases (aldeído-oxidase, piridoxal-oxidase, sulfo-oxidase e citocromo-oxidase), as hidroxidases (ácido
nicotínico e purinas hidroxilases) e as nitrato-redutases nos vegetais e em certos microrganismos.
Encontradiço no feijão, germe de trigo, fígado,
carnes, leite, cereais integrais e vegetais verdes.
O Molibdênio entra na composição de várias ligas
metálicas empregadas na indústria aeronáutica e
espacial (mísseis, aviões, foguetes). As ligas, muito
duras, são ao mesmo tempo resistentes à corrosão,
aos ácidos e às altas temperaturas. Por isso é
utilizado na fabricação de ferramentas de corte
rápido, de lâmpadas incandescentes e resistências
elétricas. O Sulfeto de Molibdênio (MoS2) é
empregado como lubrificante. Outros compostos do
Mo são igualmente empregados na como corantes
na indústria cerâmica, principalmente o azul de
molibdênio, em fotografia e na indústria química
como catalizador.
Material Biológico:
Sangue com EDTA.
Coleta:
4,0 ml de sangue total coletado em tubo com EDTA.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 e +8ºC para até 5 dias.
Valor Normal:
Sangue: até 2,1 µg/l
* Para obter valores em µg/dl, multiplicar os µg/l por 0,1 ** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os µg/l por 10,423
Interferentes:
Material congelado. Material à temperatura ambiente.
Coagulado. Hemolisado.
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. O paciente deve abster-se
de ingerir suplementos de sais minerais durante 3
dias e evitar legumes e verduras verdes durante 2
dias antes da coleta.
Método:
Absorção atômica (forno de grafite).
Interpretação:
DIMINUIÇÃO: Redução da resistência às cáries. Distúrbio da
excreção do ácido úrico, da liberação do ferro
transportado pela ferritina e do metabolismo do
cobre.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://nautilus.fis.uc.pt/st2.5/scenes-p/elem/e04200.html
http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/tabelaperiodica/tabelaperiodica1.htm
MONONUCLEOSE
PAUL-BUNNELL-DAVIDSOHN
CBHPM 4.03.07.55-7
AMB 28.06.080-6
Sinonímia:
Reação de Paul-Bunnell-Davidsohn, Reação de Hoff-
Bauer, VCA (Antígeno do Capsídio do EBV), Sorologia
para Mononucleose, Epstein-Barr Virus. Anticorpos
heterófilos de Forssman. Febre do beijo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
2,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC para até 7
dias. Para períodos maiores, congelar a -20ºC. Não
estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
Hematológico. EBV. Epstein-Barr Vírus.
Pesquisa quantitativa/qualitativa para determinação
de anticorpos IgM contra o Antígeno da Cápside do
EBV.
Valor Normal:
Negativo ou Não reagente
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário.
Método:
Reação realizada após a adição de extrato do rim de cobaia para neutralização dos Anticorpos de Forssman.
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico da mononucleose
infecciosa cujo agente etiológico é o Vírus de Epstein-
Barr.
Modernamente prefere-se a pesquisa de anticorpos
IgM e/ou IgG contra o antígeno da cápside do EBV
por enzimaimunoensaio.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
MORFINA
OPIÁCEOS
Sinonímia:
Opiáceos. Heroína. Codeína. Papaverina. Narcotina
(noscapina). Alcalóides do ópio (somam 23).
Alcalóides da papoula.
Papaver somniferum. Papaver album. Dormideira.
Fisiologia:
7,8-dideidro-4,5-epoxi-17-metil-morfinan-3,6-diol
Fórmula molecular = C17H19NO3
Massa molecular = 285,341 g/mol
Neurotransmissores implicados:
Endomorfinas, Dopamina e Norepinefrina.
Material Biológico:
Urina.
Soro ou plasma heparinizado ou com EDTA.
Coleta:
Amostra ao acaso.
Alíquota de 20 ml de urina.
Atenção: se o exame estiver sendo feito para
finalidades legais, uma cópia da solicitação ou ofício
do juiz, delegado ou promotor deve acompanhar o
material coletado. Em caso de dúvida é melhor
abster-se de coletar materiais para esta finalidadee
mesmo se coletado, na ausência do documento legal,
o exame não deve ser feito nem cobrado,
principalmente se for de menor de idade.
2,0 ml de soro ou plasma.
ADULTERAÇÃO DOS TESTES URINÁRIOS.
Para escapar à deteção da toxicomania, certos
usuários recorrem à adulteração da urina a ser
testada. Pode ser "in vivo" ou "in vitro".
Métodos de adulteração "in vivo": diluição da
urina por sobrecarga oral com água, lavagem vesical,
modificadores do pH urinário como bicarbonato e
citrato, medicamentos como a aspirina, metronidazol,
vitamina B2, fluconazol, ibuprofeno e probenecid.
Métodos de adulteração "in vitro": diluição com
água ou outros líquidos, adição de nitrito de sódioou
de potássio, álcalis, ácidos fracos, glutaraldeído,
oxidantes, sabões e detergentes, NaCl e produtos
ricos em sais, sangue, chá Golden Seal e colírios à
base de cloreto de benzalcônio.
Grosso modo, a adulteração pode ser detectada pelo
aspecto da urina (cor e turbidez), odor, medida
imediata da temperatura após coleta, pH, creatinina,
densidade, osmolalidade, nitritos e glutaraldeído.
Critérios para validação da urina:
Parâmetro
Densidade
pH
Creatinina
1,010 a 1,030 g/ml
4,5 a 6,5
> 20,0 mg/dl
Armazenamento:
Refrigerado entre +2 e +8ºC conserva-se por 3 dias.
Congelado a -20ºC conserva-se até 30 dias.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor “Normal”:
Soro ou plasma
Nível terapêutico
Nível tóxico
10 a 80 ng/ml
superior a 200 ng/ml
Morfina - Urina
Até 269,9 ng/ml (cut-off)
De 270,0 a 329,9 ng/ml
330,0 ng/ml ou mais*
Negativo para Morfina
Suspeito para Morfina
Positivo para Morfina
* Conforme a SAMHSA – Substance Abuse and Mental Health Services Administration do Department of Health and Human Services. * Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 3,5046
Método:
Cromatografia gasosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://padrejulio.do.sapo.pt/droga/lexico.htm
MYCOBACTERIUM SPP.
MICOBACTÉRIAS
CBHPM 4.03.10.15-9
AMB 28.10.076-0/96
Sinonímia:
Mycobacterium tuberculosis, Bacilo de Koch, BK,
Mycobacterium avium, Mycobacterium bovis,
Mycobacterium fortuitum, Mycobacteria lentiflavum,
Mycobacteria simiae, Mycobacterium kansasii, etc.
Taxonomia: Reino Bacteria, Filo Firmicutes, Classe Actinobacteria, Subclasse Actinobacteridae, Ordem Actinomycetales, Subordem Actinomycinae, Família Mycobacteriaceae, Gênero Mycobacterium, Espécie tuberculosis.
Material Biológico:
Escarro: volume mínimo 5 ml
Urina: 1ª micção matinal ou urina de 24 horas. De
preferência sempre realizar o exame de 3 amostras
coletando o material em dias consecutivos ou
alternados.
Lavado gástrico : volume mínimo 5 ml
Lavado brônquico: volume mínimo 5 ml
Coleta:
Lavado gástrico: cada 35 a 50 ml de lavado gástrico
precisam ser neutralizados, até no máximo 1 hora
após a coleta, com 1,5 ml de NaH2PO4.H2O (fosfato
de sódio) a 40 %
Enviar o material em frasco limpo. Manter refrigerado
entre +2 a +8ºC pelo período máximo de 24 horas.
Exames Afins:
Pesquisa de BK, teste de suscetibilidade a tuberculostáticos, PPD, Mantoux.
Valor Normal:
Cultura Negativa
Preparo do Paciente:
Jejum para lavado gástrico.
Interferentes:
Tuberculostáticos.
Método:
Isolamento em meios seletivos como Löwenstein-Jensen ou Petragnani.
Interpretação:
Diagnóstico da tuberculose em diversos órgãos. Em
geral, são necessárias até 8 semanas para o
resultado final do exame.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://xoomer.virgilio.it/medicine/pathobacteria.htm
MYCOPLASMA HOMINIS
PPLO - MYCOPLASMA HOMINIS
CBHPM 4.03.10.20-5
AMB 28.10.043-3
Sinonímia:
PPLO. PleuroPneumonia-Like Organisms. Mycoplasma
hominis. Mycoplasma genitalium. Mycoplasma
penetrans. Mycoplasma fermentans.
Fisiologia:
Taxonomia: Reino Prokaryotae, Filo Bacteria
(Eubacteria), Classe Bacilli, Subclasse Mollicutes
(pobres em guanina+citosina), Ordem
Mycoplasmatales, Família Mycoplasmataceae, Gênero
Mycoplasma, Espécie hominis.
Material Biológico:
Secreções diversas, esperma, urina.
Armazenamento:
Armazenar e enviar em meio de transporte específico.
Exames Afins:
Bacterioscópico, Pesquisa de Chlamydia, Pesquisa de Ureaplasma.
Valor Normal:
Negativo
Preparo do Paciente:
Para casos de secreção uretral ou urina, o paciente
deve estar duas ou mais horas sem urinar. Enviar o
1º jato de urina, o que "lavou" a uretra.
Método:
Isolamento e identificação em meios de cultura apropriados.
Interpretação:
Diagnóstico das uretrites, vaginites e endocervicites causadas pela bactéria.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://xoomer.virgilio.it/medicine/pathobacteria.htm
MYCOPLASMA PNEUMONIAE
PPLO - MYCOPLASMA PNEUMONIAE
CBHPM 4.03.07.52-2
CBHPM 4.03.07.53-0
AMB 28.06.229-9/96
AMB 28.06.230-2/96
Sinonímia:
PPLO. PleuroPneumonia-Like Organisms.
Mycoplasma pneumoniae.
Anticorpos IgA, IgG ou IgM anti-mycoplasma.
Sorologia para pneumonia atípica primária.
Fisiologia:
Taxonomia: Reino Prokaryotae, Filo Bacteria
(Eubacteria), Classe Bacilli, Subclasse Mollicutes
(pobres em guanina+citosina), Ordem
Mycoplasmatales, Família Mycoplasmataceae, Gênero
Mycoplasma, Espécie pneumoniae.
Material Biológico:
Soro ou plasma (EDTA ou heparinizado).
Coleta:
2,0 ml de soro ou de plasma EDTA ou heparinizado.
Armazenamento:
Congelar a amostra entre +2 a +8ºC para até 48
horas. Para períodos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
Crioaglutininas, Hematológico.
Valor Normal:
IgA, IgG ou IgM
Positivo
"Borderline"
Negativo
acima de 12 U/ml
de 8 a 12 U/ml
inferior a 8 U/ml
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Icterícia.
Método:
ELISA.
Interpretação:
Diagnóstico de pneumonia por Mycoplasma pneumoniae.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://xoomer.virgilio.it/medicine/pathobacteria.htm