G6PD
GLICOSE 6 FOSFATO DESIDROGENASE
CBHPM 4.03.02.05-9
AMB 28.01.098-1
Sinonímia:
Glicose-6-fosfato 1-desidrogenase. G6PDH. Favismo.
NADP-glicose-6-fosfato desidrogenase. 6-Fosfoglicose
desidrogenase. Zwischenferment. Enzima de Entner-Doudoroff.
D-glicose-6-fosfato NADP+ 1-oxidoredutase.
EC 1.1.1.49
Fisiologia:
A deficiência da G6PD é hereditária e ligada ao
cromossomo X com o gene na posição q28. Por isso,
os homens, sendo hemizigotos, são praticamente os
únicos afetados. As mulheres portadoras são
geralmente heterozigotas e apresentam duas
populações de hemácias: uma com atividade de
G6PD normal e outra com atividade deficiente em
proporções variáveis. As mulheres homozigotas para
a deficiência apresentam os mesmos sinais clínicos
do déficit dos homens. A deficiência predomina na
raça negra, nas populações mediterrâneas e nas do
extremo oriente.
As crises de hemólise aguda sobrevêm por
circunstâncias desencadeantes:
Drogas:
SULFAMIDAS: sulfacetamida, sulfanilamida,
N2acetilsulfanilamida, sulfadimetoxina,
sulfadimidina, sulfaguanidina, sulfamerazina, sulfametazina,
sulfametiazol, sulfametoxipiridazina,
sulfametoxipirimidina, sulfassalazina, sulfatiazol,
sulfisomidina, sulfisoxazol, sulfametoxazol,
sulfapirimidina, salicil-azo-sulfapiridina,
trisulfapirimidina, tiazolsulfona.
OUTRAS: acetanilida, antipirina, cloranfenicol,
doxorubicina, fenacetina, furaltadona, furazolidona,
ácido nalidíxico, niridazol, fenazopiridina, glafenina,
primaquina, cloroquina, ácido acetil salicílico, ácido
para-aminossalicílico, dimercaptol, nitratos,
noramidopirina, nitrofurantoína, nitrofurazona,
piramido, análogos solúveis da Vitamina K, naftaleno,
azul de metileno, trinitrotolueno, quinino, quinidina,
quinocida, probenecid, bissulfato de menadiona
sódica, ácido ascórbico, neosalvarsan, etc.
Alimentos:
Favas ou exposição ao seu pólen.
Material Biológico:
Sangue total com EDTA. Soro ou plasma.
Coleta:
2,0 ml de sangue total, soro ou plasma.
No caso de sangue total, fornecer a contagem de
hemácias em eritrócitos/µl obtida do eritrograma.
Armazenamento:
Sangue total: refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Soro ou plasma: congelar a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Série Vermelha, Bilirrubinas e Reticulócitos.
Valor Normal:
Qualitativo
Quantitativo 25ºC
Quantitativo 37ºC
Quantitativo
Quantitativo
Sangue total
Negativo.
118 a 144 mU/bilhão (109) Eritrócitos
261 a 351 mU/bilhão (109) Eritrócitos
3.793 a 5.360 mU/g Hemoglobina §
Soro ou plasma
até 0,18 mU/ml
§ Pode-se calcular a G6PD em mU/g Hemoglobina aplicando a equação:
onde: mU/109= Atividade de G6PD em mU/bilhão de Eritrócitos H = Hemácias ou Eritrócitos em M/µl Hb = Hemoglobina em g/dl Obs.: M/µl = Mega/µl = Milhões/µl
Preparo do Paciente:
Jejum não obrigatório.
Método:
Determinação da ação do G6PD em lisado de hemácias, em soro ou em plasma por sua ação sobre a glicose 6 fosfato.
Interpretação:
DIMINUIÇÃO: deficiência de G6PD (hemólise
secundária, congênita, desencadeada por drogas ou
por infecções virais e bacterianas).
AUMENTO e NORMAL: não tem significado clínico.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/EC1/1/1/49.html
GABAPENTINA
NEURONTIN®
CBHPM 4.07.12.23-0
Sinonímia:
Gabapentina.
Nomes comerciais: Neurontin®. Progresse®.
Fisiologia:
Ácido 1-(aminometil) ciclohexanoacético
Fórmula molecular = C9H17NO2
Massa molecular = 171,24 g/mol
Meia vida = 5 a 9 horas.
Anticonvulsivante.
Material Biológico:
Soro ou plasma com EDTA.
Coleta:
3,0 ml de soro ou plasma com EDTA. Coletar o
material 2 horas após a última dose da medicação ou
1 hora antes da próxima tomada. Não usar tubos
com gel separador. Centrifugar logo após a coleta e
separar o soro ou o plasma para tubo de polietileno
ou de polipropileno.
Armazenamento:
Congelar a –20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
Nível terapêutico
Nível tóxico
2,0 a 10,0 µg/ml
superior a 20,0 µg/ml
* Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/ml por 5,8398 ** µg/ml = mg/l
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas.
Método:
HPLC.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GALACTOSEMIA
GALACTOSEMIA NEONATAL
CBHPM 4.03.01.97-4
AMB 28.01.092-2
Sinonímia:
Galactose. D(+)galactose. Galactose-1-fosfato. GALT.
Teste de Beutler.
Material Biológico:
Papel de filtro (teste do pezinho).
Coleta:
Gotas de sangue total em papel de filtro. Não
sobrepor as gotas de sangue uma sobre a outra, mas
sim, uma ao lado da outra. Coletar as amostras ao
menos 24 horas após a primeira mamada.
Armazenamento:
Até 72 horas à temperatura ambiente.
Para prazos maiores, até 60 dias, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Erros inatos do metabolismo.
Valor Normal:
Normal
"Borderline"
Galactosemia
até 7,19 mg/dl
7,20 a 9,70 mg/dl
acima de 9,70 mg/dl
Preparo do Paciente:
Jejum não necessário. Após assepsia local com álcool
70ºGL e secagem, proceder à punção do calcanhar
com lanceta estéril, não penetrando mais de 2 mm.
Limpar a primeira gota com algodão seco e depois
coletar as demais gotas diretamente no papel de
filtro, preenchendo totalmente os círculos. Deixar
secar a amostra de pé, ao ar livre, durante ao menos
3 horas à temperatura ambiente e ao abrigo da luz.
Obs.: no caso de uma veia ter sido puncionada, gotas
de sangue podem ser aplicadas diretamente da
seringa no papel de filtro, não havendo necessidade
de puncionar o calcanhar.
Interferentes:
Sangue coletado com EDTA não é aceitável.
Círculos não preenchidos uniformemente com
sangue.
Método:
Fluorimetria com galactose-oxidase.
Interpretação:
Carboidratopatia autossômica recessiva causada por deficiência de uma das enzimas: D-galactose-1-
fosfotransferase, alfa-D-galactose-1-fosfato-uridil-transferase e UDP glicose-4-epimerase, responsáveis
pela transformação da galactose em glicose, com
freqüência de 1 caso em 35.000 a 40.000
nascimentos segundo alguns ou 1 em 50.000
segundo outros estudos.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GAMA GT
GGT
CBHPM 4.03.01.99-0
AMB 28.01.095-7
Sinonímia:
GGT. γGT. Gama Glutamil Transferase. Gama
glutamil Transpeptidase (ant).
(5-L-glutamil)-peptídeo:aminoácido 5-glutamiltransferase.
EC 2.3.2.2
Fisiologia:
A Gama Glutamil Transferase é uma enzima que
catalisa a transferência de grupos gama-glutamil
entre moléculas doadoras e receptoras. Ela está
localizada na membrana celular de quase todas as
células e tecidos humanos promovendo o transporte
de aminoácidos para dentro da célula. Ela apresenta
duas subunidades: uma fração hidrofílica leve que
promove a catálise e uma fração hidrofóbica pesada
que ancora a enzima à membrana. Não existem
isoenzimas.
Útil no monitoramento do alcoolismo habitual ou
crônico.
Obs.: esta enzima não é ESPECÍFICA do alcoolismo e
isoladamente não pode levar a um diagnóstico
PATOGNOMÔNICO do mesmo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
TGO, TGP, Fosfatase Alcalina, Eletroforese de proteínas.
Valor Normal:
Idade
Até 3 meses
4 a 6 meses
7 a 24 meses
3 a 40 anos
≥ 40 anos
Homens
21 a 74 U/l
14 a 29 U/l
11 a 17 U/l
15 a 85 U/l
15 a 115 U/l
Mulheres
21 a 74 U/l
14 a 29 U/l
11 a 17 U/l
5 a 55 U/l
10 a 75 U/l
* Para obter valores em µkat/l, dividir as U/l por 60 ** meia-vida (t½) biológica média desta enzima = 98 horas
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
L-gama-glutamil-3-carboxi-4-nitranilida + glicilglicina a +37ºC - Automatizado.
Interpretação:
A gama-GT está presente no fígado (tanto em
epitélio biliar quanto em hepatócitos) e em outros
órgãos, como pâncreas e rins. Apesar de ser um
marcador bastante sensível de doença hepatobiliar, é
pouco específica, estando aumentada em outras
doenças, como o diabetes mellitus e a insuficiência
renal.
Além do etanol, alguns medicamentos atuam como
indutores, especialmente os barbitúricos, a difenil-
hidantoína e os antidepressivos tricíclicos.
AUMENTO:doença hepática alcoólica aguda ou
crônica, neoplasias hepáticas primárias ou
metastáticas.
No monitoramento do alcoolismo pode-se encontrar
20 % de resultados falso-negativos. Resultados falso-
positivos também são possíveis em casos de
hepatopatias não-alcoólicas (colestase, câncer do
fígado, fígado cardíaco), pneumopatias obstrutivas,
gravidez, drogas (anticonvulsivantes, antidepressivos,
hipnóticos, contraceptivos orais).
Conforme a elevação de sua taxa numa determinação
inicial, após abstenção total às bebidas alcoólicas,
pode levar até 2 semanas para começar a diminuir e
até 6 semanas para voltar ao normal.
Na esteatose hepática alcoólica sem inflamação e
sem vazamento de enzimas intracelulares, a gama-
GT se encontra elevada com transaminases normais.
A atividade mínima de uma 2ª determinação desta
enzima pode ser obtida aplicando a equação:
onde: AEMi = Atividade Enzimática Mínima (atual) Atian = Atividade anterior e = número "e", base dos logaritmos naturais h = horas decorridas entre as duas coletas de sangue.
Se a 2ª determinação der um resultado menor que a
AEMi, uma das determinações está incorreta ou não
é do mesmo paciente.
QUOCIENTE Q:
(Não se aplica a resultados normais) onde: GamaGT = determinação em U/l S = mulheres S = 1,00 homens S = 0,65 TGO = determinação em U/l
INTERPRETAÇÃO:
Q inferior a 1,50:
Hepatite viral aguda, hepatite persistente crônica,
lesões hepatotóxicas (halotano, tetracloreto de
carbono, fosfamida, anticoncepcionais, etc.)
Q de 1,51 a 3,00:
Hepatite crônica agressiva, cirrose pós-hepática e
criptógena, hepatite tóxico-alcoólica aguda e outras
lesões hepáticas tóxicas.
Q de 3,01 a 6,00:
Cirrose alcoólica, icterícia obstrutiva recente.
Q superior a 6,00:
Hepatite tóxico-alcoólica crônica, icterícia obstrutiva
antiga, cirrose biliar, fígado metastático, carcinoma
hepático primário.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/EC2/3/2/2.html
http://www.thedoctorsdoctor.com/labtests/ggt.htm
http://www.furst.no/norip/reports/enz.htm
GARDNERELLA VAGINALIS
VAGINOSE
Sinonímia:
Gardnerella vaginalis. Haemophilus vaginalis (ant).
Fisiologia:
Taxonomia: Reino Prokaryotae, Filo Bacteria
(Eubacteria), Firmicutes, Classe Actinobacteria (rica
em citosina+guanina), Subclasse Actinobacteridae,
Ordem Bifidobacteriales, Família Bifidobacteriaceae,
Gênero Gardnerella, Espécie vaginalis.
A Gardnerella vaginalis faz parte da flora vaginal
normal em quase 70 % das mulheres sadias.
Material Biológico:
Secreção vaginal, secreção uretral, urina de 1º jato.
Coleta:
Coletar a amostra e enviá-la em soro fisiológico estéril ao laboratório.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Exame a fresco. Citológico cérvico-vaginal. Cultura para Gardnerella.
Valor Normal:
Negativo
Interferentes:
Uso de pomadas, cremes ou óvulos vaginais.
Método:
Exame a fresco e/ou cultura em meios específicos, pré-enriquecidos.
Interpretação:
Exame útil no diagnóstico das vaginoses.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GASOMETRIA
pH E GASES SANGÜÍNEOS
CBHPM 4.03.02.01-6
CBHPM 4.14.01.16-6
AMB 28.01.096-5
Sinonímia:
Gasometria de Siggaard-Andersen.
Teste de exercício em ergômetro com realização de gasometria arterial.
Fisiologia:
ADVERTÊNCIA: Este exame deve ser feito em até 15
minutos após a coleta do material mantido à
temperatura ambiente e até em 1 hora quando
refrigerado entre +2 a +8ºC desde o início.
Material Biológico:
Sangue total, arterial ou venoso, em seringa heparinizada.
Coleta:
2,0 ml de sangue total. Dispensa preparo.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 e +8ºC, até no máximo uma
hora após a coleta. Depois desse tempo o exame não
tem mais utilidade clínica (o pH diminui, o pCO2
aumenta e o pO2 diminui), devendo ser feito em nova
amostra de sangue.
Exames Afins:
Sódio, Potássio, Cloro, Cálcio ionizável, Hemoglobina,
Eritrograma. Anion Gap.
A-a Gradient.
Valor Normal:
ARTERIAL
pH
pCO2
pO2
HCO3-
CO2 total
BE
Saturação de O2
VENOSO
pH
pCO2
pO2
HCO3-
CO2 total
BE
Saturação de O2
7,35 a 7,45
35,0 a 45,0 mmHg
80,0 a 95,0 mmHg
20,0 a 30,0 mEq/l plasma
21,1 a 31,4 mEq/l plasma
-3,0 a +3,0 mEq/l sangue
92,0 a 98,0 %
7,33 a 7,43
41,0 a 60,0 mmHg
25,0 a 40,0 mmHg
21,1 a 38,9 mEq/l plasma
22,4 a 40,7 mEq/l plasma
variável mEq/l sangue
41,1 a 74,6 %
* Para transformar mmHg em kPa, multiplicar os mmHg por 0,133 ** Para transformar mBa (miliBárias) em mmHg, multiplicar os mmHg por 0,75
FÓRMULAS DE CÁLCULO DOS PARÂMETROS.
Equação de Henderson-Hasselbalch
onde: pK = 6,104 [HCO3]- = bicarbonato em mEq/l plasma pCO2 = pressão parcial de CO2 em mmHg
BICARBONATO [HCO3]-
onde: [HCO3]- = bicarbonato em mEq/l plasma Antilog = Antilogaritmo decimal pH = pH plasmático pCO2 = pressão parcial de CO2em mmHg
CO2 TOTAL (TCO2)
onde: (TCO2) = CO2Total em mEq/l plasma pCO2 = pressão parcial de CO2em mmHg [HCO3]- = bicarbonato em mEq/l plasma
BASE EXCESS = EXCESSO DE BASE (BE)
onde: BE = Excesso de base em ± mEq/l sangue Hb = Hemoglobina em g/dl [HCO3]- = bicarbonato em mEq/l plasma pH = pH plasmático
BUFFER BASE = BASE TAMPÃO
onde: BB = Buffer Base em mEq/l sangue BE = Excesso de Base em ± mEq/l sangue Hb = Hemoglobina em g/dl Normal de 45 a 50 mEq/l sangue arterial 42 a 61 mEq/l sangue venoso
STANDARD BICARBONATE = BICARBONATO STANDARD
onde: BS = Bicarbonato Standard em mEq/l plasma BE = Base Excess em ± mEq/l sangue Normal de 21,92 a 26,08 mEq/l plasma arterial 20,50 a 35,00 mEq/l plasma venoso
SATURAÇÃO DE O2 DA HEMOGLOBINA
Para obter a saturação de Hb é preciso primeiro calcular o pO2 corrigido (pO2c):
onde: pO2 = pressão parcial de O2em mmHg
fpH = fator de correção do pH
onde: pH = pH plasmático
fT = fator de correção da Temperatura
onde: T = temperatura do paciente em ºC
fBE = fator de correção do excesso de base
onde: BE = Excesso de Base em ± mEq/l sangue
Finalmente, aplicar o pO2c na equação:
onde: Sat% = Saturação de O2 em % pO2c = pressão parcial de O2 corrigido
CIANOSE: É causada pela Carbamino-hemoglobina (HbCO2) + Meta-hemoglobina, se houver, independentemente dos g/dl da Hb total.
onde: HbCO2 = Carbamino-hemoglobina + Meta-hemoglobina em g/dl Hb = Hemoglobina (total) em g/dl Sat% = Saturação de O2 em % (sangue arterial) Interpretação: Cianose ligeira: 3,0 a 3,9 g/dl de HbCO2; Cianose média: 4,0 a 4,9 g/dl de HbCO2; Cianose franca: 5,0 ou mais g/dl de HbCO2. Obs.: HbCO2 ≥ 3,0 g/dl sem cianose clinicamente aparente é anemia profunda ou presença de carboxi-hemoglobina.
CONTEÚDO EM O2
onde: ContO2 = Conteúdo em O2no sangue em ml O2/dl sangue Sat% = Saturação de O2 em % Hb = Hemoglobina em g/dl Normal de 14,5 a 21,5 ml O2/dl sangue arterial 6,3 a 16,6 ml O2/dl sangue venoso
RESERVA ALCALINA
onde: RA = Reserva alcalina em Vol% [HCO3]- = bicarbonato em mEq/l plasma
Preparo do Paciente:
Eliminar imediatamente qualquer bolha de ar que
haja na seringa. Espetar a agulha numa rolha de
borracha. Fazer o exame dentro de 15 minutos. Se
não for possível, guardar imediatamente em
geladeira por no máximo 1 hora.
Informar se o sangue é arterial ou venoso, a hora da
coleta, a temperatura axilar do paciente e a dosagem
da última hemoglobina (ou pedir Eritrograma).
Método:
pHmetria e gasometria com eletrodos seletivos.
Interpretação:
Distúrbios do equilíbrio ácido-básico.
Acidose ou Alcalose respiratória, metabólica ou combinada, compensada ou descompensada.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://medcalc3000.com/
http://focosi.altervista.org/blood.html
GASTRINA
CBHPM 4.07.12.29-0
AMB 28.05.032-0
Fisiologia:
A Gastrina é representada por uma variedade de
peptídeos que circulam no sangue com diferentes
tamanhos conforme o número de aminoácidos que
contêm. Assim reconhece-se a grande gastrina (G34)
com 34 aminoácidos (AA) e meia-vida (t½) biológica
de 42 min, a pequena gastrina (G17) com 17 AA e
meia-vida (t½) de 5 min e a mini gastrina (G14) com
14 AA e meia-vida (t½) biológica também de 5 min.
A G34 e a G17 podem ser sulfatadas (G34II e G17II)
ou não (G34I e G17I). A forma G34 é sintetizada na
mucosa gastroduodenal enquanto que a G17 é
sintetizada no antro gástrico. As formas sulfatadas
são secretadas no intestino delgado. As proporções
dessas diferentes formas no sangue circulante variam
conforme o estado fisiológico. O que todas têm em
comum é o fragmento [Trp-Met-Asp-Phe-NH2] que
apresenta alta atividade e que precisa ter um grupo
amida (NH2) ligado à fenilalanina (Phe) no C terminal.
A Gastrina segue um ciclo circadiano com valores
mais baixos entre 3 e 7 horas da manhã e valores
mais altos durante o dia, relacionados às refeições.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Congelar imediatamente a -20ºC para até 48 horas.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Para períodos maiores, congelar em gelo seco a -80ºC
Exames Afins:
Folato, Vitamina B12.
Valor Normal:
Adultos
Recém-nascidos
Pré-púberes e púberes
3 a 4 horas de jejum
5 a 6 horas de jejum
7 ou mais horas de jejum
até 110 pg/ml
119 a 141 pg/ml
9 a 109 pg/ml
8 a 76 pg/ml
até 47 pg/ml
* pg/ml = ng/l
Preparo do Paciente:
Jejum obrigatório de 6 a 8 horas.
Não administrar radioisótopos in vivo ao paciente nas 24 horas precedentes à coleta.
Suspender durante 7 dias o uso de medicamentos citados em “Interferentes”.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
Aumento: Aminoácidos. Carbonato de Cálcio.
Cloreto de Cálcio. Catecolaminas. Cimetidina.
Cafeína. Insulina. Omeprazol. Pantoprazol. Ranitidina.
Terbutalina.
Exercício físico. Fase pós-prandial. Hemodiálise.
Alimentação rica em proteínas. Helicobacter pylori
positivo. Hipertrigliceridemia causa elevados falso-positivos.
Diminuição: Atropina. Glucagon. Secretina. HCl via oral.
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
AUMENTO: S. de Zöllinger-Ellison (tumor secretor de gastrina),
gastrinomas, carcinoma gástrico, úlcera gástrica,
após vagotomia, hiperplasia de células G do antro,
anemia perniciosa, gastrite atrófica com anacidez,
insuficiência renal crônica.
Obs.: Pelo fato de não haver nenhuma correlação
entre gastrinemia e secreção gástrica, para a
interpretação de um resultado de gastrina sérica
(basal ou estimulada) é indispensável o
conhecimento prévio do panorama secretório do
paciente.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GENTAMICINA
GARAMICINA®
CBHPM 4.03.01.34-6
AMB 28.01.150-3
Sinonímia:
Aminoglicosídeo (antibiótico). Sulfato de Gentamicina.
Nomes comerciais: Garamicina®, Gentaron®.
Fisiologia:
GENTAMICINA
Fórmula molecular = (Fração C1) C21H43N5O7.H2SO4
Massa molecular = (Fração C1) 477,5987 g/mol
A Gentamicina é um antibiótico bactericida do grupo dos aminoglicosídeos produzido pelo actinomiceto Micromonospora purpurea composto de três frações C1, C1A e C2. É um inibidor da síntese protéica bacteriana empregado principalmente para tratamento de infecções causadas por microrganismos Gram negativos.
É nefro e ototóxico.
Meia-vida (t½) biológica:
Adultos: 2 a 4,0 horas
Crianças: 3 a 6,0 horas
RN: 5 a 6,0 horas
Material Biológico:
Soro ou plasma heparinizado.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de plasma. Não usar tubos com gel
separador.
Para avaliar o vale terapêutico, coletar pouco antes
da próxima dose.
Para avaliação do pico terapêutico, coletar ao término
de uma infusão EV de 60 minutos ou, 30 minutos
após uma infusão EV de 30 minutos, ou ainda, 50
minutos após uma injeção IM.
Anotar data e hora da coleta e da administração do
antibiótico.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
GENTAMICINA
Vale terapêutico
Pico terapêutico
Toxicidade
2 a 5 mg/l
5 a 12 mg/l
acima de 12 mg/l
* mg/l = µg/ml
Método:
Imunoensaio de fluorescência polarizada (FPIA).
Interpretação:
A dosagem serve ao monitoramento e otimização da dose terapêutica.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.cai.mcgill.ca/meded/drugdb/gentamicin/gentamicin_db.htm
GLICOSE
DEXTROSE
CBHPM 4.03.02.04-0
AMB 28.01.097-3
Sinonímia:
Glicemia. D-glicose. Dextrose. Açúcar de milho. Alfa-D-Glicose. Alfa-D-Glicopiranose.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C6H12O6
Massa molecular = 180,156 g/mol
EXEMPLO DE DIETA POBRE EM CARBOIDRATOS.
A - COMER À VONTADE:
1 - CARNES MAGRAS: boi, porco, carneiro, coelho,
frango, peru, peixes, camarão, bacalhau, fígado.
2 - MARGARINA: rica em ácidos graxos
poliinsaturados.
3 - QUEIJOS FRESCOS: minas, ricota, mussarela.
4 - GELATINAS: sem açúcar.
5 - CLARAS DE OVO.
6 - TEMPEROS: limão, vinagre, sal, ervas, alho,
pimenta, picles, azeitonas.
7 - AZEITES E ÓLEOS: extra-virgem de oliva, milho,
girassol (cru sobre os alimentos).
8 - VEGETAIS: abobrinha, agrião, aipo (salsão), nabo,
alface, alcachofra, aspargo, brócolis, cebola, couve,
chicórea (escarola), couve-flor, espinafre, pepino,
rabanete, vagem, pimentão verde, quiabo, tomate.
9 - BEBIDAS: água à vontade, refrigerantes
dietéticos, outras com edulcorantes.
B - COMER APENAS ATÉ A QUANTIDADE INDICADA:
1 - LEITE DESNATADO: 200 ml (um copo comum)
por dia.
2 - PÃO DE FORMA: 2 fatias, ou PÃO DE GLÚTEN: 4
fatias por dia.
3 - OVO: máximo 1 por dia, não podendo compensar
se não for utilizado.
4 - FARINHA DE GLÚTEN: quando necessária ao
preparo de certos pratos.
5 - MACARRÃO DE GLÚTEN: 50 g até 2 vezes por
semana se suspender o pão nesse dia.
6 - PRESUNTO MAGRO: 50 g uma vez por semana.
7 - FRUTAS: (apenas uma quantidade por dia): 1
abacate, 2 cajus, 2 goiabas, 2 fatias de melancia, 1/4
de melão, 2 pires de morangos, 2 figos, 2 pêssegos,
1 fatia de mamão, 1/2 papaia, 1 laranja, 1/2 pera,
1/2 maçã ou compotas dessas frutas, sem açúcar, na
mesma quantidade.
8 - BATATA FRITA: 100 g até 2 vezes por semana.
C - NÃO COMER OU BEBER:
BEBIDAS ALCOÓLICAS, REFRIGERANTES COMUNS,
SORVETES, AÇÚCAR, DOCES, ARROZ, FEIJÃO,
FARINHAS, MASSAS, FRUTAS E VEGETAIS NÃO
CITADOS.
D - RECOMENDAÇÕES GERAIS:
1 - Fazer três a cinco refeições ao dia, conforme
orientação médica.
2 - Distribuir igualmente a quantidade de alimentos
por refeição.
3 - Para adoçar, usar o adoçante artificial preferido.
4 - Evitar frituras - exceto as feitas em frigideiras de
teflon, sem óleo.
Material Biológico:
Plasma fluoretado.
Coleta:
1,0 ml de plasma.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Curva Glicêmica, Curva insulinêmica, Glicosúria, Hemoglobina Glicosilada, Frutosamina.
Valor Normal:
Normal
Intolerantes
Diabéticos
Ref.
70 a 99 mg/dl
100 a 125 mg/dl
sup a 125 mg/dl
American Diabetes Association.
Standards of Medical Care in Diabetes.
Diabetes Care 28: suplemento 1,
janeiro, 2005
* Para obter valores em mmol/l, multiplicar os mg/dl por 0,05551
Preparo do Paciente:
Jejum de 8 a 14 horas. Água ad libitum.
Glicose casual: jejum dispensado.
Método:
Hexoquinase - UV - Automatizado.
Interpretação:
AUMENTO: diabetes mellitus, beribéri,
hemocromatose, pancreatite, acromegalia, S. de
Cushing, feocromocitoma, epilepsia, hipertireoidismo,
infecções agudas, traumatismo, tumor e hemorragia
cerebral, encefalites, infarto do miocárdio, choque,
câncer de pâncreas, S. de Bard-Pick, S. de Leschke.
DIMINUIÇÃO: hiperinsulinismo, S. de Simmonds, S.
de Harris, excesso de insulinoterapia, tumor de
pâncreas, tireotoxicose, hipotireoidismo, D. de
Addison, carcinoma supra-renal, hipopituitarismo
anterior, tumor de hipófise, cirrose hepática, hepatite
infecciosa, D. de Von Gierke, hepatomas, esteatose
hepática, desnutrição, caquexia, drogas
hipoglicemiantes.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.diabetes.org.br/diabetes/exames/valoresdeglicemia.php
GLICOSE CASUAL
CBHPM 4.03.02.04-0
AMB 28.01.097-3
Sinonímia:
Glicemia casual, Glicose – amostra isolada, Glicemia –
amostra isolada, Glicose ao acaso e Glicemia ao
acaso.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C6H12O6
Massa molecular = 180,156 g/mol
Este teste pode ser feito com uma gota de sangue de
ponta de dedo. Este sangue, chamado capilar, é uma
mistura de sangue arterial, sangue venoso e linfa. Os
termos “casual”, “amostra isolada” e “ao acaso”
advêm do fato de esta dosagem de glicose não estar
comprometida com o tempo decorrido desde a última
refeição.
Normalmente, uma glicose é dosada após jejum de 8
a 14 horas, ou em tempos cronometrados após uma
refeição (pós-prandial) ou após uma “sobrecarga”
que é a administração de uma quantidade conhecida
de glicose.
Material Biológico:
Plasma fluoretado ou “sangue” capilar.
Coleta:
1,0 ml de plasma fluoretado ou gota de sangue
capilar, coletado independentemente de jejum.
Anotar hora da coleta e hora da última refeição.
Armazenamento:
Plasma: refrigerar entre +2 a +8ºC
Se não for dosado no mesmo dia, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Glicose após jejum. Glicose pós-prandial. Curva glicêmica. Hemoglobina glicosilada. Frutosamina.
Valor Normal:
Glicose (mg/dl)
Inferior a 110
111 a 125
Superior a 125
Inferior a 180
181 a 199
Superior a 199
Inferior a 140
141 a 154
Superior a 154
Após jejum de 8 ou mais horas
baixa probabilidade de DM
média probabilidade de DM
alta probabilidade de DM
Após alimentação há 1 hora
baixa probabilidade de DM
média probabilidade de DM
alta probabilidade de DM
Após alimentação há 2 horas
baixa probabilidade de DM
média probabilidade de DM
alta probabilidade de DM
Preparo do Paciente:
Nenhum.
Interferentes:
Hipoglicemiantes. Bebidas alcoólicas. Teor da última refeição.
Método:
Hexoquinase - UV – Automatizado ou Impedianciometria.
Interpretação:
A GLICOSE CASUALrepresenta o primeiro passo no
algoritmo diagnóstico de Diabetes mellitus (DM).
Este teste serve para triar pacientes, em geral, para
levantamentos epidemiológicos de Diabetes mellitus.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GLICOSE PÓS-PRANDIAL
CBHPM 4.03.02.04-0
AMB 28.01.097-3
Sinonímia:
Glicemia pós-prandial. GPP.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C6H12O6
Massa molecular = 180,156 g/mol
Material Biológico:
Plasma fluoretado.
Coleta:
1,0 ml de plasma fluoretado coletado duas horas após o início de uma refeição.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Se não for dosado no mesmo dia, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Curva glicêmica. Hemoglobina glicosilada.
Frutosamina.
Valor Normal:
Não-diabéticos
Tolerância à glicose diminuída
Diabetes mellitus
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes
até 140 mg/dl
de 141 a 200 mg/dl
acima de 200 mg/dl
Preparo do Paciente:
O paciente deve alimentar-se com refeição contendo
ao menos 50 g de carboidratos. A refeição mais
prática é o almoço. Não ingerir bebidas alcoólicas
durante essa refeição.
Interferentes:
Hipoglicemiantes. Bebidas alcoólicas.
Método:
Hexoquinase - UV - Automatizado.
Interpretação:
Este teste serve para triar pacientes potencialmente
portadores de Diabetes mellitus. O resultado depende
basicamente da quantidade de carboidratos
ingeridos, da idade e da condição física do paciente.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GLICOSE PÓS-SOBRECARGA
CBHPM 4.03.02.03-2
AMB 28.01.097-3
Sinonímia:
Glicemia após sobrecarga com Dextrosol® ou glicose.
Fisiologia:
Fórmula molecular = C6H12O6
Massa molecular = 180,156 g/mol
Material Biológico:
Plasma fluoretado.
Coleta:
1,0 ml de plasma fluoretado coletado exatamente
duas horas após sobrecarga com 82,5 g de
Dextrosol® ou 75,0 g de glicose anidra dissolvidos
em 250 a 300 ml de água.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Se não for dosado no mesmo dia, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Curva glicêmica. Hemoglobina glicosilada. Frutosamina.
Valor Normal:
Não-diabéticos
Tolerância à glicose diminuída
Diabetes mellitus
Consenso da Sociedade Brasileira de Diabetes
até 140 mg/dl
de 141 a 200 mg/dl
acima de 200 mg/dl
Preparo do Paciente:
Jejum de 8 a 14 horas. Água ad libitum.
Não tomar bebidas alcoólicas na véspera.
Interferentes:
Hipoglicemiantes. Bebidas alcoólicas.
Método:
Hexoquinase - UV - Automatizado.
Interpretação:
Este teste serve para triar pacientes potencialmente
portadores de Diabetes mellitus. O resultado
depende, também, da idade e da condição física do
paciente.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.diabetes.org.br/educacao/docs/Consenso_atual_2002.pdf
http://www.diabetes.org.br/diabetes/exames/valoresdeglicemia.php
GLICOSÚRIA
MELITÚRIA
CBHPM 4.03.11.18-0
AMB 28.01.097-3
Sinonímia:
Glicosúria de 24 horas. Glicosúria fracionada. Glicosúria periódica. Glicosúria 4x6. Melitúria.
Fisiologia:
A glicosúria fracionada serve para estudar a
resultante qualitativa e quantitativa de medicação
hipoglicemiante versus a alimentação do paciente.
Geralmente o paciente deve anotar os horários da
medicação e das refeições, fazendo um resumo por
escrito dos alimentos e bebidas consumidos.
Material Biológico:
Urina de 24 horas em amostra única ou coletada em
4 frascos diferentes.
Obs.: em amostra única de 24 horas o teste consiste
de uma única dosagem de glicosúria, enquanto que
em 4 amostras fracionadas são quatro dosagens!
Coleta:
Fracionar a coleta em 4 períodos de 6 horas e
identificar os frascos como por exemplo:
frasco I - das 6 às 12 h
frasco II - das 12 às 18 h
frasco III - das 18 às 24 h
frasco IV - das 24 às 6 h
Às 6 horas da manhã de um dia, o paciente deve
esvaziar a bexiga e desprezar essa urina (jogar fora).
A partir de então, coletar todas as micções no frasco
I e às 12 horas, esvaziar a bexiga e acrescentar essa
urina ao frasco I; depois, começar a coletar as
micções no frasco II e às 18 horas, esvaziar a bexiga
e acrescentar essa urina ao frasco II; daí, coletaras
micções no frasco III até as 24 horas quando a
bexiga deverá ser esvaziada e a urina acrescentada
ao frasco III; finalmente, coletar as micções da
madrugada no frasco IV, esvaziar a bexiga às 6 horas
da manhã do outro dia e acrescentar essa última
amostra de urina ao frasco IV.
Obs.: o horário 6-12-18-24 é apenas uma sugestão.
Qualquer outra divisão do tempo em períodos de 6
horas pode ser feita se o médico-assistente
concordar e/ou se for conveniente para o paciente.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Glicemia de jejum, Curva glicêmica, Hemoglobina glicosilada.
Valor Normal:
1,0 a 16,5 mg/dl em alíquota de urina ou
4 a 33 mg/6 horas
8 a 66 mg/12 horas
16 a 132 mg/24 horas
Interferentes:
AAS, Diuréticos, Lítio, Carbamazepina.
Método:
Hexoquinase - UV - Automatizado.
Obs.: quando o método de dosagem não é
enzimático específico para glicose, a faixa de
normalidade é ampliada pela dosagem conjunta de
glicose com outras hexoses (frutose, galactose e
manose) e passa a ser "Substâncias Redutoras" ou
“Reação de Benedict”.
Normal para Substâncias Redutoras:
15 a 105 mg/dl em alíquota de urina
ou
60 a 211 mg/ 6 horas,
121 a 422 mg/12 horas ou
242 a 845 mg/24 horas.
Interpretação:
Diabetes mellitus, pancreatite, hemocromatose, S. de
Toni-Fanconi (diabete renal = glicosúria renal sem
hiperglicemia), acromegalia, adenoma basófilo de
hipófise, hipertireoidismo, emocional,
feocromocitoma, carcinoma adreno-cortical, trauma
crânio-encefálico, hemorragia cerebral, pinealoma,
D. de Wilson, cirrose hepática avançada,
carcinomatose do fígado, D. renal crônica, carcinoma
metastático de supra-renais, infecções agudas,
carbúnculo, S. de "dumping", gravidez, uso de
clorotiazida em pré-diabético, pós-prandial, glicosúria
tóxica, infarto recente do miocárdio, corticóides,
ácido etacrínico, barbitúricos, morfina, éter,
clorofórmio.
Obs.: na Melitúriapodem ser encontrados os
seguintes açúcares: Maltose, na insuficiência de
maltase digestiva; Sacarose, na sacarosúria dos
glutões e no déficit de sacarase digestiva; Lactose,
na lactosúria da gravidez e dos lactentes, lactosúria
da diarréia dos lactentes e lactosúria congênita por
déficit de lactase digestiva; Pentose, na pentosúria
pós-prandial (arabinose, xilose), pentosúria essencial
(L-xilulose) por bloqueio do ciclo de oxidação do
ácido glicurônico em Israelitas; Frutose, na
frutosúria dos glutões, frutosúria dos hepatopatas,
frutosúria congênita benigna por déficit de
frutoquinase, intolerância hereditária à frutose por
déficit de frutose-I-fosfato-aldolase; Galactose, na
galactosúria das hepatites, galactosúria dos
prematuros, galactosúria dos recém-nascidos e na galactosúria congênita.
CORREÇÃO DA DENSIDADE URINÁRIA E DO VOLUME DE 24 HORAS PELA SUPRESSÃO DA GLICOSÚRIA E MEDIDA DA DIURESE ADICIONAL CAUSADA PELA MESMA.
É possível calcular:
1 - a densidade que a urina do paciente teria se
retirássemos toda a glicose da urina,
2 - o volume de sua diurese corrigida para uma
densidade-padrão como, por exemplo, 1,020 e
3 - o volume de desidratação de água causado no
paciente pela sua glicosúria.
Aplica-se primeiro a fórmula:
onde: dursgli = densidade que a urina teria após retirar-lhe toda a glicose 1,544 = densidade da glicose dur = densidade da urina com glicose mgli = dosagem da glicose urinária em g/l
Obs.: se houver concomitantemente proteinúria, é
preciso aplicar em seguida a sua fórmula de
correção. Ver no título "Proteinúria".
e depois a fórmula:
onde: Volcorr = Volume de 24 h em ml que a urina teria se a densidade fosse 1,020 Volur = Volume urinário original de 24 h em ml dursgli = densidade que a urina teria após retirar-lhe toda a glicose dpadrão = densidade padronizada para o valor de referência, geralmente 1,020
e finalmente, a fórmula:
Voldes = Volume de desidratação do paciente em ml Volur = Volume urinário original de 24 h em ml Volcorr = Volume de 24 h em ml que a urina teria se a densidade fosse 1,020
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GLOBULINA LIGADORA DE HORMÔNIOS SEXUAIS
SHBG
CBHPM 4.07.12.30-3
Sinonímia:
SHBG. Sex Hormone-Binding Globulin. TeBG.
Testosterone-estradiol-Binding Globulin. SBP. Sex-Binding Protein.
Fisiologia:
A SHBG é uma glicoproteína de síntese hepática com
peso molecular de ~ 85 kDa composta de duas
cadeias peptídicas idênticas de 373 aminoácidos, que
liga especificamente os esteróides sexuais do plasma
possuidores de uma estrutura plana, dupla ligação
entre o C4 e o C5 e uma hidroxila em posição 17ß.
A força da afinidade de suas ligações à SHBG
depende de sua natureza: a ligação à DHT –
diidrotestosterona – é muito forte, a ligação ao 3 alfa
androstanediol e à testosterona é forte enquanto que
a ligação ao estradiol é mais fraca.
A testosterona total está assim distribuída:
Testosterona
Ativa livre
Inativa ligada à SHBG e à CBG
Inativa ligada à Albumina
Biodisponível #
Homens
~ 2 %
~ 60 %
~ 38 %
~ 40 %
Mulheres
~ 1 %
~ 80 %
~ 19 %
~ 20 %
# Testosterona biodisponível = testosterona ativa
livre + testosterona inativa ligada à albumina.
A SHBG tem um papel de reservatório de
testosterona em relação à testosterona livre e à
fração biodisponível. A regulagem de sua síntese é
modulada pela relação estradiol/andrógenos: a taxa
de SHBG, mais baixa no homem do que na mulher,
se torna igualmente baixa na mulher nos casos de
hiperandrogenismo, enquanto que durante a
gravidez, aumenta.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC para até 8 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Testosterona, Estradiol 17 ß, Diidrotestosterona, Androstanediol.
Valor Normal:
Homens
Meninos
Prematuros
De termo
2 a 8 anos
9 a 14 anos
Mulheres
Grávidas
1º trimestre
2º trimestre
3º trimestre
Meninas
Prematuras
De termo
2 a 8 anos
9 a 14 anos
10,0 a 70,0 nmol/l
24,0 a 56,0 nmol/l
24,0 a 54,0 nmol/l
29,0 a 141,0 nmol/l
32,0 a 92,0 nmol/l
20,0 a 100,0 nmol/l
52,0 a 168,0 nmol/l
172,0 a 260,0 nmol/l
321,0 a 456,0 nmol/l
14,0 a 40,0 nmol/l
16,0 a 44,0 nmol/l
41,0 a 137,0 nmol/l
15,0 a 123,0 nmol/l
* Para obter valores em mg/l, multiplicar os nmol/l por 0,084998
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Plasma não serve para esta análise.
Método:
Imunofluorometria.
Interpretação:
AUMENTO: gravidez, hipertireoidismo, hepatopatias,
cirrose alcoólica, anorexia nervosa, Drogas:
tamoxifeno, estrógenos, fenitoína, T3, T4.
DIMINUIÇÃO: hipotireoidismo, hiperandrogenismo,
obesidade, hiperprolactinemia, acne vulgaris,
hirsutismo, S. de Stein-Leventhal (ovário policístico),
menopausa, S. de Cushing, acromegalia, Drogas:
danazol, andrógenos, testosterona, corticóides.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GLOBULINA LIGADORA DE TIROXINA
GLT
CBHPM 4.07.12.31-1
Sinonímia:
GLT. TBG. Thyroxine-Binding Globulin. Globulina
fixadora de tiroxina. Proteína de transporte da
tiroxina. Índice de Saturação de TBG. TBG-SI.
Não confundir com TG = Tireoglobulina.
Fisiologia:
A TBG é uma glicoproteína de síntese hepática com
peso molecular de ~ 54 kDa. Ela transporta 72 % da
tiroxina (T4) e 38 % da triiodotironina (T3). O resto
dos hormônios tireoidianos é transportado pela
thyroxin binding prealbumin (TBPA) (transtiretina) e
pela albumina.
Toda variação na concentração da GLT leva a
variação proporcional dos hormônios tireoidianos
TOTAIS sem que haja variação dos hormônios
LIVRES e, portanto, distireoidia.
Índice de Saturação de TBG:
O Índice de Saturação de TBG (TBG-SI) representa a
ocupação fracionária dos “locus” de fixação de TBG
por T4, expresso em percentagem. Esta é uma
medida natural uma vez que a TBG possui um único
local de fixação para os hormônios tireóideos, com
uma afinidade maior pelo T4 do que pelo T3, sendo
que o T4 circula em concentrações muito maiores do
que o T3.
Assim, o TBG-SI é definido como sendo os nmol/l de
T4 total divididos pelos nmol/l de TBG multiplicados
por 100:
onde: TBG-SI = Percentagem de T4 total ligado à TBG T4 total = T4 total em nmol/l TBG = TBG em nmol/l Normal: TBG-SI de 17 a 39 %
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC para até 8 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
T3, T3L, T4, T4L, TSH, TG, TBPA.
Valor Normal:
Idade
Sangue Cordão > 37 semanas
1 a 5 dias
6 dias a 11 meses
1 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 90 anos
Homens mg/dl
2,1 a 3,7
2,2 a 4,2
1,6 a 3,6
1,2 a 2,8
1,4 a 2,6
1,7 a 3,6
Mulheres mg/dl
2,1 a 3,7
2,2 a 4,2
1,7 a 3,7
1,5 a 2,7
1,4 a 3,0
1,7 a 3,6
* Para obter valores em mg/l, multiplicar os mg/dl por 10 ** mg/l = µg/ml *** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os mg/dl por 185 ou os µg/ml por 18,5
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Hemólise. Lipemia.
Método:
Radioimunensaio.
Interpretação:
AUMENTO: gravidez, hipotireoidismo, hepatite,
infância, excesso familiar hereditário, porfiria aguda,
colagenoses, mieloma. Drogas: tamoxifeno,
estrógenos, contraceptivos, heroína, perfenazina.
DIMINUIÇÃO: hipertireoidismo, hiperandrogenismo,
glicocorticóides, anabolizantes, cirrose, deficiência
familiar hereditária, hipoalbuminemia, S. nefrótica,
má nutrição, acromegalia. Drogas: fenitoína,
salicilatos, fenilbutazona, sulfoniluréia, clofibrato,
halofenato.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.geocities.com/bioquimicaplicada/hormone/resumohormone4h.htm
GLUCAGON
CBHPM 4.03.05.36-8
AMB 28.05.101-7/99
Fisiologia:
Peptídeo.
Massa molecular = 3.482,8 g/mol
Hormônio polipeptídeo produzido nas células alfa das
ilhotas de Langerhans do pâncreas e também em
células espalhadas pelo trato gastrintestinal. São
conhecidas várias formas de glucagon, sendo que a
forma biologicamente ativa tem 29 aminoácidos.
A palavra glucagon deriva de [gluco], glucose
(glicose) e [agon], agonista, ou agonista para a
glicose. Sua ação mais conhecida é aumentar a
glicemia, contrapondo-se aos efeitos da insulina. O
glucagon age na conversão do ATP (trifosfato de
adenosina) a AMP-cíclico, composto importante na
iniciação da glicogenólise, com imediata produção e
liberação de glicose pelo fígado. Quando estimulado,
o glucagon pode causar gliconeogênese,
glicogenólise, proteólise e lipólise.
Em condições normais, a ingestão de glicose suprime
a secreção de glucagon. Há aumento dos níveis
séricos de glucagon durante o jejum. A secreção de
glucagon é estimulada por aminoácidos e alguns
peptídeos gastrintestinais; sua secreção é inibida pela
somatostatina e por ácidos graxos livres.
Material Biológico:
Plasma com EDTA + Trasylol®.
Coleta:
5 ml de sangue total em tubo com EDTA + Trasylol®, refrigerado.
Separar o plasma em centrífuga refrigerada ou em caçapas previamente acondicionadas com gelo e congelar imediatamente.
Armazenamento:
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Transportar em gelo seco a quase –80ºC
Valor Normal:
Adultos
Crianças
Sangue Cordão
1 dia
2 dias
3 dias
4 a 14 dias
40,0 a 130,0 pg/ml
até 215,0 pg/ml
até 240,0 pg/ml
até 400,0 pg/ml
até 420,0 pg/ml
até 148,0 pg/ml
* pg/ml = ng/l ** Para obter valores em pmol/l, multiplicar os pg/ml por 0,2871
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas 24 horas precedentes à coleta.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
Método:
Radioimunoensaio com I.
Interpretação:
AUMENTO: recém-nascidos, glucagonoma, diabetes
mellitus.
DIMINUIÇÃO: ocasionalmente no diabetes mellitus,
raramente na hipoglicemia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GONADOTROFINA CORIÔNICA BETA
BETA GCH
CBHPM 4.07.12.32-0
CBHPM 4.03.05.76-7
Sinonímia:
beta HCG. ß-HCG. Human Chorionic Gonadotropin.
beta GCH. ß-GCH. Subunidade beta do GCH. Cadeia
beta. Gonadotropina Coriônica Humana.
Fisiologia:
O Hormônio coriônico gonadotrópico é uma
glicoproteína sintetizada pelas células sincício-
trofoblásticas de Langhans nas vilosidades coriais da
placenta.
Massa molecular = 36 kDa.
O HCG é formado de duas subunidades: uma cadeia
alfa idêntica às dos outros hormônios hipofisários LH,
FSH e TSH e uma cadeia beta responsável pela sua
atividade hormonal. Pequenas variações estruturais
na ß-GCH podem fazê-la funcionar como TSH e
causar hipertireoidismo como no caso de DD.
trofoblásticas: mola hidatiforme e coriocarcinoma.
A produção da ß-GCH, estimada em cultura de
células, é de 10-5 = (0,00001) mU/célula/24 horas.
Meia-vida (t½) biológica média deste hormônio = 20 horas. Mais informações sob o título "Gravidez".
Material Biológico:
Soro. Liquor.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Anotar a DUM ou o mês de gestação se for o caso.
A paciente precisa ser perfeitamente identificada.
Documento com fotografia é imprescindível. Se não
houver, registrar a imagem com vídeo-câmara ou
apor impressão digital à ficha de coleta.
0,5 ml de liquor.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 6 dias.
Congelar a -20ºC para períodos maiores.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
CEA, Alfa feto proteína.
Valor Normal:
SORO
Homens
Mulheres
Gravidez positiva
Gravidez muito incipiente ou negativa
IDADE GESTACIONAL
1ª semana (a contar do dia presumido da fecundação)
2ª semana (última semana antes da falha menstrual)
3ª semana (primeira semana após a falha menstrual)
4ª semana
5ª semana
6ª semana
7ª semana
8ª semana
mU/ml
até 7,0
superior a 30,0
inferior a 30,0
inferior a 1,1
1,1 a 38,9
9,0 a 130,0
72,0 a 2.600,0
850,0 a 20.800,0
4.000,0 a 100.200,0
11.500,0 a 130.000,0
110.000,0 a 289.000,0
Obs.: após a 8ª semana os valores são oscilantes e
não servem para avaliar a idade gestacional
devendo-se preferir a avaliação através de Estrona,
Estradiol ou Estriol.
LIQUOR: Indetectável
* mU/ml = mUI/ml = mIU/ml = U/l = UI/l = IU/l
** 1 Unidade Internacional (U, IU ou UI) corresponde a 0,1 mg da ß-GCH padrão internacional
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Descongelamentos repetidos.
DROGAS:
Pregnyl®. Choragon®. Canabinóides. Anticoncepcionais injetáveis.
Método:
Fluorimetria. ELISA
Interpretação:
Diagnóstico precoce da gravidez. Marcador tumoral
para cânceres não-trofoblásticos.
A partir do 10º dia de fecundação (24º ao 26º dia do
ciclo) os níveis de ß-GCH duplicam em cada 1,5 a 2,5
dias durante as 8 primeiras semanas para cada
placenta. Por isso, fetos múltiplos apresentam
aumento muito mais acentuado. Até a 8ª semana,
para feto único, o tempo de gestação pode ser
avaliado pela equação:
onde: semana = semana de gestação ± 1 ßGCH = última taxa em mUI/ml r² = 0,979 (coeficiente de determinação)
A queda da taxa de ß-GCH após aborto, parto ou cirurgia obedece à equação:
onde: ßGCH = taxa atual esperada (2ª coleta), ßGCHcir = taxa na ocasião do aborto, parto ou cirurgia (1ª coleta), e = número "e", base dos logaritmos naturais horas = número de horas decorridas entre as duas coletas de sangue.
Obs.:
# na trissomia do cromossomo 21 os níveis de ß-GCH
ficam anormalmente elevados (ao redor do dobro do
esperado) em relação ao tempo de gestação e ao
número de fetos.
A fecundação pode ocorrer até cinco dias após uma
relação desprotegida. Portanto, não se deve
considerar a data da relação como sendo a data da
concepção. Deve-se, pois, confiar muito mais nas
medições por ultra-som para fins cronológicos da
gravidez.
“FALSO-POSITIVO”: pode ocorrer no caso de teste
Positivo seguido de microaborto ao redor do 14º dia
após a fecundação simulando uma menstruação.
FALSO-POSITIVO: reação cruzada com LH,
interferência medicamentosa, “ß-GCH fantasma” *.
FALSO-NEGATIVO: teste feito demasiado precoce
(uma repetição 7 dias após deve dar Positivo),
interferência medicamentosa.
* O “ß-GCH fantasma” ocorre quando se dá uma
interação anormal entre algum reagente do teste e a
amostra de soro da paciente. Suspeita-se desta
condição quando o teste no soro continua Positivo
diante da certezade não existir gravidez nem tumor
do trato genital. Esta condição pode ser descartada
fazendo-se um teste de gravidez na urina que então
deve dar Negativo.
LIQUOR: Certos tumores do SNC de linhagem
celular germinativa neural podem ser ativamente
secretores de ß-GCH. A positividade faz da ß-GCH um
marcador tumoral complementar útil.
QUADRO DE APLICAÇÕES ONCOLÓGICAS
ÓRGÃO-ALVO:
Avaliação da terapêutica
Monitoramento
Prognóstico
Metátases
Diagnóstico
“Screening”
TESTÍCULO
++++
++++
+++
+
++
-
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GONADOTROFINA CORIÔNICA BETA LIVRE
BETA GCH LIVRE
Sinonímia:
Free beta HCG. ß-GCH Livre.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 6 dias.
Congelar a -20ºC. Não estocar em freezer tipo frost-free. para períodos maiores.
Evitar descongelamentos repetidos.
Exames Afins:
alfa-fetoproteína. Estriol livre.
Valor Normal:
semana de gestação
13ª
14ª
15ª
16ª
17ª
18ª
19ª
20ª
21ª
22ª
ng/ml
27,5 a 78,6
16,5 a 47,0
12,5 a 35,8
9,9 a 28,2
8,0 a 23,0
6,9 a 19,8
6,1 a 17,3
5,4 a 15,5
5,0 a 14,3
4,7 a 13,5
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Interferentes:
Descongelamentos repetidos.
DROGAS: Pregnyl®. Choragon®. Canabinóides.
Método:
Imunofluorométrico.
Interpretação:
LAUDO EXPLICATIVO PARA CADA CASO.
Triagem pré-natal de:
S. de Down (trissomia do cromossomo 21),
Anencefalia e Espinha bífida.
QUADRO DE APLICAÇÕES ONCOLÓGICAS
ÓRGÃO-ALVO:
Avaliação da terapêutica
Monitoramento
Prognóstico
Metátases
Diagnóstico
“Screening”
TESTÍCULO
++++
++++
+++
+
++
-
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GORDURA FECAL
SUDAN III
CBHPM 4.03.03.17-9
CBHPM 4.03.03.05-5
AMB 28.03.007-9
Sinonímia:
Pesquisa QUALITATIVA de gorduras fecais.
Sudan III.
Dosagem QUANTITATIVA de gorduras fecais.
Lípides fecais. Teste de Van de Kamer.
Material Biológico e Coleta:
QUALITATIVO: 10 g de fezes.
QUANTITATIVO: fezes completas de três dias seguidos após dieta gordurosa.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Prova da D-Xilose.
Valor Normal:
QUALITATIVO: Negativo
QUANTiTATIVO:
Normal
Gordura na dieta de 24 horas:
60 a 100 g/24h
menos de 50 g/24h
até 65 mg gordura/g de fezes
até 6 g/24 horas
até 5 g/24 horas
Preparo do Paciente:
QUALITATIVO: Dispensa preparo. O paciente precisa
alimentar-se normalmente com a dieta que esteja lhe
causando o distúrbio digestivo.
QUANTITATIVO: Durante 3 dias seguidos,
acrescentar à alimentação habitual:
3 colheres de sopa de azeite de oliva,
2 colheres de sopa de creme de leite,
1 colher de sopa de manteiga e
2 fatias de queijo prato tipo lanche.
Interferentes:
Metamucil®, Bário, Bismuto, Antiespasmódicos.
Xenical®. Sulfato de ferro. Supositórios.
Dieta com mais de 100 g de fibras por dia.
Método:
Qualitativo: SUDAN III.
Quantitativo: Van de Kamer.
Interpretação:
Positivo nas esteatorréias: insuficiência pancreática
e/ou biliar, trânsito acelerado a partir de duodeno,
condições psicossomáticas, giardíase, medicamentos
irritantes do intestino.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GRADIENTE A-a
A-a DO2
Sinonímia:
A-a Gradient. Gradiente Alvéolo-arterial. Diferença de
oxigênio Alvéolo-arterial. A-a DO2.
Material Biológico:
Sangue arterial heparinizado.
Coleta:
3 ml de sangue arterial total heparinizado, coletado sem bolha de ar na seringa.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 e +8ºC, até no máximo uma
hora após a coleta. Após esse tempo, o exame não
tem mais utilidade clínica (o pH diminui, o pCO2
aumenta e o pO2 diminui), devendo ser feito em nova
amostra de sangue.
Exames Afins:
Gasometria. Anion Gap. Ionograma.
Valor Normal:
Limite do valor normal esperado:
A-a DO2 <= [4 + (idade/4)] mmHg
A-a DO2 < 20 mmHg se o resultado for superior
* Para transformar mmHg em kPa, multiplicar os mmHg por 0,133
Preparo do Paciente:
Eliminar imediatamente qualquer bolha de ar que
haja na seringa. Espetar a agulha numa rolha de
borracha. Fazer o exame dentro de 15 minutos. Se
não for possível, guardar em geladeira por, no
máximo, 1 hora. Informar a hora da coleta, a
temperatura axilar do paciente e a dosagem da
última hemoglobina (ou pedir Eritrograma). Informar,
também, a altitude e/ou a pressão atmosférica do
local da coleta.
Método:
pHmetria e gasometria com eletrodos seletivos.
Interpretação:
Exame indicado na alcalose respiratória para
diagnóstico diferencial da hipóxia:
AUMENTO: Insuficiência cardíaca congestiva, asma,
pneumonia, pneumotórax, "shunt" venoso-arterial
intrapulmonar ou intracardíaco, má difusão dos gases
na membrana alveolar, distúrbio de ventilação-
perfusão.
NORMAL: Sepse, hiperventilação, encefalopatia, hepatopatia (cirrose).
Para cálculo da A-a DO2 aplica-se a fórmula:
onde: AaDO2 = Diferença A-a em mmHg %O2ar = % de oxigênio no ar inspirado Patm = Pressão atmosférica em mmHg pO2 = Pressão parcial do oxigênio arterial em mmHg pCO2 = Pressão parcial do CO2arterial em mmHg Obs.: 760 mmHg = 1 atm (atmosfera) 1 atm = 1013,25 mb (milibárias) 1 atm = 101325 Pa (Pascal) 1 atm = 1013,25 hPa (hectoPascal)
* Para obter valores em mb ou hPa, multiplicar os mmHg por 1,33322 ** Para obter valores em mmHg, multiplicar os mb ou hPa por 0,75006 *** Para obter valores em Pa, multiplicar os mb ou hPa por 100
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://medcalc3000.com/
Gradiente de Albumina Soro-Ascite
SAAG
Sinonímia:
SAAG. Serum-Ascites Albumin Gradient. GASA. Gradiente de Albumina Soro-Ascite.
Material Biológico:
Líquido ascítico.
Soro.
Coleta:
0,5 ml de líquido ascítico e 0,5 ml de soro.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 72 horas.
Para períodos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Valor Normal:
A simples presença de líquido ascítico já é patológica.
Portanto, não existe um "normal" para a albumina
ascítica.
Albumina no soro: 3,39 a 5,41 g/dl
GASA = Albumina sérica – Albumina ascítica
Preparo do Paciente:
Jejum não é necessário.
Método:
Verde de bromocresol automatizado.
Interpretação:
PERITÔNIO NORMAL:
HIPERTENSÃO PORTAL (GASA >ou= a 1,1 g/dl)
1. Congestão hepática (Proteína total >2,5 g/dl):
insuficiência cardíaca congestiva, pericardite
constritiva, insuficiência tricúspide, S. de Budd-Chiari,
D. venosa oclusiva.
2. Hepatopatia: cirrose, hepatite alcoólica,
insuficiência hepática fulminante, metástases
hepáticas maciças, fibrose hepática, esteatose
hepática aguda da gravidez.
3. Oclusão de veia porta.
HIPOALBUMINEMIA (GASA < 1,1 g/dl): S. nefrótica,
enteropatia com perda de proteínas, má nutrição
severa com anasarca.
OUTRAS CONDIÇÕES (GASA < 1,1 g/dl): ascite
quilosa, ascite pancreática, ascite biliar, ascite
nefrogênica, ascite urinária, mixedema (GASA >ou=
1,1 g/dl), D. ovariana.
PERITÔNIO AFETADO(GASA < 1,1 g/dl)*:
Infecções: peritonite bacteriana, peritonite
tuberculosa, peritonite fúngica, peritonite associada a
HIV.
Condições malignas: carcinomatose peritonial,
mesotelioma primário, pseudomixoma peritonial,
metástases hepáticas maciças, carcinoma
hepatocelular.
Outras condições: febre familiar do mediterrâneo,
vasculite, peritonite granulomatosa, peritonite
eosinofílica.
* podem existir "ascites mistas" em que uma ascite
por hipertensão portal é complicada por um processo
secundário como uma infecção. Nesses casos, o
GASA é >ou= a 1,1 g/dl.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://medcalc3000.com/
GRAM, COLORAÇÃO DE
BACTERIOSCÓPICO PELO GRAM
CBHPM 4.03.10.06-0
AMB 28.10.009-3
Sinonímia:
Bacterioscópico pelo Gram. Coloração de Gram.
Hans Christian J. Gram = bacteriologista
dinamarquês, 1853-1938, que padronizou a coloração
que leva o seu nome.
Fisiologia:
Esta coloração permite subdividir as bactérias em
dois grandes grupos: as designadas Gram+
(positivas), que têm a capacidade de reter o primeiro
corante usado (cristal violeta), e as Gram-
(negativas) que não conseguindo reter o primeiro
corante, adquirem a cor do segundo, após a lavagem
com o solvente orgânico. Este fato se deve à
diferença na espessura da camada de peptidoglicano
existente na parede bacteriana. Assim, a camada
espessa das Gram+, depois de colapsar sob o efeito
desidratante do etanol, não permite a saída do
corante, um complexo formado pelo cristal violeta e
pelo iodo; contrariamente, a camada fina das Gram-
mesmo colapsada não evita a saída do corante
ficando a célula incolor, e por isso a necessidade de
usar um segundo corante contrastante - a safranina
ou a fucsina.
Material Biológico:
Secreção. Pus. Sangue. Urina. Fezes.
Coleta:
Coletar o material com swab ou alça de platina estéril
e fazer esfgregaços em lâmina de vidro
rigorosamente isenta de outras bactérias.
Armazenamento:
Manter seco e à temperatura ambiente.
Exames Afins:
Cultura. Antibiograma. BAAR. Exame a fresco.
Interpretação:
O resultado Gram+ ou Gram-
precisa ser coerente com a(s) bactéria(s) isolada(s)
das culturas.
O conhecimento prévio da característica tintorial da
bactéria permite escolher um antibiótico mais
adequado para a terapêutica preliminar da infecção.
Após o resultado da cultura e do antibiograma pode-se decidir, conforme a suscetibilidade, continuar ou
mudar o antibiótico.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GRAVIDEZ, TESTE URINÁRIO DE
BETA GCH - URINA
CBHPM 4.03.05.75-9
AMB 28.05.074-6
Sinonímia:
Teste urinário de gravidez. Beta GCH urinário. Teste
imunocromatográfico para presença de ß-GCH na
urina. Gravindex®. Pregnosticon®. "All-in®". ß-HCG.
Galli-Mainini = prova obsoleta de gravidez
efetuada em sapos machos.
Aschheim-Zondek = prova obsoleta de gravidez
efetuada em camundongos fêmeas.
Friedman-Lapham = prova obsoleta de gravidez
efetuada em coelhas.
Fisiologia:
A fecundação costuma ocorrer ao redor do 14º dia do
ciclo. Sete ou oito dias após (21º ou 22º dia do
ciclo), o óvulo inicia a sua implantação no
endométrio# através do processo chamado
"nidação". Nos dias seguintes começa a se
estabelecer a circulação útero-placentária e as células
sincício-trofoblásticas (que virão a ser o córion)
começam então a produção de gonadotrofina
coriônica (ß-GCH ou ß-HCG). Três ou quatro dias
depois (25º ou 26º dia do ciclo ou 2 a 4 dias antes
da falha menstrual), a ß-GCH já é detectável no soro
da mãe, embora ainda em taxas muito baixas.
Na urina, a positividade precoce do teste depende de
três fatores:
1 - da sensibilidade do teste,
2 - da densidade urinária e
3 - do número de dias de atraso menstrual.
Assim, um teste com sensibilidade de 25 mU/ml já
pode dar positivo na urina a partir do 3º ou 4º diade
atraso menstrual. À medida que a sensibilidade do
teste diminui (50 a 250 mU/ml), o número de dias de
atraso menstrual necessário para dar o teste positivo,
aumenta. Testes menos sensíveis como os de 250
mU/ml podem requerer duas semanas de atraso
menstrual para se positivarem.
# quando o óvulo não se fixa no endométrio, temos
a gravidez chamada "ectópica".
Mais informações sob o título "Gonadotrofina
coriônica beta".
Material Biológico:
Urina de paciente perfeitamente identificada.
Coleta:
Uma amostra de 20 ml de urina do jato médio da
primeira micção do dia, coletada sob testemunho e
rigorosa identificação da paciente, ou
alíquota de 20 ml urina de 24 horas coletada em
domicílio (quando interessa quantificar a ß-GCH em
casos de mola hidatiforme).
Informar o volume total de urina das 24 horas.
Armazenamento:
Urina de 24 horas: manter em geladeira, sob refrigeração entre +2 a +8°C.
Exames Afins:
Gonadotrofina coriônica beta no soro.
Valor Normal:
"Positivo" ou "Reagente" indica a presença de ß-GCH
na urina em concentração igual ou acima do limiar de
sensibilidade do teste.
"Negativo" ou "Não reagente" indica a ausência de
ß-GCH na urina ou a sua presença em concentração
abaixo do limiar de sensibilidade do teste empregado.
Preparo do Paciente:
Não beber líquidos exageradamente na véspera, para não diluir demasiadamente a urina.
Interferentes:
Drogas: Pregnyl®. Choragon®. Canabinóides. Amostra de urina com identidade fraudada.
Método:
Imuno-aglutinação com partículas de látex ou imuno-cromatografia.
Interpretação:
POSITIVO:
Mulheres: gravidez normal, gravidez ectópica, mola
hidatiforme, coriocarcinoma gestacional,
corioepitelioma.
Homens: tumor de células germinativas testiculares
não seminomatosas, uso de ß-GCH injetável.
ATENÇÃO: o laboratório precisa precaver-se contra
tentativas de fraude em relação à identidade da
amostra de urina oferecida para teste. Principalmente
nos casos de admissão e demissão de emprego,
polêmicas sócio-familiares e extorções planejadas
contra o próprio laboratório. Embora embaraçoso, as
amostras de urina coletadas no laboratório precisam
ser testemunhadas a fim de prevenir troca dolosa de
amostras. Quanto a amostras trazidas de fora,
convém dividi-las transferindo uma pequena alíquota
para um tubinho de ensaio que será lacrado com
identificação e assinatura do portador e congelada
para eventual contraprova. Em casos suspeitos de
possível fraude, é preferível testar a ß-GCH no soro
após rigorosa identificação da paciente.
FALSO-POSITIVO: reação cruzada com LH,
interferência medicamentosa (clorpromazina, outros
derivados fenotiazínicos, suplementos hormonais),
hematúria, proteinúria, infecção urinária, hepatite.
FALSO-NEGATIVO: teste feito demasiado precoce
(repetir após 7 dias), urina diluída demais (por
poliúria ou intencionalmente), interferência
medicamentosa.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
GRUPOS SANGÜÍNEOS
SISTEMAS SANGÜÍNEOS
Sinonímia:
Tipagem sangüínea. Grupos sangüíneos. Sistemas sangüíneos.
Fisiologia:
Os grupos sangüíneos, através de suas características
individuais são classificados em SISTEMAS, cada qual
herdado por mediação de um cromossomo particular.
Até agora reconhecem-se ao menos 15 sistemas
diferentes:
SISTEMA : ALELOS 1 - AB0 : A, B, 0, AB 2 - Rhesus : C, D, E, c, e 3 - Kell : K, k 4 - Duffy : Fya, Fyb # 5 - Kidd : Jka, Jkb 6 - MNS : M, N, S, s 7 - P : P1, P2 8 - Lutheran : Lua, Lub 9 - Lewis : Lea, Leb 10- I : I, i
e outros # populações que não possuem o antígeno Duffy são geneticamente resistentes ao Plasmodium vivaxe à malária causada pelo mesmo.
Material Biológico:
Sangue com EDTA.
Coleta:
3,0 ml de sangue total.
Armazenamento:
Se não for realizado no mesmo dia, conservar o material até no máximo 24 horas entre +4 e +8ºC, sem contato direto com o gelo.
Exames Afins:
Coombs Indireto. Painel de hemácias.
Preparo do Paciente:
Jejum não é obrigatório.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://focosi.altervista.org/blood.html