Dengue IgG
ARBOVIROSE IgG
CBHPM 4.03.06.79-8
AMB 28.06.255-8/99
Sinonímia:
Anticorpos antidengue. Flavivirus. Flaviviridae.
DENV-1 a 4. Dengue virus 1 a 4.
Arbovirus = Arthropod-borne virus. Vírus
transmitidos por artrópodos. Febre quebra-ossos.
ICVTdB 00.026.0.01.013
Fisiologia:
Taxonomia: Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus,
Espécie Dengue virus 1 a 4. (Sorotipos DEN1, DEN2,
DEN3 e DEN4).
RNAvirus com envelope.
MOSQUITO TRANSMISSOR:
Taxonomia:Reino Eukaryotae, Filo Metazoa, Subfilo
Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Diptera, Família
Culicidae, Gênero Aedes, Subgênero Stegomya,
Espécie aegypti.
Obs.: o corpo deste mosquito é preto com listras
claras com tamanho de 5 a 7 mm (fora as patas), as
patas também apresentam listras claras e no tórax
exibe uma "lira" com duas "cordas" de onde lhe vem
o nome Aedes (de aedo, poeta grego que se fazia
acompanhar de uma lira). Extremamante espertas, as
fêmeas hematófagas picam de manhã até as 10
horas e à tarde a partir das 16 até escurecer, com
preferência por pés e tornozelos e não "cantam"
como os mosquitos com hábitos noturnos. Para
transmitir a Dengue é preciso que estejam
contaminadas, seja por terem se alimentado de
sangue de paciente com a viremia, seja por terem
nascido de ovos oriundos de fêmea contaminada.
Voam no máximo a 2 m de altura e podem se
distanciar até 1 km. Vivem, em média, 30 dias,
podendo picar até 300 pessoas, pôr mais de 300
ovos dos quais uns 120 nascem, sendo a metade de
fêmeas.
Período de incubação: varia de 3 a 15 dias, sendo,
em média, de 5 a 6 dias. A imunidade homóloga
(IgG) é permanente para um mesmo sorotipo.
Material Biológico e Coleta:
1,0 ml de soro.
Amostra única é utilizada para demonstrar a
exposição ao vírus. Amostras do mesmo paciente
coletadas em datas diferentes e testadas emparelhadas servem para mostrar a soro-conversão.
Armazenamento:
O soro se conserva até 5 dias refrigerado entre +2 a +8ºC
Para períodos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Valor Normal:
IA (Índice de Anticorpos) *
Índice até 0,90
Índice de 0,91 a 1,09
Índice acima de 1,09
Índice entre 1,10 e 2,00
Índice acima de 2,00
Não reagente ou Negativo
"borderline" #
Reagente ou Positivo
Sugestivo de primoinfecção
Sugestivo de reinfecção
* IA = Índice de Anticorpos: obtém-se pela relação:
onde: IA = Índice de Anticorpos D.O.paciente = Densidade Óptica da amostra do paciente D.O.cut-off = Densidade Óptica do cut-off
# deve ser retestado junto com amostra coletada 2 a 3 semanas depois ou testar a IgM.
Preparo do Paciente:
Jejum desnecessário.
Interferentes:
Hemólise e lipemia.
Imunidade cruzada (heteróloga).
Método:
ELISA. EIA.
A técnica detecta anticorpos simultaneamente contra os 4 sorotipos de Dengue.
Obs.: o método de Fixação de Complemento, modernamente abandonado, não é recomendado por falta de sensibilidade e de especificidade.
Interpretação:
A Dengue é causada por qualquer um dos quatro sorotipos de Flavivirus transmitido por mosquitos vetores Aedes aegyptie Aedes albopictus.
Os anticorpos antidengue contra determinado sorotipo não conferem imunidade contra um outro sorotipo.
Nas infecções primárias, anticorpos IgM podem ser detectados a partir de 5 ou 6 dias após o início dos sintomas, e os IgG a partir de 14 dias. Os sintomas da dengue começam a aparecer após um período de incubação de 5 a 8 dias.
INTERPRETAÇÃO CONJUNTA DE IgG E IgM:
IgG Reagente com IgM Não reagente significa
presença de IgG e imunidade pregressa.
IgG Reagente com IgM Reagente significa presença
de IgG e de IgM com imunidade e infecção recente
que pode ser a primeira ou uma segunda infecção
aguda.
IgG Não reagente com IgM Não reagente significa
ausência de IgG e IgM e ausência de imunidade.
IgG Não reagente com IgM Reagente significa
presença de IgM de primoinfecção aguda recente.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.panbio.com/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=33
DENGUE IgM
ARBOVIROSE IgM
CBHPM 4.03.06.79-8
AMB 28.06.255-8/99
Sinonímia:
Anticorpos antidengue. Flavivirus. Flaviviridae DENV-1 a 4. Dengue virus 1 a 4.
Arbovirus = Arthropod-borne virus. Vírus transmitidos por artrópodos. Febre quebra-ossos.
ICTVdB 00.026.0.01.013
Fisiologia:
Taxonomia: Família Flaviviridae, Gênero Flavivirus.
Espécie Dengue virus 1 a 4. (Sorotipos DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4).
RNAvirus com envelope.
MOSQUITO TRANSMISSOR:
Taxonomia: Reino Eukaryotae, Filo Metazoa, Subfilo
Arthropoda, Classe Insecta, Ordem Diptera, Família
Culicidae, Gênero Aedes, Subgênero Stegomya,
Espécie aegypti.
Obs.: o corpo deste mosquito é preto com listras
claras com tamanho de 5 a 7 mm (fora as patas), as
patas também apresentam listras claras e no tórax
exibe uma "lira" com duas "cordas" de onde lhe vem
o nome Aedes (de aedo, poeta grego que se fazia
acompanhar de uma lira). Extremamante espertas, as
fêmeas hematófagas picam de manhã até as 10
horas e à tarde a partir das 16 até escurecer, com
preferência por pés e tornozelos e não "cantam"
como os mosquitos com hábitos noturnos. Para
transmitir a Dengue é preciso que estejam
contaminadas, seja por terem se alimentado de
sangue de paciente com a viremia, seja por terem
nascido de ovos oriundos de fêmea contaminada.
Voam no máximo a 2 m de altura e podem se
distanciar até 1 km. Vivem, em média, 30 dias,
podendo picar até 300 pessoas, pôr mais de 300
ovos dos quais uns 120 nascem, sendo a metade de
fêmeas.
Período de incubação: varia de 3 a 15 dias, sendo,
em média, de 5 a 6 dias. A imunidade homóloga
(IgG) é permanente para um mesmo sorotipo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro. Amostra única é utilizada para demonstrar a exposição recente ao vírus.
Armazenamento:
O soro se conserva até 5 dias refrigerado entre +2 a +8ºC
Para períodos maiores, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Evitar descongelamentos repetidos.
Valor Normal:
IA (Índice de Anticorpos) *
Índice até 0,90
Índice de 0,91 a 1,09
Índice acima de 1,09
Não reagente
"Borderline" #
Reagente
* IA = Índice de Anticorpos: obtém-se pela relação:
onde: IA = Índice de Anticorpos D.O.paciente = Densidade Óptica da amostra do paciente D.O.cut-off = Densidade Óptica do cut-off
# deve ser retestado junto com amostra coletada 2 a 3 semanas depois ou testar a IgM.
Preparo do Paciente:
Jejum desnecessário.
Interferentes:
Hemólise e lipemia.
Imunidade cruzada (heteróloga).
Método:
ELISA. EIA.
A técnica detecta simultaneamente anticorpos contra os 4 sorotipos de Dengue.
Obs.: o método de Fixação de Complemento, modernamente abandonado, não é recomendado por falta de sensibilidade e de especificidade.
Interpretação:
A Dengue é causada por qualquer um dos quatro
sorotipos de Flavivirus transmitido por mosquitos
vetores Aedes aegyptie Aedes albopictus. Os
anticorpos antidengue contra determinado sorotipo
não conferem imunidade contra um outro sorotipo.
Nas infecções primárias, anticorpos IgM podem ser
detectados a partir de 5 ou 6 dias após o início dos
sintomas e os IgG a partir de 14 dias. Os sintomas da
dengue começam a aparecer após um período de
incubação de 5 a 8 dias após o contágio.
INTERPRETAÇÃO CONJUNTA DE IgG e IgM: Ver na página Dengue IgG.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ICTdb
http://www.panbio.com/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=33
DENSIDADE URINÁRIA
PESO ESPECÍFICO URINÁRIO
Sinonímia:
Peso específico urinário.
Material Biológico:
Urina da manhã ou amostra determinada pelo médico assistente.
Coleta:
10 ml de urina.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC
Exames Afins:
Osmolaridade e osmolalidade urinária.
Valor Normal:
Urina Normodensa
Urina Hiperdensa
Urina Hipodensa
d = 1,015 a 1,025
d > 1,025
d < 1,015
Preparo do Paciente:
Dispensa preparo.
Método:
Urodensímetro, refratômetro clínico ou tira reagente, gravimetria com picnômetro.
Interpretação:
Não confundir as expressões Normodensa,
Hiperdensa e Hipodensa que só se referem
fisicamente à densidade urinária, com as expressões
Hiperstenúria, Hipostenúria e Isostenúria que
representam processos patológicos.
Hiperstenúria: densidade anormalmente alta com
concentração de solutos por perda ou privação de
água.
Hipostenúria: densidade anormalmente baixa devido
à incapacidade dos túbulos renais concentrarem a
urina. Nefrite crônica.
Isostenúria: alteração da função renal produzindo
urina com densidade igual à do filtrado glomerular
(1,010 a 1,011).
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DESIDROGENASE LÁCTICA
DHL
CBHPM 4.03.01.72-9
AMB 28.01.065-5
Sinonímia:
DHL. LDH. Desidrogenase láctica. Dehidrogenase láctica. Deshidrogenase láctica ou lática.
Lactodesidrogenase.
LD. Lactate Dehydrogenase.
EC 1.1.1.27
Fisiologia:
A DHL é uma enzima citoplasmática tetramérica que
tem 5 isoenzimas chamadas LD1, LD2, LD3, LD4 e LD5.
Embora todas as 5 isoenzimas sejam encontradas em
todos os tecidos, em ordem % decrescente, elas são
mais freqüentes nos seguintes:
LD1 ou H4 : miocárdio, eritrócitos, rins. LD2 ou H3M : rins, miocárdio, eritrócitos. LD3 ou H2M2 : baço, pulmões, rins. LD4 ou HM3 : baço, pulmões, rins. LD5 ou M4 : fígado, músculos esqueléticos, pulmões.
α αα α-HBDH= 2-HBDH = Desidrogenase alfa-hidroxibutírica = LD1 a sua dosagem se encontra atualmente em desuso.
EC 2.2.4.3
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro.
Armazenamento:
Conservar a amostra em temperatura ambiente se for analisada no mesmo dia e refrigerada entre +2 a +8°C se for analisada no dia seguinte.
Exames Afins:
TGO, TGP, CPK.
Valor Normal:
Adultos
Crianças de até 6 meses
de 7 a 17 meses
de 18 meses a 10 anos
de 11 a 17 anos
100 a 190 U/l
280 a 475 U/l
275 a 615 U/l
225 a 590 U/l
185 a 425 U/l
* Para obter valores em µkat/l, dividir as U/l por 60 ** meia-vida (t½) biológica média da isoenzima Iso-1 = LD1 = H4 = 113 horas
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Método:
Piruvato-lactato automatizado em UV a +37ºC
Determinação conjunta das 5 isoenzimas.
Interpretação:
AUMENTO: hepatite, cirrose, icterícia obstrutiva,
anemias megaloblástica, falciforme e hemolítica
severa; carcinoma metastático, leucemia aguda,
leucemia crônica granulocítica, infarto do miocárdio,
doença renal, infarto pulmonar, proteinose alveolar
pulmonar, crescimento, gravidez, esmagamento e
destruição muscular, pancreatite aguda, acidente
vascular cerebral.
A atividade mínima de uma 2ª determinação desta enzima pode ser obtida aplicando a equação:
AEMi = Atian × e(−0,0061×h)
onde: AEMi = Atividade Enzimática Mínima (atual) Atian = Atividade anterior e = número "e", base dos logaritmos naturais h = horas decorridas entre as duas coletas de sangue.
Se a 2ª determinação der um resultado menor que a AEMi, uma das duas determinações está incorreta ou não é do mesmo paciente.
ISOENZIMAS DA DESIDROGENASE LÁCTICA
(Eletroforese em gel de agarose)
Valor Normal:
FRAÇÃO
LD1 ou H4
LD2 ou H3M
LD3 ou H2M2
LD4 ou HM3
LD5 ou M4
FAIXA PERCENTUAL
16,0 a 31,0 %
29,0 a 42,0 %
17,0 a 26,0 %
6,0 a 12,0 %
3,0 a 17,0 %
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.chem.qmul.ac.uk/iubmb/enzyme/EC1/1/1/27.html
DESIPRAMINA
NORPRAMIN®
CBHPM 4.03.02.12-1
Sinonímia:
Cloridrato de desipramina.
Nomes comerciais: Norpramin®.
Fisiologia:
Cloridrato de 5-[3-(metilamino)propil]-10,11- diidro-5H-dibenzo [ß,1-azepina].
Fórmula molecular = C18H22N2.HCl
Massa molecular = 302,8468 g/mol
A Desipramina é um antidepressivo tricíclico com
amina secundária, metabólito da Imipramina, que
tem sido utilizado no tratamento de depressão, dor
de origem neuropática, enurese funcional infantil, S.
do pânico e distúrbios fóbicos.
É um inibidor da recaptação da noradrenalina.
Material Biológico:
Soro ou plasma com heparina ou EDTA.
Coleta:
3,0 ml de soro ou plasma. Não empregar tubos com
gel separador! A coleta é feita pela manhã ou em
outro horário, logo antes da tomada da próxima dose
do medicamento. Esta amostra representa o ponto
mínimo da concentração diária no soro do paciente.
Convém o paciente tomar o medicamento
adequadamente conforme prescrição médica durante
ao menos quinze dias antes da dosagem. Pode ser
coletado a qualquer hora se houver suspeita de
intoxicação.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Valor Normal:
Nível terapêutico
Nível “borderline”
Nível tóxico
75,0 a 300,0 ng/ml
300,1 a 400,0 ng/ml
acima de 400,0 ng/ml
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Tubo com gel separador. Material à temperatura ambiente.
Método:
HPLC. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
Interpretação:
A dosagem é necessária ao monitoramento e
otimização da dose terapêutica e à prevenção da
intoxicação.
Para um controle terapêutico adequado é
recomendado dosar conjuntamente a Imipramina.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DHEA
DEIDROEPIANDROSTERONA
CBHPM 4.07.12.21-4
AMB 28.05.021-5
Sinonímia:
Deidroepiandrosterona. Deidroisoandrosterona.
Androstenolona. Prasterona.
Fisiologia:
3-ß-hidroxi-5-androsten-17-ona.
Fórmula molecular = C19H28O2
Massa molecular = 288,431 g/mol
A DHEA circulante provém principalmente das
adrenais. Produzida num ritmo ligeiramente inferior
ao SDHEA com o qual ela é perifericamente
convertível, a DHEA, por não se ligar a proteínas, tem
uma meia-vida (t½) biológica muito mais curta
apresentando concentrações plasmáticas quase cem
vezes menores. O seu efeito androgênico é fraco,
mas pode servir como precursor de andrógenos mais
potentes.
Material Biológico:
Soro ou plasma com EDTA.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de plasma com EDTA.
Informar sexo, idade, DUM e mês de gestação se for o caso.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC para até 24 horas.
Congelado a -20ºC conserva-se até 2 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Cortisol, Androstenediona, Testosterona, SDHEA, Cromatografia de andrógenos urinários.
Valor Normal:
DHEA
HOMENS
MULHERES
Grávidas
Pós-menopausa
CRIANÇAS
Prematuros
De termo até 1 semana
2 semanas a 11 meses
1 a 5 anos
6 a 12 anos
Tanner II e III ♂
Tanner II e III ♀
Tanner IV e V ♂
Tanner IV e V ♀
BASAL
1,80 a 12,50 ng/ml
1,30 a 9,80 ng/ml
1,35 a 8,10 ng/ml
1,40 a 5,00 ng/ml
até 33,43 ng/ml
até 7,61 ng/ml
0,26 a 5,85 ng/ml
0,09 a 0,42 ng/ml
0,11 a 1,55 ng/ml
0,25 a 3,00 ng/ml
0,69 a 6,05 ng/ml
1,00 a 4,00 ng/ml
1,65 a 6,90 ng/ml
* ng/ml = µg/l ** Para obter valores em ng/dl, multiplicar os ng/ml por 100 *** Para obter valores em µmol/l, multiplicar os ng/ml por 0,003467 **** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 3,4674
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas 24 horas precedentes à coleta.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
DROGAS:
Aumento: clomifeno, ACTH, cetoconazol.
Diminuição:danazol, andrógenos, contraceptivos
orais, anabolizantes, ampicilina (durante a gravidez).
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
Esteróide de origem adrenal, marcador de
hiperprodução androgênica pelas glândulas adrenais
(acne, hirsutismo e virilização).
O DHEA sofre grandes variações circadianas. Duplica
seu valor próximo à ovulação. De um dia para outro
pode variar 10% no homem e 20% na mulher.
AUMENTO: tumor de adrenal, D. de Cushing,
hiperplasia adrenal congênita, adrenarca prematura,
esquizofrenia, obesidade.
DIMINUIÇÃO: D. de Addison, anorexia nervosa,
vasectomia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DHEA ESTIMULADO POR ACTH
17 OHP ESTIMULADO POR ACTH
CBHPM 4.07.12.21-4
AMB 28.05.014-2
Sinonímia:
Estímulo de ACTH para DHEA Teste de liberação de
DHEA após estímulo com ACTH. Estímulo de ACTH
para DHEA.
Fisiologia:
ATENÇÃO: este teste só pode ser executado após
importação da tetracosactida hexacetato
(corticotrofina sintética correspondente aos 24
primeiros aminoácidos do ACTH), Cortrosyn®,
Synacthene® ou Synacthen® da Novartis Pharma
SAS, pois o produto não existe mais no mercado
brasileiro.
Combinar os detalhes com o Laboratório.
Observação de 20/11/2001.
Material Biológico:
Soro ou plasma com EDTA.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de plasma com EDTA.
Informar sexo, idade, DUM e mês de gestação se for o caso.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC para até 24 horas.
Congelado a -20ºC conserva-se até 2 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Cortisol, Androstenediona, Testosterona, SDHEA, Cromatografia de andrógenos urinários.
Valor Normal:
DHEA
HOMENS
MULHERES
CRIANÇAS
2 semanas a 11 meses
1 a 5 anos
6 a 12 anos
Tanner II e III ♂
Tanner II e III ♀
Tanner IV e V ♂
Tanner IV e V ♀
APÓS 60 min.
5,45 a 18,45 ng/ml
5,45 a 18,45 ng/ml
0,18 a 14,55 ng/ml
0,21 a 0,98 ng/ml
0,34 a 3,20 ng/ml
0,62 a 3,90 ng/ml
0,95 a 8,85 ng/ml
1,95 a 5,10 ng/ml
3,25 a 14,60 ng/ml
* ng/ml = µg/l ** Para obter valores em ng/dl, multiplicar os ng/ml por 100 *** Para obter valores em µmol/l, multiplicar os ng/ml por 0,003467 **** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 3,4674
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas
24 horas precedentes à coleta.
Manter o paciente deitado, em venoclise, durante uns
30 minutos antes de iniciar o teste. Coletar a amostra
basal e anotar a hora. Em seguida, injetar EV, 36 µg
de tetracosactida por kg de peso, no limite de 250 µg
(0,250 mg)
(tetracosactida = Synacthene®## = ACTH sintético)
diluindo a dose a ser injetada em 5 ml de soro
fisiológico. Cronometrar. Coletar as demais amostras
aos 30, 60 e 90 minutos. Um teste mais simples pode
ser feito com duas amostras: a basal e a de 60
minutos.
## Para o teste imediato (rápido) e preciso utilizar o
Synacthene® de curta duração. Synacthene retard®
(de ação prolongada) só serve para o teste retardado
e segue outro protocolo.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
DROGAS:
Aumento: clomifeno, ACTH, cetoconazol.
Diminuição: danazol, andrógenos, contraceptivos
orais, anabolizantes, ampicilina (durante a gravidez).
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
Esteróide de origem adrenal, marcador de
hiperprodução androgênica pelas glândulas adrenais
(acne, hirsutismo e virilização).
O DHEA sofre grandes variações circadianas. Duplica
seu valor próximo à ovulação. De um dia para outro
pode variar 10% no homem e 20% na mulher.
AUMENTO: tumor de adrenal, D. de Cushing,
hiperplasia adrenal congênita, adrenarca prematura,
esquizofrenia, obesidade.
DIMINUIÇÃO: D. de Addison, anorexia nervosa,
vasectomia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DHEA URINÁRIO
DEIDROEPIANDROSTERONA URINÁRIA
CBHPM 4.07.12.21-4
AMB 28.05.021-5
Sinonímia:
Deidroepiandrosterona urinária.
Deidroisoandrosterona. Androstenolona. Prasterona.
Fisiologia:
3-ß-hidroxi-5-androsten-17-ona.
Fórmula molecular = C19H28O2
Massa molecular = 288,431 g/mol
A DHEA circulante provém principalmente das
adrenais. Produzida num ritmo ligeiramente inferior
ao SDHEA com o qual ela é perifericamente
convertível, a DHEA, por não se ligar a proteínas, tem
uma meia-vida (t½) biológica muito mais curta
apresentando concentrações plasmáticas quase cem
vezes menores. O seu efeito androgênico é fraco,
mas pode servir como precursor de andrógenos mais
potentes.
Material Biológico:
Urina de 24 horas.
Coleta:
Coletar todo o volume urinário de 24 horas,
mantendo o frasco em geladeira entre +2 a +8ºC.
Medir o volume de 24 horas, homogeneizar a urina
para dissolver qualquer precipitação, aliquotar 50 ml
e congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Informar sexo, idade, DUM e mês de gestação se for o caso.
Armazenamento:
Congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Cortisol, Androstenediona, Testosterona, SDHEA, Cromatografia de andrógenos urinários.
Valor Normal:
DHEA
HOMENS
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina
MULHERES
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina
URINA de 24 horas
6,14 a 132,84 µg/dl
98,30 a 1.062,72 µg/24 horas
24,0 a 1.640,0 µg/g Creatinina
2,27 a 40,88 µg/dl
36,40 a 327,04 µg/24 horas
13,0 a 730,0 µg/g Creatinina
* Para obter valores em ng/ml, multiplicar os µg/dl por 10 ** Para obter valores em µmol/l, multiplicar os µg/dl por 0,03467 *** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os µg/dl por 34,674
Preparo do Paciente:
Vida normal.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas 24 horas precedentes à coleta.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
DROGAS:
Aumento: clomifeno, ACTH, cetoconazol. Diminuição: danazol, andrógenos, contraceptivos
orais, anabolizantes, ampicilina (durante a gravidez).
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
Esteróide de origem adrenal, marcador de
hiperprodução androgênica pelas glândulas adrenais
(acne, hirsutismo e virilização).
O DHEA sofre grandes variações circadianas. Duplica
seu valor próximo à ovulação. De um dia para outro
pode variar 10% no homem e 20% na mulher.
AUMENTO: tumor de adrenal, D. de Cushing,
hiperplasia adrenal congênita, adrenarca prematura,
esquizofrenia, obesidade.
DIMINUIÇÃO: D. de Addison, anorexia nervosa,
vasectomia.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DIAZEPAM + NORDIAZEPAM
N-DESMETILDIAZEPAM
CBHPM 4.03.01.74-5
AMB 28.01.067-1
Sinonímia:
N-desmetildiazepan. Nordiazepam. Diazepan.
Benzodiazepina.
Nomes comerciais: Ansilive®, Calmociteno®,
Compaz®, Valium®, Kiatrium®, Letansil®, Noan®,
Dienpax®, Somaplus®, Diazetard®, Dialong®.
Fisiologia:
Diazepam
7-cloro-1,3-diidro-1-metil-5-fenil-2H-1,4-benzodiazepina-2-ona.
Fórmula molecular = C16H13ClN2O
Massa molecular = 284,746 g/mol
Ansiolítico.
Meia-vida (t½) biológica = 15 a 60 horas.
N-Desmetildiazepam ou Nordiazepam
(metabólito ativo)
7-cloro-1,3-diidro-5-fenil-2H-1,4-benzodiazepina-2-ona.
Massa molecular = C15H11ClN2O
Massa molecular = 270,746 g/mol
Meia-vida (t½) biológica = 30 a 90 horas.
Material Biológico:
Soro ou plasma.
Coleta:
2,0 ml de soro ou plasma.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC
Valor Normal:
Diazepam
Nível terapêutico
Nível tóxico
100 a 1.000 ng/ml
superior a 5.000 ng/ml
* Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 3,5119 ** Para obter valores em µmol/l, multiplicar os ng/ml por 0,003512
N-desmetildiazepam
Nível terapêutico
120 a 1.000 ng/ml
Preparo do Paciente:
QUESTIONÁRIO PARA O PACIENTE:
1) Nome do paciente
2) Idade, sexo, altura e peso corporal
3) Medicação usada (nome comercial)
4) Concentração usada
5) Quando iniciou o tratamento
6) Horário em que tomou a última dose
7) Horário da coleta
Método:
HPLC.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DIGOXINA
LANOXIN®
CBHPM 4.03.01.75-3
AMB 28.01.069-8
Sinonímia:
Cardioglicosídeo. Digitálico.
Marcas comerciais: Digoxina®. Lanoxin®.
Fisiologia:
Taxonomia: Família Scrophulariaceae, Gênero
Digitalis, Espécie lanata.
Obs.: a Digitalis purpureafornece a Digitoxina, que
difere da Digoxina por ter uma OH a menos no C-12.
12-ß-hidroxidigitoxina
Fórmula molecular = C41H64O14
Massa molecular = 780,949 g/mol
Ligação protéica: 20 a 40 %
Meia-vida (t½) biológica:
Adultos : 30 a 40 horas
Crianças: 18 a 36 horas
RN : 35 a 70 horas
Bioaproveitamento: 60 a 70 %
Volume de distribuição (l/kg): 7,1
na Insuf. Card. Congestiva: 5,0
A Digoxina se liga à face externa da subunidade alfa
da bomba de Na+ e K+ inibindo sua atividade. Assim,
bloqueando ativamente a extrusão de Na+ da célula,
a concentração de Na+ intracelular aumenta. Esse
acúmulo de Na+ na superfície interna da membrana
celular atrapalha o transporte de Ca++, pois ao
reduzir o gradiente eletroquímico do Na+, reduz
também a atividade do contratransporte de Na+ e
Ca++. O acúmulo conseqüente de Ca++ no citoplasma
celular gera um incremento no suprimento de Ca++ intracelular que ativa as proteínas contráteis do
músculo cardíaco, aumentando seu inotropismo.
Material Biológico:
Soro.
Coleta:
1,0 ml de soro em tubo seco SEM gel separador.
Anotar a hora da coleta e a dose e hora da última
tomada de digoxina.
A coleta deve ser feita imediatamente antes da
tomada da próxima dose ou, ao menos, 6 horas após
a tomada da última.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC por até 7 dias.
Para conservação até 2 meses, congelar a -20ºC.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Sódio, Potássio, Magnésio, Cálcio, Gasometria, Gradiente A-a, Digitoxina.
Valor Normal:
Para soro coletado ao menos
6 horas após a última
dose de Digoxina
Faixa terapêutica
Faixa "borderline"
Faixa tóxica
0,80 a 2,09 ng/ml
2,10 a 2,40 ng/ml
2,41 a 8,70 ng/ml
* Para obter valores em nmol/l, multiplicar os ng/ml por 1,2805
Preparo do Paciente:
Jejum não obrigatório.
Interferentes:
Gel separador: aumenta os resultados em 30 %.
Método:
Quimioluminescência.
Substrato: adamantildioxetanofosfato.
Interpretação:
A determinação da Digoxina é útil para:
a) esclarecer se os sintomas do paciente são devidos
a uma cardiopatia intrínseca ou à intoxicação
digitálica.
b) saber que tipo de digitálico o paciente está
tomando; nesse caso, também pode ser necessário
determinar a Digitoxina.
c) avaliar a dose ingerida em pacientes com história
obscura.
d) documentar casos de sub ou de sobredigitalização.
e) na monitoração da resposta tóxica em pacientes
com miocardiopatia associada a hipocalemia,
hipomagnesemia, hipercalcemia, hipóxia e alcalose.
f) na prevenção da sobredigitalização em pacientes
com insuficiência renal.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DIIDROTESTOSTERONA
DHT
CBHPM 4.07.12.22-2
AMB 28.05.023-1
Sinonímia:
DHT. Androstanolona. Stanolona. 5 DHT.
5-alfa-diidrotestosterona. 5-α-diidrotestosterona
Fisiologia:
17-ß-hidroxi-5-α-androstan-3-ona.
Fórmula molecular = C19H30O2 Massa molecular = 290,447 g/mol
A Testosterona é transformada em 5-alfa-diidrotestosterona (DHT) sob ação enzimática da 5-alfa-redutase, nos folículos pilosos, na próstata, nos
testículos, nas supra-renais e no fígado, sendo a sua
atividade enzimática dependente dos níveis
circulantes dos andrógenos.
A DHT é um esteróide 2 a 3 vezes mais androgênico
que a testosterona.
Material Biológico:
Soro ou plasma com EDTA.
Coleta:
1,0 ml de soro ou de plasma com EDTA.
Informar sexo, idade, DUM e mês de gestação se for o caso.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 e +8ºC para até 24 horas. Congelado a -20ºC conserva-se até 6 meses.
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Exames Afins:
Testosterona total, Testosterona livre, DHEA, SDHEA, Androstenediona, Cromatografia de andrógenos urinários.
Valor Normal:
HOMENS
Sangue cordão
1 a 6 meses
7 meses a 5 anos
6 e 7 anos
8 e 9 anos
10 e 11 anos
12 a 14 anos
15 a 17 anos
Adultos
Tanner II e III
Tanner IV e V
MULHERES
Sangue cordão
1 a 6 meses
7 meses a 5 anos
6 e 7 anos
8 e 9 anos
10 e 11 anos
12 a 14 anos
15 a 17 anos
Adultas
Tanner II e III
Tanner IV e V
até 80,0 pg/ml
120,0 a 850,0 pg/ml
10,0 a 70,0 pg/ml
10,0 a 70,0 pg/ml
10,0 a 40,0 pg/ml
20,0 a 50,0 pg/ml
90,0 a 190,0 pg/ml
190,0 a 510,0 pg/ml
250,0 a 750,0 pg/ml
30,0 a 330,0 pg/ml
220,0 a 750,0 pg/ml
até 50,0 pg/ml
até 50,0 pg/ml
10,0 a 20,0 pg/ml
10,0 a 50,0 pg/ml
30,0 a 90,0 pg/ml
40,0 a 120,0 pg/ml
70,0 a 190,0 pg/ml
40,0 a 120,0 pg/ml
50,0 a 300,0 pg/ml
50,0 a 190,0 pg/ml
30,0 a 300,0 pg/ml
DHT LIVRE
HOMENS
MULHERES
0,62 a 1,10 %
0,47 a 0,68 %
1,55 a 8,25 pg/ml
0,23 a 2,04 pg/ml
* pg/ml = ng/l ** ng/ml = µg/l *** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os pg/ml por 0,003443 **** Para obter valores em ng/dl, multiplicar os pg/ml por 0,01 ***** Para obter valores em ng/ml, multiplicar os pg/ml por 0,001
Preparo do Paciente:
Jejum de 4 ou mais horas. Água ad libitum.
Não administrar radioisótopos in vivoao paciente nas 24 horas precedentes à coleta.
Interferentes:
Hemólise, lipemia, icterícia.
Presença de radioisótopos circulantes.
Descongelamentos repetidos.
Reação cruzada de anticorpos com a testosterona.
DROGAS:
Aumento: barbitúricos, cimetidina, clomifeno,
estrógenos, contraceptivos orais, rifampicina,
fenitoína.
Diminuição: andrógenos, digoxina, dietiletilbestrol,
danazol, glicocorticóides, spironolactona, tioridazina,
fenotiazida, tetraidrocanabinol, cetoconazol,
finasterida.
Método:
Radioimunoensaio com 125I.
Interpretação:
Avaliação de processos androgênicos, hirsutismo,
pseudo-hermafroditismo masculino, deficiência de
5-α redutase.
AUMENTO: hirsutismo, S. anovulatória crônica, alta
atividade de 5-α redutase.
DIMINUIÇÃO: hipogonadismo, deficiência de
5-α redutase (S. de Opitz ou tipo II de Wilson),
drogas que reduzem a atividade da 5-α redutase
como a finasterida.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.questdiagnostics.com/brand/business/files/ped_chan.pdf
DÍMERO D QUANTITATIVO
DDE
CBHPM 4.03.04.90-6
Sinonímia:
D Dímero Quantitativo. DDE.
Obs.: Dímero D Semi-quantitativo : ver PDF – Produtos de Degradação da Fibirina.
Fisiologia:
A coagulação, ativada por uma lesão vascular, gera
trombina. Esta transforma uma proteína plasmática
solúvel, o fibrinogênio, em fibrina. E esta é
posteriormente degradada pelo sistema fibrinolítico
em PDF (Produtos de Degradação da Fibrina)
precoces e tardios. Esses PDF precoces inicialmente
são fragmentos grandes de 350 a 2.000 kDa, mas
posteriormente são reduzidos a fragmentos tardios
menores de 240 kDa chamados Dímeros D. Os
fragmentos dos PDF, chamados produtos de
degradação X, Y, D e E são resultantes da ação
proteolítica da plasmina.
Os Dímeros D são pois dois desses fragmentos D
unidos entre si por uma ligação covalente,
resultantes da ação do Fator XIIIa sobre os
monômeros de fibrina em presença de cálcio.
A presença de Dímero D no plasma de um paciente é
prova de uma fibrinólise consecutiva à ativação do
Fator XIII da coagulação.
Material Biológico:
Plasma citratado.
Coleta:
Coletar sangue em citrato de sódio a 3,2 ou 3,8 %.
Centrifugar a 3.000 rpm (rotações por minuto)
imediatamente após a coleta. Transferir o plasma
sobrenadante para tubo plástico contendo 100 UIC
de aprotonina, correspondentes a 10 µl de Trasylol®
a 500.000 (UIC, UIK ou TIU)/50 ml (Trasylol® =
aprotonina bovina = anti-plasmina).
(UIC = Unidades Inibidoras de Calicreína; UIK =
Unidades Inibidoras de Kalicreína; TIU = Trypsin
Inhibiting Units).
Enviar 1,0 ml de plasma para análise.
Informar medicamentos utilizados pelo(a) paciente,
principalmente anticoagulantes.
Armazenamento:
Congelar imediatamente a -20ºC ou, de preferência, em gelo seco a -80ºC
Não estocar em freezer tipo frost-free.
Precisa chegar ao setor técnico em temperatura inferior a -4ºC
Exames Afins:
PDF. Produtos de Degradação da Fibrina.
Valor Normal:
Quantitativo (ELISA): 68 a 494 ng/ml
Interferentes:
Não é recomendado o uso de plasma descongelado antes de chegar à técnica. Hemólise.
Método:
Quantitativo: ELISA
Interpretação:
Em pacientes com baixa probabilidade pré-teste de
trombose, níveis de Dímero D inferiores a 400 ng/ml
apresentam alto valor preditivo negativo para
trombose venosa profunda (TVP).
AUMENTA: coagulação intravascular disseminada
(CIVD), cirrose alcoólica, certos cânceres,
septicemias, hepatites, trombose venosa profunda
(TVP), embolia pulmonar, pré-eclâmpsia, infarto
agudo do miocárdio, aterosclerose, colite ulcerativa
ativa, senescência, gravidez e pós-cirurgia.
DIMINUI: terapia anticoagulante oral com warfarina
ou com heparina.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DISMORFISMO ERITROCITÁRIO
CBHPM 4.03.11.10-4
AMB 28.13.047-2
Sinonímia:
Hemácias dismórficas. Pesquisa de acantócitos ou codócitos.
Não confundir com crenócitos ou equinócitos.
Fisiologia:
Hemácias dismórficas são hemácias deformadas que
tiveram de atravessar uma membrana, por
diapedese, para atingirem a urina.
Não confundir com dimorfismo que significa “duas
formas”. Polimorfismo significa “várias formas”.
Assim:
Hemácias normais + anormais = dimorfismo.
Hemácias isomórficas são hemácias deformadas ou não, mas todas iguais.
Material Biológico:
Urina recente.
Coleta:
Amostra isolada de 30 ml de urina do jato médio da 2ª micção da manhã, após retenção da urina por 2 a 4 horas na bexiga.
Armazenamento:
Refrigerar a amostra entre +2 a +8ºC por até 4 horas. Após esse tempo o resultado não é mais fidedigno: se, por um lado, há lise de hemácias por efeito hiperosmótico da urina, pelo outro, a desidratação interna dos glóbulos pelo mesmo motivo, pode fazer aumentar o número de hemácias pseudo-dismórficas.
Exames Afins:
Urina tipo I. Provas de função renal.
Valor Normal:
Negativo
Positivo
Hemácias dismórficas
inferior a 5.000/ml
igual ou superior a 5.000/ml
Método:
Exame microscópico direto por contraste de fase.
Interpretação:
Diagnóstico diferencial das hematúrias glomerulares e pós-glomerulares.
Hematúria glomerular:
Dismorfismo eritrocitário positivo.
Proteinúria igual ou maior a 5,0 g/24 h
Microalbuminúria de 30 a 300 mg/24 h
Cilindros hemáticos presentes.
Hematúria pós-glomerular:
Isomorfismo ou dimorfismo eritrocitário mas sem
hemácias dismórficas (dismorfismo negativo).
Proteinúria inferior a 5,0 g/24 h
Microalbuminúria inferior a 30 mg/24 h
Cilindros hemáticos ausentes.
Obs.: este teste só deve ser solicitado após certeza
da presença de hematúria > 5.000/ml num exame de
Urina tipo I.
HEMATÚRIAS GLOMERULARES
Proliferativas:
Crescêntica, Lúpica, Membranoproliferativa,
Nefropatia IgA (D. de Berger), Proliferativa
mesangial, Púrpura de Henoch-Schönlein.
Não-proliferativas:
Alterações vasculares, Nefrite hereditária progressiva,
Nefropatia membranosa, Nefroesclerose.
Membrana basal:
S. de Alport.
HEMATÚRIAS PÓS OU NÃO-GLOMERULARES
Causas hematológicas/defeito plaquetário, Corpo
estranho/cateteres, Fístula arteriovenosa/trombose
veia renal, Hemangioma vesical/renal, Hematúria de
exercício, Hipertrofia prostática,
Infecções/tuberculose, Más formações renais/cistos,
Causas metabólicas/hipercalciúria/hiperuricosúria,
Causas medicamentosas/anticoagulantes,
Nefrolitíase, Obstrução de trato urinário,
Queimaduras, Tabagismo, Trauma
abdominal/cirurgias, Tumores.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
http://www.pncq.org.br/pdfs/projeto3600002003.pdf
http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v41n2/a05v41n2.pdf
DISSULFETO DE CARBONO
ÁCIDO 2-TIO-TIAZOLIDINA-4-CARBOXÍLICO
CBHPM 4.03.13.08-5
AMB 28.15.007-4
Sinonímia:
Ácido 2-tio-tiazolidina-4-carboxílico. TTCA. CS2.
Fisiologia:
O Dissulfeto de Carbono é empregado na fabricação
de sulfeto de carbono, na produção de viscose, rayon
(seda artificial), sais de amônia, tetracloreto de
carbono, tinturas, defensivos agrícolas, tubos
eletrônicos a vácuo, vidro, tintas, esmaltes, vernizes,
seus removedores e solventes, tecidos, cola de
borracha, preservativos, parasiticidas e inseticidas.
Empregado também na lavagem a seco, na
galvanização, fumigação de grãos e no
processamento de azeite, enxofre, bromo, cera,
graxas e iodo.
TTCA:
Massa molecular = 163,2205 g/mol
Fórmula molecular = C4H5NO2S2
Material Biológico:
Urina.
Coleta:
Alíquota de 20 ml de urina de final de jornada de trabalho. Evitar a primeira jornada da semana.
Valor Normal:
Ácido 2-tio-tiazolidina-4-carboxílico:
Não expostos
Expostos: IBMP §
até 1 mg/g Creatinina
até 5 mg/g Creatinina
Interferentes:
Ingestão de couve-flor e repolho.
Método:
HPLC.
Interpretação:
Este indicador biológico é capaz de indicar uma
exposição ambiental acima do Limite de Tolerância,
mas não possui, isoladamente, significado clínico ou
toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem
está associado a um efeito ou disfunção de qualquer
sistema biológico.
(NR-7 - Portaria nº 24 de 29/12/94 - DOU de 30/12/94).
§ Índice Biológico Máximo Permitido
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DOPAMINA
CBHPM 4.07.12.17-6
CBHPM 4.03.11.05-8
Sinonímia:
o-hidroxitiramina. DOPA descarboxilada.
Fisiologia:
Massa molecular = 153,1799 g/mol
Fórmula molecular = C8H11NO2
A Dopamina, junto com a Epinefrina e a
Norepinefrina, pertence ao grupo dos
neurotransmissores catecolaminérgicos. A sua síntese
é feita a partir da fenilalanina.
Está presente no sistema nervoso central e está
localizada nos gânglios da base (núcleo caudado e
lentiforme). Tudo sugere que a dopamina pode ter
funções diferentes de mero precursor de
norepinefrina.
Material Biológico:
Soro e/ou urina.
Coleta:
1,0 ml de soro e/ou alíquota de 50 ml de urina de 24 horas. Informar o volume total de 24 horas.
Exames Afins:
Epinefrina, Norepinefrina, VMA, Catecolaminas, Metanefrinas.
Valor Normal:
SORO
Adultos
Adultos
DOPAMINA
3 a 15 anos
DOPAMINA
Deitado (pg/ml)
até 200,0
até 10,0
até 60,0
Método I
De pé (pg/ml)
Método II
até 20,0
URINA
1 dia a 6 meses
7 a 11 meses
1 a 2 anos
Adultos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
3 a 8 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
9 a 12 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
13 a 17 anos
Alíquota
Por 24 horas
Por Creatinina ♂
Por Creatinina ♀
107 a 2.180 µg/g Creatinina
96 a 2.441 µg/g Creatinina
86 a 1.861 µg/g Creatinina
3,25 a 60,00 µg/dl
52,0 a 480,0 µg/24 horas
12,70 a 740,74 µg/g Creatinina
18,57 a 1.071,43 µg/g Creatinina
5,33 a 106,38 µg/dl
51,0 a 378,0 µg/24 horas
29,94 a 3.039,51 µg/g Creatinina
30,80 a 3.546,10 µg/g Creatinina
4,05 a 83,58 µg/dl
51,0 a 474,0 µg/24 horas
17,75 a 1.416,54 µg/g Creatinina
21,88 a 1.547,70 µg/g Creatinina
3,21 a 88,97 µg/dl
51,0 a 645,0 µg/24 horas
13,82 a 1.186,21 µg/g Creatinina
17,42 a 1.434,93 µg/g Creatinina
* pg/ml = ng/l ** Para obter valores em nmol/l, multiplicar os pg/ml por 0,0065283 *** Para obter valores em µmol/24 horas, multiplicar os µg/24 horas por 0,0065283
Método:
HPLC.
Interpretação:
Útil no diagnóstico do neuroblastoma.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com
DOXEPINA E NORDOXEPINA
SINEQUAN®
CBHPM 4.03.01.37-0
Sinonímia:
Cloridrato de doxepina. Cloridrato de nordoxepina.
Cloridrato de desmetildoxepina
Nomes comerciais: Sinequan. Adapin®.
Fisiologia:
Cloridrato de 11-[16H]-[3-(dimetilamino)-propilideno]dibenzo[b,e]oxepina
Fórmula molecular = C19H21NO.HCl
Massa molecular = 315,8419 g/mol
A Doxepina é um antidepressivo tricíclico com amina
terciária que tem sido utilizado no tratamento de
depressão, dor de origem neuropática, enurese
funcional infantil, S. do pânico e distúrbios fóbicos.
É um inibidor da recaptação da noradrenalina.
Cloridrato de (11-[16H]-[3-(metilamino)-propilideno]dibenzo[b,e]oxepina
Fórmula molecular = C18H19NO.HCl
Massa molecular = 301,8151 g/mol
A Noroxepina é um antidepressivo tricíclico com
amina secundária, metabólito da Doxepina, que
também tem sido utilizado no tratamento de
depressão, dor de origem neuropática, enurese
funcional infantil, S. do pânico e distúrbios fóbicos.
É um inibidor da recaptação da noradrenalina.
Material Biológico:
Soro ou plasma com heparina ou EDTA.
Coleta:
3,0 ml de soro ou plasma. Não empregar tubos com
gel separador! A coleta é feita pela manhã ou em
outro horário, logo antes da tomada da próxima dose
do medicamento. Esta amostra representa o ponto
mínimo da concentração diária no soro do paciente.
Convém o paciente tomar o medicamento
adequadamente conforme prescrição médica durante
ao menos quinze dias antes da dosagem. Pode ser
coletado a qualquer hora se houver suspeita de
intoxicação.
Armazenamento:
Refrigerar entre +2 a +8ºC para até 5 dias.
Valor Normal:
Nível terapêutico
Nível “borderline”
Nível tóxico
30,0 a 150,0 ng/ml
150,1 a 500,0 ng/ml
acima de 500,0 ng/ml
* ng/ml = µg/l ** Para obter valores em nmol/l de Doxepina, multiplicar os ng/ml por 0,003166 *** Para obter valores em nmol/l de Nordoxepina, multiplicar os ng/ml por 0,003313
Interferentes:
Hemólise. Lipemia. Tubo com gel separador. Material à temperatura ambiente.
Método:
HPLC. Cromatografia Líquida de Alta Eficiência.
Interpretação:
A dosagem é necessária ao monitoramento e
otimização da dose terapêutica e à prevenção da
intoxicação.
Para um controle terapêutico adequado é
recomendado dosar conjuntamente a Nordoxepina.
Sitiografia:
E-mail do autor: ciriades@yahoo.com